No encontro
ordinário dos assessores da CNBB para aprofundamento dos compromissos
provenientes do serviço que prestam à Conferência foram apresentados os
encaminhamentos de trabalho com os dois textos estudados pelos bispos na 51ª
assembleia geral: Questão Agrária e Diretório da Comunicação.
Padre
Ari dos Reis, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da
Caridade, da Justiça e da Paz, fez um rápido relato sobre o percurso do material
do texto sobre a Questão Agrária até chegar ao plenário da assembleia geral. Ele
disse que já em 2010 o tema tinha sido apresentado aos bispos, mas naquele
período não foi possível concluir a discussão. Uma questão que é sempre
polêmica, mas que havia necessidade de ser reapresentada, segundo o assessor,
por motivos muito sérios: a violência no campo não diminuiu; é preocupante o
avanço do agronegócio e o apoio do governo para esse tipo de iniciativa
econômica e a problemática ambiental.
O
último documento da Conferência sobre o tema é da década de 1980 e, desse modo,
são quase 30 anos que a CNBB não se manifesta de forma mais extensa sobre a
questão. Estudiosos foram convidados para colaborar com os bispos. O texto
reelaborado, resultado do trabalho de dois anos atrás, foi enviado ao
episcopado em dezembro do ano passado. Na assembleia, o texto foi apresentado e
recebeu atenção e dedicação dos bispos que repassaram o texto integralmente e
apresentaram suas observações. Agora, a comissão delegada pela assembleia terá
um tempo até julho deste ano para acolher as contribuições e se espera
reapresentá-lo na assembleia de 2014.
O
secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, disse “que é urgente termos um
novo texto. Isso ficou evidente nas participações que os bispos fizeram no
plenário da assembleia”. Por parte dos assessores ficou combinado que vão
procurar acompanhar o processo e oferecer
ajuda no sentido de melhorar a compreensão do texto por parte das comunidades
dando contribuições para a melhoria da linguagem.
Irmã
Élide Fogolari e padre Clóvis Andrade, da Comissão Episcopal para a Comunicação,
também fizeram considerações sobre o processo de trabalho com o texto do
Diretório da Comunicação. Este material deve ser agora retomado pela comissão
que, depois de melhorar também a linguagem da apresentação do texto será
apreciado pelo Conselho Permanente que recebeu da assembleia a delegação para
aprová-lo.
Fonte:
CNBB
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