O
bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom
Leonardo Ulrich Steiner, participou ontem, 15, da sessão especial em
homenagem, prestada pelo Senado Federal, à Campanha da Fraternidade
2014, que aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou.
Dom
Leonardo recordou hoje, 16, algumas passagens do discurso do senador
Pedro Simon, proferido na ocasião, e salientou alguns trechos como, por
exemplo, o que afirma que “a fraternidade deveria ser o outro nome da
vida humana, em todos os seus aspectos: na política, na sociologia, no
direito, na economia”.
Para o senador, há um apartheid social
marcado por dois mundos. “De um lado, aquele dos que têm. Do outro,
daqueles onde, por não terem, não são considerados, nem mesmo seres”,
frisou. Apesar disso, o parlamentar ressaltou que “o lado excluído pela
Economia, pelo Direito e pela Política é mais fraterno, mais solidário,
mais humano no verdadeiro sentido da expressão”.
Ao
falar sobre a política, o senador disse que o “degrau superior da falta
de fraternidade” é a corrupção e que “a má política não só transporta
milhões de seres humanos para o outro lado do muro dos direitos mais
fundamentais, como lhes cassa o passaporte para a cidadania, mantendo-os
reféns da dádiva, das ações compensatórias, da omissão, da falta de
humanidade, da frieza do coração.
Ao lembrar o tema da CF 2014, Simon
disse que “os famintos são traficados para o lado de lá do muro da
vergonha. Sem rosto, sem dignidade, sem humanidade. Sem solidariedade.
Sem fraternidade. Com ‘passaportes’ cassados, impedidos portanto de
adentrar à verdadeira cidadania”.
Ao final expressou esperança de algum
dia realizar uma sessão especial da fraternidade entre todos os povos,
independentemente de credo, de raça, de gênero ou de qualquer outra
natureza”.
Imagem: Agência Senado
Fonte: CNBB
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