TERÇO DA DIVINA PROVIDÊNCIA

Terço da Providência

 Reza-se o Credo.
Nas contas grandes - Deus provê, Deus proverá, sua Misericórdia não faltará!
Nas contas pequenas - Mãe da Divina Providência, PROVIDENCIAI !

Oração Final

  Vinde, Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência, prestai-nos auxílio no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de bondade, agora que é grande a necessidade. Amém.

Formação sobre a Providência Divina

Pe. João Parreira, CRSP
Parte 1 CONCEITO O Catecismo da Igreja Católica afirma: "A criação tem a sua bondade e a sua perfeição próprias, mas não saiu completamente acabada das mãos do Criador" (302). Ela caminha para uma perfeição última a ser ainda atingida. Chamamos de Providência Divina as disposições pelas quais Deus conduz a sua criação para esta perfeição. O testemunho da Escritura é unânime: A solicitude da divina providência é concreta e direta, toma conta de tudo. Para a realização de seus desígnios, Deus se serve também do concurso das criaturas. Deus não somente dá às suas criaturas o existir, mas também a dignidade de agirem elas mesmas e de, assim, cooperarem no cumprimento de seu desígnio. Aos homens, Deus concede até participar livremente da sua providência, confirmando-lhes a responsabilidade de "submeter a terra e de dominá-la". (Gn 1,26-28) Se isso acontece com as criaturas, em geral, com muito mais razão, Deus se serve de Maria como colaboradora, na execução de seus planos divinos. O conceito autêntico de Providência se tem desde o Antigo Testamento, onde Deus, de maneira clara, se manifesta presente para o homem, nos momentos principais de sua existência. Os Salmos, sobretudo, cantam com reconhecimento a cuidadosa atuação de Deus com o seu povo. Israel se sente um povo privilegiado. Com a vinda de Cristo à terra, nasce uma nova confiança em Deus, uma vez que o próprio Deus se torna presente, através de seu filho, a todas as situações humanas. Cristo nos ensinou que Deus é Pai e recomendou-nos confiança em seus cuidados. E que não nos preocupássemos nem com o alimento, nem com a roupa, nem com o amanhã, pois Ele alimenta os pássaros e reveste de beleza as flores do campo. (Leiam Mt 6,25-34) Esta página do Evangelho anda bastante esquecida, lamentavelmente. As maiores preocupações das pessoas giram em torno do bem estar, saúde, dinheiro, negócios, prazeres, consumismo. Jesus pede uma entrega filial à providência do Pai celeste que cuida das mínimas necessidades de seus filhos. E Maria nos exorta a confiar no poder de seu Filho, ao dizer: "Fazei tudo o que Ele vos disser". (Jo 2,5) São Paulo também nos lembra que: "Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam". (Rom 8,28) O fato de saber que tudo concorre para o nosso bem, deve dar-nos a humilde aceitação das disposições divinas, sem rebeldia e sem desorientação, mesmo que nos pareça que as coisas não vão bem. Sabemos pelo Evangelho e pela experiência que Deus usa conosco de uma solicitude paterna que ultrapassa nossas expectativas. Ele nos livra de toda preocupação, uma vez que acreditemos nas promessas de que o Pai não pode esquecer seus próprios filhos. Entregar-se nas mãos da Divina Providência é dizer do fundo do coração: "Seja feita a vossa vontade", como rezamos no Pai Nosso. Amém.

Parte 2 MATERNIDADE DIVINA DE MARIA Maria é Mãe de Deus, portanto, Mãe da Divina Providência. Em Lc 1, 26-38, Deus veio ter com Maria, através de seu mensageiro, o Arcanjo São Gabriel, e a convida a entrar no Plano de Redenção, tornando-se a Mãe do prometido e esperado Salvador, o Messias. Maria fica meio confusa diante do anúncio e indaga como isso vai acontecer. O anjo do Senhor a tranquiliza dizendo: "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso, o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus". (Lc 1,35) Maria entendeu o suficiente para dar a resposta de fé, com a disponibilidade própria de quem crê realmente em Deus. E põe-se à disposição dEle: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se"... (Lc 1,38) Naquele momento, Maria começou a ser Mãe e Mãe de Deus! E o Filho de Deus começou a ser homem, revestido de nossa natureza. E Maria, Mãe não só de Jesus, enquanto homem, mas de Jesus, homem e Deus. O Concílio de Éfeso (431) é claro na sua expressão "teotokos" - geradora de Deus. Maria é Mãe, é geradora de Deus. Ela é realmente Mãe de Deus não por uma força de expressão ou simples atribuição piedosa. Ela não só é Mãe de Cristo enquanto Homem (assim afirmavam alguns hereges como Nestório), mas é Mãe de Jesus Homem e Deus. Se Deus é a Providência Divina, então, Maria é a Mãe da Divina Providência. O Catecismo da Igreja Católica ensina: "Denominada nos evangelhos 'a Mãe de Jesus', Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento do seu Filho, como "a Mãe do meu Senhor", como exclama Izabel, no momento da visitação. Com efeito, Aquele que Ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tronou verdadeiramente seu Filho, segundo a carne, não é outro senão o Filho eterno do Pai... A Igreja confessa que Maria é de fato Mãe de Deus." O título, Mãe de Deus, sancionado solenemente pelo concílio de Éfeso, enquanto proclama a excelsa dignidade de Maria, declara o vínculo indissolúvel que a une ao Filho de Deus feito homem. Desde essa data, em dias e lugares os mais diversos, a Igreja solenizou a maternidade divina de Maria. Mas, só em 1932, o Papa Pio XI, para recordar o XV centenário do Concílio de Éfeso, introduziu a festa da "Maternidade da Bem-aventurada Virgem" no dia 11 de outubro. A reforma do calendário romano, em 1969, estabeleceu a Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, no dia 1º de janeiro. MÃE DE DEUS - Este título que, através dos séculos, sempre justificou o culto que a Igreja dedica à Nossa Senhora. E é essa também a dignidade que lhe conferiu todos os demais privilégios: Ser a Mãe de Deus. Como Mãe de Deus, nós a contemplamos acima de todas as criaturas, elevada à dignidade mais sublime que poderíamos imaginar. Por mais que admiremos a sua grandeza, por maior que seja a veneração que lhe dedicamos, ela está acima de tudo e merece ainda muito mais pela sua glória, pela dignidade a que Deus a elevou. Maria, Mãe de Deus todo-poderoso, é associada ao seu Governo divino. A maternidade divina dá a Maria, nas suas relações conosco, a autoridade de uma Rainha, à qual o Rei diz: "meus súditos te pertencem, faze-os felizes". Que Mãe extraordinária a quem temos na sua bondade, grandeza e poder! Vamos a Ela como filhos, confiantes nos seus cuidados maternos. Amém.

Parte 3 ORIGEM DO TÍTULO E DA DEVOÇÃO A MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA Os padres barnabistas tinham duas casas em Roma, no início do século XVII. Uma na Praça Colonna, com casa e igreja dedicada a São Paulo e outra na Praça Catinara, com casa e igreja dedicada a São Carlos Borromeu. A igreja de São Paulo foi demolida, para a ampliação da Praça Colonna, por ordem do Papa Alexandre VII. Os padres queriam preservar um afresco da virgem, aí existente, levando-o para a outra residência. Anos mais tarde, ao transportar o afresco para o lugar definitivo, ele caiu e ficou inteiramente destruído. O arquiteto responsável, para compensar os padres por essa perda irreparável, doou um quadro de Scipione Pulsone, de sua propriedade, com a bela pintura da Virgem Maria, segurando nos braços o Menino e consignou-o aos religiosos, que o colocaram na capela, no interior de sua residência. Em 1610, foi canonizado São Carlos Borromeu, Arcebispo de Milão, grande amigo e incentivador da então nascente Ordem religiosa dos padres Barnabitas. Como reconhecimento ao santo, estes religiosos empreenderam a construção de uma grandiosa igreja em honra do seu benfeitor. As obras foram logo iniciadas. Após 15 anos de trabalho, os recursos se esgotaram. Em 1626, Pe. Brás Palma, superior da comunidade, religioso que alimentava profunda devoção a Virgem Santíssima, tomou a seguinte decisão: ele empreenderia uma peregrinação, a pé, ao Santuário de Nossa Senhora de Loreto, na certeza de que sua oração seria ouvida e ele obteria os recursos para terminar a construção da igreja de São Carlos, em Roma. Ao voltar da peregrinação, certamente inspirado pela Virgem Maria, procurou o Cardeal João Batista Lenie e, através de um amigo, o príncipe Carlos Barberini, confiou-lhe sua angústia em querer concluir a construção da igreja dedicada a São Carlos e não dispor dos meios necessários. O cardeal, porém, alegou que os seus recursos já estavam empenhados em outras boas obras. Padre Palma, no entanto, não desanimou. Até redobrou suas orações, insistindo junto a Maria Santíssima, na convicção de que ela deveria ser sua Providência. Em 1627, faleceu o Cardeal Lenie seus funerais foram realizados na igreja inacabada, dedicada a São Carlos, a 4 de novembro, dia de sua festa. Ao ser aberto o testamento do cardeal, qual não foi a surpresa dos religiosos que oficiavam nessa mesma igreja. Ela deixava boa parte de seus bens para o acabamento das suas obras. Graças a esse extraordinário socorro, os trabalhos foram reiniciados e, com a ajuda de outros benfeitores, em 1650, o templo estava terminado. Para conservar a memória de um benefício tão extraordinário e também perpetuar seu reconhecimento para com a a Santa Mãe de Deus, o Padre Palma escreveu minucioso relatório de tudo quanto acontecera. Aí ele proclama, repetidas vezes, Maria como sendo a doce e eficaz Providência de todos aqueles que a Ela recorrem com confiança. Convida a solicitarem sua proteção, a fim de aumentar o culto e o amor de Mãe tão boa e compassiva. O relatório de Padre Palma ficou longos anos desconhecido nos arquivos da comunidade religiosa. Quase um século depois, um religioso da mesma casa, o Padre Januário Maffetti, grande devoto de Nossa Senhora, encontrou, podemos dizer, por determinação providencial, o precioso manuscrito. Leu-o atentamente. À medida que acompanhava aquele precioso relato, impregnado de um amor tão confiante, de uma fé tão viva e de uma gratidão tão sincera para com a Mãe de Deus, sentia crescer dentro de si mesmo um ardente desejo de contribuir para a divulgação do culto a Maria, em resposta a essa clara manifestação da misericordiosa bondade da Rainha do Céu. Só podia ser a Divina Providência a fazer cair sobre suas mãos episódio tão significativo, ocorrido havia tanto tempo e já esquecido totalmente. Padre Maffetti, de um lado, percebeu o sentimento profundo de reconhecimento, manifestado pelo seu irmão, Padre Palma, que experimentou a ação providencial de Maria, á qual ele havia solicitado ajuda para a conclusão dos trabalhos de construção da igreja de São Carlos. Foi, então, que Padre Maffetti sentiu que era urgente divulgar essa clara atuação da Mãe de Deus, em favor de seus filhos. ao mesmo tempo, o religioso lembrou-se do quadro da Virgem Maria com o Menino nos braços, venerado na capela da comunidade. Imediatamente lhe veio a idéia de mandar fazer uma cópia fiel do quadro de autoria do pintor Scipione Pulsone e expô-la no corredor de passagem da residência dos religiosos para a igreja. Mas, que nome atribuir aquela figura de Maria ali retratada naquela artística tela? "MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA" foi o título que brotou espontaneamente do coração do piedoso barnabita, e ele o fixou debaixo da tela da Virgem com o Menino. Coincidência ou providência? Era o dia 13 de julho de 1732, conforme registro nas crônicas da comunidade religiosa. Nesse dia a liturgia da Igreja celebrava VI Domingo depois de Pentecostes, cujo o evangelho narra a multiplicação dos pães e dos peixinhos, com os quais o Salvador alimentou mais de 4 mil homens. Não seria esse um sinal do Céu, indicando aos fiéis que a misericordiosa Providência da Virgem Maria saberia prover, com igual bondade, as necessidades de todos os que a Ela invocassem confiantes? Este título, novo para a população romana, já era cultuado pelos filhos de Santo Antônio Maria Zaccaria. De fato, as religiosas Angélicas de São Paulo, que também têm Santo Antônio Maria como Pai, já veneravam uma imagem de Maria, em seu mosteiro de Milão, desde o início do século XVII, com o título de Mãe da Divina Providência. E o dia a ela consagrado era o VII Domingo depois de Pentecostes, no qual a coleta da missa reza: "Deus, cuja Providência jamais se engana em sua disposições..." Fiéis devotos sempre mais numerosos. Graças alcançadas aos pés de Maria, demonstravam o quanto era grato ser invocada com este título tão significativo. Com o intuito de oficializar a devoção junto à Igreja, os padres barnabitas criaram uma associação designada com o nome de Maria Mãe da Divina Providência e organizaram também um regulamento logo aprovado pelo Papa Bento XIV, em 1744. Eis o histórico do surgimento da devoção a Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, título este que tem sua fundamentação bíblica e que muito bem se aplica àquela que está essencialmente associada a ação que Deus exerce sobre todas as suas criaturas. Cabe-nos confiar a Ela todas as nossa apreensões e experimentaremos a verdadeira paz de espírito.


Parte 4 REPRESENTAÇÃO DA MÃE DA DIVINA PROVIDÊNCIA E SUA DEVOÇÃO A representação oficial da Mãe da Divina Providência é constituída por uma pintura colorida, a óleo, sobre tela. Essa pintura é de autoria de Scipione Pulsone (1545-1589). Para termos uma idéia do valor artístico dessa obra, vejamos o que diz um exímio crítico de arte, o Ghignoni: "O Gaetano soube perceber e fixar, em uma obra de arte, um momento de êxtase materno: um desses êxtases, que cada mulher que teve um filho, conhece. Soube não só exprimir aquilo que intuiu como homem, mas também aquilo que sentiu como homem piedoso, isto é, que a mulher que retrata era mais que mulher, mais que mãe, era a Virgem Mãe de Deus". Scipione Pulsone, alma contemplativa e essencialmente religiosa, jamais teria pensado que uma de suas obras iria se tornar objeto especial de veneração, por parte do povo cristão. Trata-se de uma pequena tela, destinada à sala de uma desconhecida família romana, de onde, depois, por uma curiosa intervenção de circunstâncias, chegou em uma comunidade religiosa. Daqui, depois de um tempo de exclusivo culto privado, foi lançada para a notoriedade eclesial. Eis como se expressa um religioso barnabita, P. Dubois, na descrição dessa tela: "Seria necessária a pena de artista e de um santo para dar uma idéia exata da perfeição, da celeste beleza, da graça angelical que encerra essa tela, onde a pureza da Virgem se une tão bem à ternura da Mãe. A Virgem Santa tem um vestido de púrpura e um manto azul celeste; um véu leve e transparente lhe cobre a cabeça e desce graciosamente sobre os ombros, inclinando-se um pouco à direita. Segura nos braços o Divino Menino, apertando-o amorosamente ao seio virginal, com os olhos docemente abaixados sobre a face adorável do seu Filho, o mais belo dos homens. Como são graciosos aqueles lábios tão puros da Virgem-Mãe, que esboça um sorriso celeste! E o Arrebatamento que sentimos as contemplar o encantador Menino, cujos olhos cintilantes, fixos na fisionomia de sua terna Mãe, parece querer ler seus pensamentos e seus desejos! A mão do menino na mão de sua mãe está a indicar-nos a fonte sagrada do poder de Maria, a confiança e o abandono que deve animar-nos até ela. Afeição recíproca, doce familiaridade entre Mãe e Filho, eis o que nos revela a titude de Jesus e de Maria". Um detalhe curioso, na tela de Scipione é este: A cabeça do menino, nos braços da mãe, está sem a auréola. Seria uma intenção precisa do piedoso pintor, representar cada um de nós, deixando-o sem auréola? O P. Maffetti que, em 1732, teve a iniciativa de expor uma cópia dessa tela ao público de nossa Paróquia de São Carlos em Roma, pois, até então ela era venerada na capela da comunidade religiosa, ele afirma que não foi sem o desígno providêncial que essa encantadora imagem tenha sido confiada aos Barnabitas. De fato, uma vez conhecida pelos fiéis, despertou logo a piedosa e a devoção popular, fazendo crescer a confiança e o amor para com a poderosa Provedora. O título e a sua representação agradam aos romanos, que começaram a venerá-la com devoção e a obter graças. O local foi devidamente ornamentado para a comemoração do aniversário em que o quadro havia sido ali colocado, que ocorreu em 10 de julho de 1735. Em 1742, o local foi transformado em capela e foi construido um altar fixo, onde foi celebrada a missa, pela primeira vez. A partir de então, sentiu-se a necessidade de definir litúrgica e canonicamente aquela devoção popular. No Capítulo Geral de 1747, o Supremo Geral Francisco Gaetano Sola fez a proposta de colocar toda a Ordem dos Barnabitas debaixo da especial proteção da Virgem, adotando a festa do Patrocínio de Maria, como peculiar da Ordem. O Papa Bento XIV, sabendo do crescimento da nova devoção e o bem que estava fazendo para as almas, a pedido dos Barnabitas, criou a Associação de Maria Mãe da Divina Providência, em 15 de setembro de 1744. Somente no século XIX, foi feito o pedido a Santa Sé e, a Sagrada Congregação dos Ritos redigiu o Decreto que concedida aos Barnabitas, celebrar a Festa da Bem-Aventurada Virgem Mãe da Divina Providência com rito de solenidade e com textos litúrgicos próprios, na Missa e no Ofício, que foram estendidos também às Irmãs Angélicas de São Paulo. O Novo Calendário Eclesiástico de 1914 estabeleceu a data definitiva da festa, no Sábado, antes do 3º Domingo de novembro, como é celebrada ainda hoje. Em vista da difusão do culto à Mãe da Divina Providência, os Barnabitas pensaram em estender os benefícios anexos à Associação, aos demais fiéis, fora de Roma. Como somente o Papa podia dar esta autorização, isso foi feito por Gregório VII, intituindo a Arquiconfraria de Nossa Senhora Mãe da Divina providência, Auxiliadora dos cristãos, em 16 de julho de 1839. O Papa autorizou também, para sempre, o superior Geral dos Barnabitas a agregar à Arquiconfraria de Roma, as associações que viessem a surgir em todo o mundo, com o mesmo título. A Santa Sé costuma incentivar o culto e a devoção que engradecem o nome de Maria com a coroação pelo Papa ou um seu representante, da imagem, objeto de especial devoção arraigada no coração do povo cristão. Assim, a pedido do Superior da Paróquia de São Carlos, em Roma, P. Inácio Picá, o Cabido Vaticano decretou a coroação solene da Mãe da Divina Providência, ocorrida em novembro de 1888. O culto e a devoção à Mãe da Divina Providência está difundido em muitas paróquias e capelas em que Ela é a titular; em todas as comunidades barnabitas e das Irmãs Angélicas, em todo o mundo e no coração de milhares de fiéis que tiveram a felicidade de conhecê-la Por determinação do Reevmo. P. Geral Benedito M. Nisser, todo barnabita deve ter em seus aposentos, o quadro da Mãe da Divina Providência. Se Ela escolheu os barnabitas e as Angélicas para cultivarem a piedade mariana sob seu olhar maternal, queremos nos comprometer a levar seu nome a muitos irmãos e irmãs que serão incluídos no número de seus filhos privilegiados. Em muitas comunidades nossas, existe em funcionamento a Associação da Mãe da Divina Providência e um dos seus objetivos é a promoção das vocações sacerdotais. Utilizam também a visita da Mãe da Divina Providência às famílias. Que nossa Mãe carinhosa possa expandir sempre mais seus favores a todos os seus devotos. Deus e Nossa Senhora abençoem a todos. Amém. * Esta formação foi exibida no programa Momento do Amigo, de 06/novembro/2007, às 17:00h, pela Rádio Catedral FM 106,7 - emissora oficial da Arquidiocese do Rio de Janeiro.


Fonte: http://www.radiocatedral.org.br

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