Nesta
quinta-feira, 25, a comunidade do Malaquias inicia o tríduo festivo em honra de
sua querida padroeira, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, este ano refletindo o
tema, “Com Maria, serva do Senhor aprendemos a servir na alegria do Evangelho.”
Abertura acontece logo mais às 19h, com a Celebração Eucarística na capela a
ela dedicada e terá como noiteiros, as comunidades, amanhã, sexta-feira, 26,
será a noite do Terço dos Homens e no sábado, 27, também às 19h, o encerramento
festivos com a Celebração Eucarística.
Conheça
mais sobre a devoção a Mãe do Socorro,
“Fazei que todo o mundo a conheça”. A história da devoção à Mãe do
Perpétuo Socorro tomou grandes proporções a partir dessa frase, proferida pelo
Papa Pio IX, em 1866, no momento em que ele confiou aos Missionários
Redentoristas a missão de torná-la conhecida e amada em todo o mundo.
O quadro
A datação do ícone é controversa, sendo que uns a situam entre os
séculos X e XI, outros no começo do século XV. Sua festa é celebrada em 27 de
junho.
Antes de ser entregue aos filhos de Santo
Afonso Maria de Ligório (Redentoristas), o quadro ícone da devoção à Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro peregrinou por diferentes destinos. Segundo uma
antiga inscrição colocada ao lado do ícone com um resumo histórico da imagem, a
origem deste quadro é da Ilha de Creta, no Mar Egeu. Uma tradição do século XVI
conta que um comerciante roubou um quadro da Virgem muito venerado em uma
igreja na Ilha de Creta, escondeu-o no meio da bagagem e embarcou para o
Ocidente com a intenção de vendê-lo.
Durante a viagem, desencadeou-se uma terrível tempestade. Mas,
graças a Deus e à Virgem, o navio conseguiu chegar ao porto desejado. Um ano
depois, em Roma, o comerciante adoeceu gravemente e procurou acolhida na casa
de um amigo. Na hora da morte, contou-lhe o segredo e pediu que colocasse a
Imagem em alguma igreja. O amigo prometeu, mas morreu também sem cumprir a
promessa, já que sua esposa sempre se recusara a desprender-se do belo quadro.
Aparição
Mais tarde, a Santíssima Virgem apareceu para uma menina de seis
anos, filha da mulher que guardava o quadro, pedindo que ela avisasse à mãe e
ao avô que o quadro de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocado em
uma igreja dedicada a São Mateus, localizada entre as igrejas de Santa Maria
Maior e São João de Latrão. E assim aconteceu.
No entanto, anos depois, veio a guerra e, com ela, a destruição
quase total da igreja e do mosteiro. Em 1798, os Agostinianos, que cuidavam do
local, se mudaram para uma igreja perto dali e levaram o quadro, que ficou
esquecido.
A redescoberta
Em janeiro de 1855, os Redentoristas compraram, em Roma, a
residência chamada “Villa Caserta”. Seria a casa central de sua congregação
missionária, que já estava implantada na Europa Ocidental e na América do
Norte. Justamente naquela área encontravam-se as ruínas da Igreja de São
Mateus, destruída pela guerra.
Os Redentoristas queriam conhecer tudo o que dizia respeito à sua
nova propriedade. Por isso, ficaram muito contentes quando, em 1863, um padre
jesuíta perguntou durante um sermão: “Quem sabe onde foi parar um quadro de
Maria que esteve na Igreja de São Mateus na rua Merulana, conhecido como Virgem
de São Mateus, e mais propriamente Perpétuo Socorro?”. Assim, retomaram as
buscas pelo quadro.
Depois de algum tempo, o Papa Pio IX determinou que o quadro
voltasse para o local desejado na aparição da Santíssima Virgem, e proferiu ao
Superior Geral dos Redentoristas que a devoção fosse levada aos quatro cantos
do mundo.
Fonte
pesquisada: www.perpetuosocorrobh.com.br
Ir.
Josevânia Alves
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