31 de mai. de 2012

Paróquias rendem homenagens a Santo Antônio de Pádua


Santo Antônio é o padroeiro da Arquidiocese de Olinda e Recife e homenageado em suas paróquias e capelas. A Paróquia de Santo Antônio do Cabo de Santo Agostinho realiza de 1 a 13 de junho a Tradicional festa em honra ao seu padroeiro Santo Antônio. O tema deste ano é: “Santo Antônio antecipou e viveu a proposta do Concílio Vaticano II: conversão, coragem, missão, amor e esperança de um mundo novo”. O objetivo é refletir sobre a vida e missão do Santo Taumaturgo e as comemorações do Jubileu do Concílio Vaticano II. As missas acontecem sempre às 19h com padres convidados.

A programação cultural contará com Quermesse: barraca de comidas típicas, artesanato, material litúrgico, pescaria, leilão, show católico com ministérios de várias paróquias da Região Episcopal. O dia 12 será de emoções. Na data, será celebrado Casamento Comunitário.

A abertura será nesta sexta-feira, 01, com a Procissão da Bandeira, saindo às 19h da comunidade de São Benedito, situada a Rua 49, nº 04 do Bairro São Francisco – Cabo, em direção a Matriz.

O encerramento da Festa de Santo Antônio será no dia 13. A programação começa às 5h com a Alvorada Festiva. A Missa Solene será às 10h e terá a presidência do arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido. Já às 16h, a Procissão com a imagem do padroeiro percorrerá as principais ruas da cidade e retornará à Matriz, onde será celebrada a Santa Missa. Após a celebração dos devotos assistirão a apresentação de uma quadrilha junina.

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO
Rua Vigário João Batista, 08 – CABO
Cabo de Santo Agostinho PE
Tel./Fax: 3521.9933



A Paróquia Santo Antônio, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, também está em festa. O santo será homenageado durante 13 dias, na chamada Trezena. A qualidade de vida, direito de todo cidadão, foi lembrado no tema “Com Santo Antônio queremos que a saúde difunda sobre a Terra”, numa referência ao tema da Campanha da Fraternidade 2012. Assim como no Cabo de Santo Agostinho, as festividades têm início nesta sexta-feira, 01, e seguem até o dia 13.

Em Prazeres, a Trezena começa com a Procissão da Bandeira saindo às 18h da casa de Karoline Souza, localizada na rua Santa Helena, n º 47, próximo à praça Pedro do Rio, em Massaranduba. Em seguida, o arcebispo emérito de Maceió, dom Edvaldo Amaral, presidirá a Celebração Eucarística. Todos os dias haverá Missa às 19h celebrada por um padre convidado. Dom Fernando Saburido participará das homenagens ao santo e doutor da Igreja, Antônio de Pádua, no dia 12. O religioso presidirá a Santa Missa.

No dia 13, os devotos de Santo Antônio acordam cedo para participar das festividades de encerramento. A Alvorada Festiva será às 5h e, já Às 6h, o pároco, padre Sérgio Peres, celebrará Missa. Logo após, os fiéis participam do café da manhã. A Procissão do andor com a imagem do santo sairá às 17h da Igreja Matriz e percorrerá algumas ruas do bairro. Às 19h, o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Liturgia, padre Nilson Lourenço, preside a Celebração de encerramento.

PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO
Av. Alm. Dias Fernandes, s/n – Prazeres
Jaboatão dos Guararapes – PE
Tel.: 3476.6428
Da Assessoria de Comunicação AOR com informações da
representante da Pascom – Vicariato Cabo, Ir. Josevânia Alves

Dom Fernando celebra encerramento do Mês Mariano em Jardim São Paulo



Um mês especial de devoção a Nossa Senhora. Maio tem um clima maternal e nesta quarta-feira, 31 de maio, diversas comunidades e paróquias encerram com orações e celebrações este período tão especial para os católicos.

O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidirá uma dessas celebrações. O religioso encerra o Mês Mariano na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife. A Celebração Eucarística tem início às 19h.


PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Rua Paratibe, 370 – Jardim São Paulo – Recife PE
Telefone: (81) 3048-1154

FONTE: Da Assessoria de Comunicação AOR

“O caminho para ser feliz é a família”, afirma Pierpaolo Donati


Dentro da programação do Congresso Teológico-Pastoral do VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, na Itália, os participantes ouviram uma afirmação contundente. “O caminho para ser feliz é a família”. A frase foi proferida por Pierpaolo Donati (foto), sociologo bolonhes que há anos realiza estudos a partir da teoria que ele mesmo construiu sobre a Familia como natural e constitutiva do ser humano.

Acompanharam a palestra o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, e os representantes da Comissão Episcopal para a Vida e Familia da CNBB. Entre eles, o presidente da Comissão, dom João Carlos Petrini, dom Joaquim Justino Carreira, os assessores e o casal coordenadores nacionais da Pastoral da Família.

De acordo com o padre Wladimir Porreca, assessor da Comissão, Donati afirmou na palestra que suas pesquisas sociologicas mostraram que uma das maneiras da família ser feliz está no número de filhos. “Ele disse que quantos mais filhos a familia tem, será maior a felicidade e a realização dos membros da família na dinâmica familiar em meio aos problemas comuns”, relatou.

A teoria de Donati é, segundo o assessor, um dos fundamentos na qual a Comissão para a Vida e Familia procura desenvolver suas ações evangelizadoras. “Dom Petrini, em sua produção acadêmica e pastoral, sempre parte do ser humano como pessoa de relação com um outro. Creio que para a nossa Comissão foi de grande motivação escutar e acompanhar esta palestra. Ele inclusive citou, por diversas vezes, o trabalho realizado no Brasil”, relatou padre Wladimir.
Fonte: CNBB

Arcebispo vai mobilizar a Província Eclesiástica de Pernambuco para o combate à seca

A Igreja entrou de vez na luta por melhorias das condições de vida dos atingidos pela seca no Agreste e no Sertão do Estado. Em reunião, na sede da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape), bairro da Boa Vista, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido se comprometeu em ajudar tanto na articulação junto ao Governo de Pernambuco, como também na mobilização do clero de toda a província por meio dos bispos das dioceses. Na tarde desta quarta-feira, 30, o arcebispo participará de uma solenidade com o governador Eduardo Campos, no município de Pesqueira. Na ocasião será assinado o convênio para a construção de 15 mil cisternas, beneficiando 85 mil famílias da região.

Durante o encontro com os trabalhadores, dom Saburido recebeu uma cópia da pauta de reivindicação entregue, em abril, ao Governo do Estado. No documento de 17 tópicos, a Fetape e os sindicatos dos trabalhadores rurais de Pernambuco pedem, dentre outras coisas, a criação de um fundo econômico para a sobrevivência no semi-árido; a ampliação do bolsa estiagem de R$ 400 para R$ 680; agilidade e desburocratização dos recursos enviados pelo Governo Federal e um programa permanente de incentivo à agricultura familiar. O arcebispo também ouviu o desabafo de muitos agricultores, que denunciaram o uso eleitoreiro das ações emergenciais, como a distribuição de água feita em caminhões-pipa por candidatos a vereador.

“É uma situação muito grave que temos em nosso Estado, e é nossa obrigação como Igreja profética está perto dos mais pobres. A história mostra que a Igreja sempre apoiou e encabeçou a luta dos trabalhadores, pois somos cristãos e reconhecemos a presença de Jesus nos que sofrem”, declarou dom Saburido. “Estamos solidários e comprometidos a mudar essa situação”, completou o arcebispo.

O coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Josenildo Tavares, lembrou os quatro anos de missão que viveu no interior de Piauí, onde pode conhecer de perto o sofrimento causado pela seca. “Temos que lutar por menos burocracia nos nossos governos e por uma política pública estruturadora que evite problemas como esse no futuro. Para isso, mobilizar toda a sociedade, especialmente outras denominações religiosas, porque a fome e a sede não tem religião”, afirmou.

O presidente da Fetape, Doriel Barros, agradeceu a disponibilidade de dom Fernando e disse está esperançoso com o apoio da Igreja. Para ele foi fundamental a abertura do diálogo. “Acredito que com a ajuda da Igreja ficará mais lutar pela efetivação das políticas públicas na região do semi-árido”, disse.

Dom Fernando Saburido pretende visitar no próximo mês, algumas cidades atingidas pela seca. “Vamos ver de perto a situação dessas pessoas e levar para elas um pouco de esperança. Também a partir dessa visita sensibilizar o nosso clero”, disse o arcebispo.
FONTE: Da Assessoria de Comunicação AOR

Comitê Organizador da JMJ Rio2013 anuncia os locais de encontro do Papa com os jovens

Nesta sexta-feira, dia 1º de junho, o presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, anunciará os locais onde o papa Bento XVI estará por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, na Cidade Maravilhosa.

O anúncio será feito na coletiva de imprensa agendada para as 9h30, na sede da arquidiocese, no bairro da Glória.

Durante a semana da JMJ Rio2013, entre as atividades programadas estão os chamados atos centrais, em que milhões de jovens de todo as partes do mundo se encontram para expressar sua fé e viver a fraternidade.

A Jornada tem início com a missa de abertura (dia 23 de julho, terça-feira), presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro. Na ocasião, dom Orani dará as boas-vindas aos peregrinos que estarão chegando à cidade.

A cerimônia de acolhida do papa Bento XVI está prevista para quinta-feira, quando os peregrinos participam de uma grande festa de saudação ao pontífice em sua chegada à cidade-sede do evento.

A Via-Sacra acontece na sexta-feira também com a presença de Bento XVI que junto aos jovens faz o percurso das estações da crucificação e morte de Jesus.

Para a vigília e missa de envio com o papa, os jovens se reúnem desde a tarde de sábado até a manhã de domingo, quando se encerrará a Jornada (28 de julho de 2013).

Após a Missa de Envio os jovens permanecerão no local para um show artístico que fará parte de um DVD gravado ao vivo, com transmissão para todo o mundo.

Na última edição da JMJ, que aconteceu em agosto de 2011, em Madri, na Espanha, foram cerca de dois milhões de jovens representando mais de 190 países.
Fonte: CNBB

Paróquia de Santo Antônio, realiza trezena festiva em honra de Santo Antônio

A Paróquia de Santo Antônio do Cabo de Santo Agostinho, realiza de 01 a 13 de junho a Tradicional festa em honra de seu padroeiro Santo Antônio. O tema deste ano é: Santo Antônio antecipou e viveu a proposta do concílio Vaticano II: conversão, coragem, missão, amor e esperança de um mundo novo”, que tem como  objetivo: refletir sobre a vida e missão do Santo Taumaturgo e as comemorações do Jubileu do Concílio Vaticano II. As missas acontecerão sempre as 19h com padres convidados.
A programação cultural contará de: Quermesse com barraca de comidas típicas, artesanato, material litúrgico, pescaria, leilão, show católico com ministérios de várias paróquias do Vicariato e no dia 12, acontecerá o casamento comunitário.
Abertura: Dia 01, sexta-feira a Procissão da Bandeira, sairá às 19h da comunidade de São Benedito, situada a Rua 49, nº 04 do Bairro São Francisco – Cabo, em direção a Matriz.
Encerramento: Dia 13, às 5h alvorada festiva, as 10h Missa solene presidida por Dom  Antônio Fernando Saburido OSB e as 16h, procissão com a Imagem do Padroeiro percorrendo as principais ruas da cidade e retornando a Matriz, encerrando com a santa Missa, logo após apresentação de Quadrilha.

Ir. Josevânia Alves

Aberta Feira Internacional que destaca ações em prol da Família

Painéis e cartazes acolhem os participantes do VII Encontro Mundial das Famílias, que começa nesta quarta-feira, 30 de maio, e vai até domingo, em Milão, na Itália. "Para muitos milaneses esta é uma oportunidade única para anunciar a beleza da família para todo o mundo", afirma o assessor da Comissão Episcopal Vida e Família da CNBB, padre Wladimir Porreca, que participa do evento.

Na terça-feira foi realizada a abertura da Feira Internacional da Familia, que reúne iniciativas em prol da família de todo o mundo. A solenidade contou com a apresentação de autoridades civis e militares, e do arcebispo de Milão, Cardeal Angelo Scola. Em seu discurso, ele agradeceu o empenho dos coordenadores e desejou que o encontro seja marcado pelo testemunho concreto da fé.

Foi uma criança quem realizou o corte da fita, simbolizando a abertura oficial do evento. Padre Wladimir lembra que entre os voluntários que trabalham no Encontro estão três brasileiras. A estimativa é de 150 brasileiros participem do evento.


Fonte:CNBB

Exposição recorda história dos 40 anos da Diocese de Barretos

A Igreja Particular de Barretos (SP), formada por 23 paróquias, em 13 municípios, completará 40 anos de criação em 2013. Por isso, bispo dom Edmilson Caetano e o padre Thiago Faccini Paro, coordenador da Comissão dos Festejos dos 40 anos da Diocese, inauguraram no sábado, 26 de maio, no North Shopping Barretos, uma exposição de fotos com 40 imagens que recordam fatos da história do bispado.

Estavam presentes os membros da Comissão dos Festejos, padres, religiosas, fiéis convidados, lojistas do shopping e imprensa. Na oportunidade, foi realizado o lançamento do Jornal Observatório Diocesano.

Dom Edmilson disse em seu discurso que a exposição deve motivar os fiéis católicos a continuar a construção da história da diocese. O padre Thiago agradeceu os parceiros da exposição, o North Shopping Barretos e a Companhia da Imagem, os membros da comissão e ao grupo de jornalistas que gratuitamente se dispuseram a colaborar com o jornal.

A mostra ficará no shopping até o dia 26 de junho, na Praça de Eventos, e depois seguirá para algumas cidades da diocese.


Fonte:CNBB

Começa o 7º Encontro Mundial das Famílias



Na manhã de hoje, 30, foi feita a abertura oficial do 7º Encontro Mundial das Famílias, que acontece em Milão, Itália. Aproximadamente 10 mil pessoas participam dos Congressos Teológico-pastorais. Na cerimônia de abertura contou com a presença do arcebispo de Milão, cardeal Ângelo Scola e do presidente do Pontifício Conselho para a Família, cardeal Ennio Antonelli. Presidiu à sessão o cardeal Riviero Carrera, arcebispo da Cidade do México.
cardealangeloscolaO cardeal Ângelo Scola fez a saudação inicial do Encontro Mundial das Famílias, e acolheu a todos. Já o cardeal Ennio Antonelli fez uma saudação de consolo aos atingidos pelo terremoto assolou parte da Itália ontem, 29 de maio, matando, até o momento, 15 pessoas e deixando milhares de desabrigados ou desalojados.
Dom Ennio discursou rapidamente abordando o tema do Encontro, “A família: o trabalho e a festa”, como três valores humanos, dons iniciais, características do homem.
“Só o homem cria família, só o homem trabalha e só o homem faz festa. Três dimensões, entre elas complementares e interdependentes. A família cria o trabalho e o trabalho com o capital humano, que é a família. O trabalho recebe a alegria da festa. A beleza da vida ordinária e o bem-estar em comunidade depende da vida pessoal e em família. Isso é a tríplice benção de Deus”, disse dom Ennio.
cardealennioO cardeal Rivera Carrera preside a mesa de discussões. Outro a palestrar foi o cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, no Vaticano. Ele abordou o tema: A família - entre obra da criação e festa da salvação.
Falando de modo muito informal, mas tecendo uma exposição muito rica, profunda e clara, empregou o símbolo da “casa” para falar da família, do trabalho e da festa. A partir desta imagem, identificou o casal como a fundação e os filhos como a construção no seu todo. Ao interno desta imagem, fez uma divisão desta “casa” em três “cômodos”: o “cômodo” da dor, o “cômodo” do trabalho e o “cômodo” da festa. Buscou sempre as analogias bíblicas, fundamentado sua fala em trechos importantes da Sagrada Escritura.
O último palestrante da manhã foi o professor de economia da Faculdade de Economia da Universidade de Milão-Bicocca, Luigino Bruni, que falou sobre a família, o trabalho e a festa no mundo. O professor falou da economia como sendo o governo da casa.
Insistiu no tema da gratuidade, a qual deve ser trabalha hoje, a fim de o contrato entre patrões e empregados ser, de fato, o resultado de uma troca de dons. “De outro modo, o trabalho passa a ser quase uma escravidão contemporânea”, enfatizou Luigino Bruni. Ele ainda apontou a família como o local próprio para serem desenvolvidas as virtudes, inclusive a da gratuidade. “Este só será frutuoso se permitir a boa estrutura da família e o retorno dos trabalhadores para casa”, completou.

Fonte:CNBB

30 de mai. de 2012

Arcebispo celebra Corpus Christi na Catedral da Sé

Celebrado pela Igreja Católica em todo o mundo, o dia de Corpus Christi reverencia solenemente o mistério da Eucaristia, o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a data será celebrada em todas as 107 paróquias.

O arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, presidirá Santa Missa às 9h, na Catedral da Sé, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. Após a celebração, haverá procissão com o Santíssimo Sacramento percorrendo a rua Bispo Coutinho até chegar à Academia Santa Gertrudes, onde o religioso dará a bênção do Santíssimo.

“Temos durante o ano duas grandes homenagens ao Santíssimo Sacramento. São elas a Quinta-feira Santa e o dia de Corpus Christi, uma motivação para que as pessoas possam adorar e viver a experiência de como Cristo ser pão. Ser pão é doar-se pelos mais necessitados”, ressaltou dom Fernando.

A Rádio Olinda 1030 AM transmitirá a Santa Missa.

Tradição - ‘A data acontece sempre em uma quinta-feira, em alusão à Quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento.’ A tradicional Missa e procissão do Santíssimo Sacramento pelas ruas do centro do Recife será realizada às 17h, na Matriz da Boa Vista. Após a celebração, os fiéis seguirão até a Igreja Santíssimo Sacramento, no bairro de Santo Antônio, onde receberão a bênção do Santíssimo.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Processo de beatificação de Frei Damião segue para Roma em junho

 

Um homem de fé, que levou uma vida de doação de si em prol dos necessitados. Assim foi a trajetória de Frei Damião de Bozzano, que viveu 66 anos de missões na região do Nordeste brasileiro. Diante de sua fama de santidade, foi aberto o pedido para que o frei seja beatificado. Com o término da fase diocesana do processo de beatificação no último domingo, 27, a expectativa para a aprovação da Santa Sé aumenta, principalmente entre os nordestinos, que puderam acompanhar de perto a obra de Frei Damião.

A abertura oficial do processo de beatificação do frei foi no dia 31 de janeiro de 2003. Desde então, o vice-postulador da causa aqui no Brasil, frei Jociel Gomes, vem trabalhando na chamada fase diocesana, em que se faz o levantamento de documentos sobre a vida do candidato a beato e se colhe depoimentos que comprovem a prática das virtudes cristãs.

“Recolhemos toda a documentação pessoal, escolar, religiosa, também tudo aquilo que foi escrito pelo Frei Damião. Também escutamos os testemunhos de pessoas que o conheceram de perto, conviveram com ele e puderam dar um testemunho, principalmente acerca daquilo que a Igreja pede para o processo de beatificação e canonização que são as virtudes: a fé, a esperança e a caridade”, explicou o vice-postulador.

Para Frei Jociel, essas três virtudes resumem os fatores que agregaram a frei Damião a fama de santidade. “Frei Damião era um homem de muita fé, por causa da fé ele deu a sua vida. Eu sempre digo que Frei Damião foi um homem movido pela fé. Pela fé ele viveu pela fé ele se doou”, disse.

Ele contou ainda que o povo nordestino sempre viu em Frei Damião uma voz de esperança e revelou outra grande característica do candidato a beato que pode ser modelo hoje: o dom da escuta.

“Dentro desses 66 anos, Frei Damião confessou uma imensidão de gente. Alguns que conhecem a vida de santos e de missionários dizem que ele confessou até mais do que Padre Pio. E uma escuta não só dos pecados, mas uma confissão que às vezes também se tornava aconselhamento. Frei Damião parava para escutar as dores e alegrias, a partilha desse povo sofrido”, informou.

Expectativas

A solenidade de encerramento da fase diocesana foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, no Convento de São Félix, onde Frei Damião foi sepultado. Como tudo foi feito de acordo com as devidas orientações, frei Jociel acredita que a causa será de fato aceita pela Santa Sé. “No coração do nordestino, Frei Damião já tem um altar, mas a santidade dele precisa realmente ser reconhecida pela Igreja”.

Frei Jociel também informou que, quando esteve em Roma, em fevereiro, ficou sabendo que lá na apostulação geral existe uma grande ansiedade pela chegada do processo de Frei Damião. Se o processo for entregue em junho, seguindo o prazo, em cerca de dois anos a Santa Sé deve dar uma resposta.

Tal retorno está sendo esperado ansiosamente aqui no Brasil. Frei Jociel se diz impressionado com o interesse de pessoas do país inteiro na causa de Frei Damião. Ele informou que já existe uma pesquisa acerca dos possíveis milagres que o frei tenha realizado e que ele está acompanhando cinco casos em especial. Saindo a beatificação, já existe a intenção de entrar com o pedido de canonização.

O Vice-postulador citou ainda o papel dos meios de comunicação, que lá no Nordeste têm anunciado constantemente novidades sobre o processo. “Os meios de comunicação já noticiam tanta coisa negativa então colocar para o Brasil, para outras regiões este testemunho de santidade de Frei Damião como um farol é algo bom a ser transmitido e a gente não pode esquecer essa memória”, finalizou.

Frei Damião

Frei Damião de Bozzano nasceu na Itália em 1898. Aos 33 anos, deixou o país e veio ser missionário no Nordeste do Brasil, onde teve como primeira residência o Convento de Nossa Senhora da Penha. Viveu 66 anos para realizar as “santas missões”, estilo próprio que encontrou para evangelizar. Dedicou sua vida à pregação, à confissão, à celebração da Eucaristia e ao convite para uma conversão e mudança de vida. Já com a saúde debilitada, Frei Damião faleceu no dia 31 de maio de 1997, aos 98 anos, após sofrer um derrame cerebral no Real Hospital Português do Recife. Seus restos mortais repousam numa capela especial, dedicada à N. Sra. das Graças, no Convento de São Félix de Cantalice, onde viveu seus último dias.
Fonte: Canção Nova

26 de mai. de 2012

Arquidiocese celebra Pentecostes e lembra os 50 anos do Concílio Vaticano II neste domingo

No próximo domingo, 27, os católicos celebram uma de suas festas mais importantes, o dia de Pentecostes, que marca o final da Páscoa e o início da missão da Igreja. Para comemorar a data, o clero e os leigos da Arquidiocese de Olinda e Recife se reunirão a partir das 14h, no Pátio do Carmo, bairro de Santo Antônio. O evento deste ano tem como tema “Concílio Vaticano II: 50 anos de vida e renovação na Igreja”. Na programação organizada por representantes de todos os movimentos e pastorais haverá shows, momentos de oração e celebração da missa, presidida pelo arcebispo, dom Antônio Fernando Saburido. O episódio de Pentecostes está narrado nos Evangelhos. Eles contam que no 50º dia após a Páscoa os apóstolos, juntos com Maria, estavam reunidos em uma casa com medo dos judeus, quando Jesus apareceu “soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados””. A partir de então os discípulos começaram a evangelizar pelo mundo. Para o coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Josenildo Tavares, celebrar Pentecostes é comemorar o aniversário da Igreja e, sobretudo, a sua identidade eclesial que existe apesar dos mais variados movimentos e carismas. “É uma data para celebrarmos aquilo que nós somos, uma Igreja agraciada pelos dons do Espírito Santo”, afirmou. O sacerdote explicou também que o evento é uma forma de congregar ainda mais as 107 paróquias da arquidiocese, criando nos fiéis uma cultura de Pentecostes que não fique restrita apenas ao dia da celebração. Dentro dessa forte espiritualidade está a temática escolhida para este ano, que retoma um dos momentos de mudanças mais profundas na vida da Igreja. A realização do Concílio Vaticano II (1959 – 1962), é considerado um divisor de águas, pois abriu a Igreja principalmente, para o protagonismo dos leigos, conferindo, também a estes fiéis o papel de serem missionários. “Hoje temos leigos mais amadurecidos na fé e que contribuem diariamente para a construção de uma Igreja mais missionária, que é a meta do nosso arcebispo. Por isso, faremos do Pentecostes essa grande comemoração, mas também um momento de reafirmar a nossa missão”, pontuou o padre Josenildo. Por recomendação de dom Fernando Saburido, neste domingo não haverá missas nas paróquias no período da tarde. Juventude A celebração de Pentecostes começa mais cedo para a juventude da Arquidiocese de Olinda e Recife. Grupos juvenis se reunirão a partir das 9h, no Santuário de Fátima, antigo Colégio Nóbrega, no Centro do Recife, para a Jornada Arquidiocesana da Juventude. Lá, haverá momentos de espiritualidade, reflexão e confraternização. Este será o primeiro encontro arquidiocesano depois do Bote Fé Recife – evento de acolhida dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O tema do evento será “Alegrai-vos sempre no Senhor!”(Fl 4, 4). A partir das 13h, os jovens realizarão uma caminhada até o Pátio do Carmo. No caminho, os participantes conduzirão uma réplica da Cruz Peregrina. A original, símbolo da JMJ, esteve na arquidiocese em janeiro deste ano. No final da missa, que começará às 17h, os jovens receberão uma bênção especial de dom Fernando Saburido, os enviando para a JMJ 2013, que acontecerá no Rio de Janeiro. Programação Santuário de Nossa Senhora do Fátima – Boa Vista 9h – Jornada Arquidiocesana da Juventude 13h–Caminhada da juventude (Santuário de Nossa Senhora de Fátima ao Pátio do Carmo) Pátio do Carmo – Santo Antônio 14h – Show com a banda Tribos de Jacó 15h – Show com o Frei Damião Silva 15h30 – Show com Zé Vicente (CE) 17h – Missa (Presidente: dom Antônio Fernando Saburido) fonte:Da Assessoria de Comunicação AOR

Leitura Orante

"Recebam o Espírito Santo!" (Pentecostes) Jo 20,19-23 Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: - Que a paz esteja com vocês! Em seguida lhes mostrou as suas mãos e o seu lado. E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor. Então Jesus disse de novo: - Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês. Depois soprou sobre eles e disse: - Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não são perdoados. Leitura Orante Preparo-me para a Leitura Orante, invocando o Espírito Santo: Espírito de verdade, a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me. Que eu conheça Jesus Mestre e compreenda o seu Evangelho. 1. Leitura (Verdade) O que diz o texto do dia? Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 20,19-23, e observo pessoas, palavras, relações, lugares Jesus atravessa as barreiras internas e externas das pessoas. Com a vinda do Espírito Santo, o medo é vencido pela paz, a dúvida e o desânimo com a identificação de Jesus Ressuscitado. 2. Meditação (Caminho) O que o texto diz para mim, hoje? Jesus oferece a paz aos discípulos. E com a paz, oferece-lhes o Espírito Santo. "Jesus nos transmitiu as palavras de seu Pai e é o Espírito que recorda à Igreja as palavras de Cristo (cf. Jo 14,26). Desde o princípio, os discípulos haviam sido formados por Jesus no Espírito Santo (cf. At 1,2) que é, na Igreja, o Mestre interior que conduz ao conhecimento da verdade total formando discípulos e missionários. Esta é a razão pela qual os seguidores de Jesus devem se deixar guiar constantemente pelo Espírito (cf. Gl 5,25), e tornar a paixão pelo Pai e pelo Reino sua própria paixão: anunciar a Boa Nova aos pobres, curar os enfermos, consolar os tristes, libertar os cativos e anunciar a todos o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18-19)." (DAp 152). 3.Oração (Vida) O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo, com o papa Paulo VI: Oração ao Espírito Santo Ó Espírito Santo, dai-me um coração grande, Aberto à vossa silenciosa E forte palavra inspiradora, Fechado a todas as ambições mesquinhas, Alheio a qualquer desprezível competição humana, Compenetrado do sentido da santa Igreja! Um coração grande, Desejoso de tornar-se semelhante Ao Coração do Senhor Jesus! Um coração grande e forte Para amar todos, Para servir a todos, Para sofrer por todos! Um coração grande e forte Para superar todas as provações, Todo tédio, todo cansaço, Toda desilusão, toda ofensa! Um coração grande e forte, Constante até o sacrifício, Quando for necessário! Um coração cuja felicidade É palpitar com o Coração de Cristo E cumprir humilde, fiel e virilmente A vontade do Pai. Amém Papa Paulo VI. 4.Contemplação (Vida e Missão) Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar, iluminado pela luz do Espírito Santo, Leva-me a pensar e desejar com os bispos da América Latina: " O Espírito Santo, com o qual o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus-Caminho, abrindo-nos a seu mistério de salvação para que sejamos seus filhos e irmãos uns dos outros; identifica-nos com Jesus-Verdade, ensinando-nos a renunciar a nossas mentiras e ambições pessoais, e nos identifica com Jesus-Vida, permitindo-nos abraçar seu plano de amor e nos entregar para que outros "tenham vida n'Ele"." (DAp 137). Bênção - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. - Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. -Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. - Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Irmã Patrícia Silva, fsp FONTE: PAULINAS

Mensagem

"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha." Madre Teresa de Calcutá

ENTREVISTA

Cimi: 40 anos em defesa dos povos indígenas. Entrevista especial com Antônio Brand "O Cimi, efetivamente, era e é ainda o único organismo não governamental que está presente em todas as regiões do país e junto a um expressivo número de povos”, assinala o historiador. Confira a entrevista. Fundado há 40 anos para garantir os direitos dos povos indígenas e denunciar os “atropelos” da ditadura militar e da construção da Transamazônica, o Conselho Indigenista Missionário – Cimi sempre teve a preocupação de “analisar e situar a questão indígena em termos nacionais ou como um problema nacional”, avalia Antônio Brand, que de 1983 a 1991 atuou como secretário geral da instituição. Para ele, “a marca principal da ação do Cimi nesses 40 anos foi a sua clareza quanto à importância para o futuro dos povos indígenas e de seus projetos de autonomia da garantia dos territórios”. Na entrevista a seguir, concedida por e-mail para a IHU On-Line, Brand relembra os fatos históricos que culminaram na fundação do Cimi e destaca a influência da instituição nas transformações da Igreja brasileira. “Muitas dioceses e missões mudaram suas práticas pastorais em decorrência de sua vinculação com o Cimi, ou a partir dos programas de formação oferecidos aos missionários, que incluíam estudos de antropologia e história indígena e, em especial, como consequência do diálogo direto e aberto com as próprias comunidades indígenas, abrindo caminho para um protagonismo maior por parte desses povos também no interior da Igreja”, relata. Antonio Brand (foto) é graduado em História pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Tem mestrado e doutorado na mesma área pela PUCRS. É professor da Universidade Católica Dom Bosco, em Campo Grande-MS. Confira a entrevista. IHU On-Line – Em que contexto histórico e político foi fundado o Cimi? Antônio Brand – Vou destacar alguns aspectos que considero os mais relevantes. Estávamos, em 1972, em plena ditadura militar e na década do assim denominado “milagre brasileiro”, período marcado pela construção da Transamazônica e por outras grandes obras, todas construídas sem ter em conta os direitos indígenas. Nesse avanço para o interior da Amazônia, com a abertura de estradas, muitos povos indígenas foram atropelados. Aliás, essa tem sido uma característica de todos os governos no seu esforço de impor a execução de seus projetos desenvolvimentistas. O argumento sempre é o desenvolvimento do país, que, discursivamente, objetiva o bem-estar de todos, embora nesse “todos” nunca estejam os índios, os quilombolas e demais milhares de sem terras. Muitas são as denúncias contra o atropelo dos direitos dos povos indígenas nesse período, especialmente na Amazônia, que repercutem muito no exterior. Destaco o livro Vítimas do Milagre, de Shelton H. Davis, de 1978. Cabe lembrar, ainda, o Encontro de Barbados, em 1971, ocasião em que um grupo de antropólogos, frente ao atropelo generalizado dos direitos dos povos indígenas em todos os países da América e uma certa conivência, em muitos lugares, das próprias igrejas, propõe uma moratória para a ação missionária nesses países. Os questionamentos desse grupo de antropólogos provocam uma reação em muitos missionários, que percebem e concordam não com a proposta de moratória, mas com a necessidade de mudanças profundas na sua ação junto desses povos, rompendo com o modelo integrador seguido pelas políticas indigenistas estatais. E aí cabe lembrar as mudanças na Igreja, com o Vaticano II (1962 a 1965), depois vem Medellin, com sua atenção nos pobres e em sua libertação, embora sem muita atenção aos índios. Ocorre, ainda, uma série de encontros da Igreja Missionária na América Latina. Em especial, o Encontro Ecumênico de Assunção, em 1972, já em resposta ao documento de Barbados. Penso que esses são alguns elementos que integram o contexto de surgimento do Cimi. Paulo Suess, em livro publicado em 1989, associa a fundação do Cimi também à elaboração de lei n. 6001 – o Estatuto do Índio, que interessava muito aos missionários. IHU On-Line – Qual a contribuição e a influência da Igreja na formação do Cimi? Antônio Brand – Em decorrência de sua posição de denúncia clara de todos os atropelos dos direitos indígenas, o Cimi vivenciou momentos de muita tensão dentro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e de muitas dioceses particulares, que não concordavam com a postura de denúncia do Cimi. Mas creio que é importante destacar que a força política do Cimi vinha exatamente de sua vinculação institucional com a Igreja, em especial com a CNBB. A partir de minha experiência pessoal de oito anos como secretário geral do Cimi (1983 a 1991), posso afirmar que nos momentos mais difíceis, em especial de maior conflito com o governo federal e de repressão ao trabalho desenvolvido pelos missionários, contamos com o apoio claro da CNBB, em especial na pessoa do sempre saudoso D. Luciano Mendez de Almeida. Como leigo posso destacar outro aspecto que me parece muito relevante na história do Cimi: ele foi e é o que é por causa da ampla e decidida participação dos leigos – grande parte do quadro efetivo do Cimi sempre foi formado de leigos, alguns deles nem sempre totalmente alinhados com a Igreja Institucional, mas totalmente comprometidos com a luta dos povos indígenas. Inclusive, desde cedo os leigos ocuparam postos-chave como de secretário executivo, vice-presidente e coordenadores regionais. Mas creio ser importante destacar que muitas dioceses e missões mudaram suas práticas pastorais em decorrência de sua vinculação com o Cimi, ou a partir dos programas de formação oferecidos aos missionários, que incluíam estudos de antropologia e história indígena e, em especial, como consequência do diálogo direto e aberto com as próprias comunidades indígenas, abrindo caminho para um protagonismo maior por parte desses povos também no interior da Igreja. IHU On-Line – O que mudou em relação à missão do Cimi ao longo desses 40 anos, considerando que as temáticas e lutas indígenas também se transformaram? Antônio Brand – Embora velhos problemas denunciados pelo Cimi desde a sua fundação ainda persistam, como a questão da demarcação das terras e o desrespeito aos projetos de vida próprios de cada povo indígena, muita coisa mudou na realidade indígena, da Igreja e na ação do Cimi. Creio que a maior mudança verificada decorre exatamente do maior protagonismo assumido pelos povos indígenas, que permite ao Cimi posicionar-se cada vez mais como um organismo de apoio solidário às iniciativas indígenas. Nesse sentido, sem deixar de lado a denúncia sistemática dos atropelos dos direitos indígenas que persistem – e segue sendo fundamental esse papel de denúncia exercido pelo Cimi desde a sua fundação. Uma das mudanças mais relevantes nesse esforço de seguir sendo um organismo de apoio às lutas indígenas, é assumir um papel por vezes menos ostensivo, mas igualmente importante de assessoria, acompanhamento e apoio. É um trabalho não muito fácil porque, nesse esforço de autonomia dos povos indígenas, após tantas décadas de políticas autoritárias e paternalistas vêm atravessado, certamente, muitos conflitos, dúvidas, ambivalências e decisões equivocadas, frente às quais a solidariedade nem sempre é tarefa muito fácil. IHU On-Line – Como o Cimi contribuiu para a conquista dos direitos dos povos indígenas ao longo dessas quatro décadas? Antônio Brand – Penso que as contribuições do Cimi para a causa dos povos indígenas nesses 40 anos foram muitas. Gostaria de destacar algumas: Foi o primeiro organismo que se posicionou claramente do lado da demarcação das terras e da autonomia indígena, que se traduziu no apoio direto à luta pelo reconhecimento dos territórios indígenas e no incentivo, desde 1974, às iniciativas de organização e articulação dos próprios índios, que são historicamente conhecidas como assembleias de chefes indígenas (que iniciam em 1974), embrião das organizações indígenas formais que surgem mais tarde. O segundo aspecto que considero de grande relevância e que marcou o Cimi nesses 40 anos foi a sua preocupação em sempre analisar e situar a questão indígena em termos nacionais ou como um problema nacional. O Cimi, efetivamente, era e é ainda o único organismo não governamental que está presente em todas as regiões do país e junto a um expressivo número de povos. Isso permite ao Cimi ter sempre, antes de qualquer outra entidade, uma visão mais ampla e detectar e denunciar não só casos de omissão ou de atropelo de direitos indígenas específicos, mas de políticas anti-indígenas. O primeiro documento nesse sentido foi certamente “Y Juca Pirama – o índio aquele que deve morrer”, também de 1974, um dos documentos mais corajosos de denúncia da política indigenista da ditadura militar. Muitos outros documentos sempre de denúncia das agressões aos direitos dos povos indígenas foram elaborados e divulgados pelo Cimi nesses 40 anos. Foram documentos de enorme impacto na opinião pública. Quero destacar apenas mais um, divulgado pelo Cimi após apenas seis meses de governo civil – no governo Sarney –, denunciando o continuísmo na política indigenista. Na época muitos indigenistas consideravam as avaliações do Cimi prematuras, mas infelizmente se confirmaram plenamente depois. Essa é uma das vantagens do Cimi como órgão nacional, mas com forte presença nas regiões e nas aldeias. IHU On-Line – Como as populações indígenas veem o Cimi? Antônio Brand – Percebem o Cimi como parceiro e aliado – especialmente considerando que o Cimi já está há tantos anos mantendo sempre a mesma postura de solidariedade e apoio. O Cimi tem sido o parceiro desde a primeira hora até a última daquelas comunidades que se encontram em situação de maior risco, em especial no que se refere à questão de fundo da terra. Por isso mesmo, tantos missionários perderam a vida nessa luta solidária. IHU On-Line – Como o Cimi se relaciona com os demais órgãos que lidam com a questão indigenista, como a Funai, por exemplo? Antônio Brand – Um das características do Cimi sempre tem sido manter autonomia frente a qualquer órgão público. No caso da Funai, mesmo tendo à frente pessoas comprometidas com as questões indígenas – como já aconteceu em diversos momentos –, o Cimi tem mantido sua independência e autonomia, sem nunca se negar ao diálogo e eventuais cooperações pontuais, tendo sempre em vista a solução dos problemas indígenas. Essa postura é que lhe permitiu manter, em todos os momentos, independentemente de governos mais à esquerda ou mais à direita, a liberdade de denunciar cada vez que os povos indígenas eram agredidos em seus direitos. IHU On-Line – O que mais marcou a luta do Cimi ao longo desses 40 anos? Antônio Brand – Penso que a marca principal da ação do Cimi nesses 40 anos foi a sua clareza quanto à importância para o futuro dos povos indígenas e de seus projetos de autonomia da garantia dos territórios. Por essa razão não poupou esforços nessa luta, que custou, como já afirmado acima, a vida de muitos missionários. Desde a primeira Assembleia Geral do Cimi, em 1975, a questão da terra e a afirmação do direito à autonomia ocuparam lugar central nas conclusões votadas ao final de cada uma das Assembleias Nacionais. IHU On-Line – Que avaliação faz da atuação da instituição junto dos povos indígenas atualmente? Antônio Brand – Penso que a história dos povos indígenas não seria a mesma sem o Cimi. Em outras palavras, grande parte das muitas vitórias alcançadas pelos povos indígenas nesses 40 anos, passando especialmente pela Assembleia Nacional Constituinte de 1988 – na qual o Cimi teve uma participação impar – traz embutida uma importante contribuição do Cimi, seja através de denúncia, assessorias e o apoio direto que forçaram o governo a abrir brechas cada vez mais amplas por onde os índios foram entrando e firmando seus direitos. fonte: IHU

Inaugurado novo canal que transmite valores para os jovens

No último sábado, 19/05, foi inaugurado no youtube o canal “Buscando o Sentido”. O foco do canal são adolescentes e jovens e o seu objetivo é transmitir valores, gerar questionamentos sobre temas atuais e propor soluções concretas para mudar o mundo. Os vídeos sempre terão legendas em espanhol em inglês, para que possam chegar a mais jovens no mundo. O canal é uma iniciativa do Movimento de Vida Cristã (www.vidacrista.org.br). O primeiro vídeo do canal é sobre as redes sociais, que pode ser conferido em www.youtube.com/watch?v=pCy1ZjKJO0s. O vídeo aborda as vantagens e os seus riscos, na utilização dessas redes, como por exemplo, fazer novas amizades, e a possibilidade de estar conectado com muita gente. Ao final, o vídeo propõe como usar melhor as redes sociais. Segundo os idealizadores do canal, Gilberto Cunha e Michell Lima, o canal quer atingir o público jovem, por meio de uma linguagem mais informal, para transmitir valores humanos e gerar uma atitude mais analítica perante os acontecimentos atuais. “Nosso objetivo é que os jovens possam ser críticos e busquem mudar o mundo”, disse. Sobre o nome dado ao canal, “Buscando o Sentido”, Michel Lima explica no vídeo de apresentação, em www.youtube.com/watch?v=CrxCsfY7BLE. Ainda de acordo com Michell Lima, o canal é será uma ferramenta para tornar os jovens atores ativos na sociedade. “A gente quer encontrar o sentido de tantas coisas que acontecem no dia a dia, só que a gente muitas vezes não se pergunta, se é bom, se é ruim, se vale a pena ou não. Já chega de fazer as coisas só por fazer, de engolir tudo o que as pessoas falam, de gostar de tudo o que a maioria das pessoas gostam”, defende. Uma das intenções dos idealizadores, é incentivar que os jovens tenham a iniciativa de promover mudanças. “a gente tem que fazer alguma coisa para melhorar. Não adianta nada perceber as coisas, criticar e não fazer nada para melhorar”, finaliza. Fonte: CNBB

Arquidiocese de São Paulo lança neste domingo hotsite da Semana Missionária

No domingo, 27, durante a missa de Pentecostes que será celebrada pelo cardeal dom Odilo Scherer às 15h, na Catedral da Sé, a Arquidiocese de São Paulo vai lançar o hotsite da Semana Missionária – Pré-JMJ Rio 2013 (www.prejmjsp.com). A Semana Missionária corresponde aos dias que antecedem à realização da Jornada Mundial da Juventude – e que, até a edição espanhola, eram conhecidos como “Dias nas Dioceses” ou, simplesmente, “Pré-Jornadas”. No Brasil, o Pontifício Conselho para os Leigos (organismo do Vaticano responsável pela realização da JMJ) acolheu a sugestão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para que esses dias que antecedem à JMJ recebam o nome de “Semana Missionária”. Na Arquidiocese de São Paulo, a Semana Missionária vai acontecer entre os dias 17 e 21 de julho de 2013 e deve receber mais de 30 mil peregrinos estrangeiros. Com o lançamento do hotsite, São Paulo também inicia campanha para cadastrar voluntários e famílias acolhedoras. O evento também possui uma página no Facebook (www.facebook.com/PreJMJSP) e no Twitter: @preJMJ_SP Fonte: Vicariato da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo

25 de mai. de 2012

FREI DAMIÃO

Nascimento, Família e Infância Biografia Oficial Frei Damião nasceu no dia 05 de novembro de 1898 em Bozzano, município de Massarosa, na Província italiana de Lucca. Foi o segundo dos cinco filhos do casal Félix e Maria Giannotti, camponeses italianos de sólida formação cristã e católica. O filho mais velho da família, Guilherme Giannotti tonou-se padre diocesano e depois recebeu o título de Monsenhor, destacando-se como professor e diretor espiritual no Seminário Arquiepiscopal de Lucca-Itália. A irmã mais nova Pia Giannotti, tornou-se freira da Congregação das Irmãs de Santa Zita (Zitinas). No dia seguinte ao seu nascimento, foi batizado na Igreja dos santos Catarina e Próspero, Matriz de Bozzano, recebendo o nome de Pio Giannotti. Aos dez anos de idade, em 15 de junho de 1908, foi crismado na Catedral de Lucca, pelo Cardeal Lorenzelli. O menino Pio a exemplo dos irmãos também descobriria a vocação religiosa ainda na infância. Aos dez anos de idade, em 15 de junho de 1908, foi crismado na Catedral de Lucca, pelo Cardeal Lorenzelli. Mas, de acordo com relatos da irmã Josefa, o chamado só ocorreria no dia de sua primeira comunhão. Compenetrado e de sensibilidade aguçada, diante da imagem de Jesus Crucificado, ele teria se emocionado. Ainda de acordo com Josefa, após a missa, já de volta à casa, o garoto teria desaparecido. Preocupada a família se divide em sua busca e foi a própria irmã quem o encontrara rezando e chorando a paixão por Nosso Senhor Jesus Cristo, ajoelhado diante de um crucifixo que ele mesmo colocara no sótão onde costumavam guardar mantimentos para o inverno. Singular, a experiência reveste de um sentido especial a ligação de Frei Damião com o crucifixo que viria a tornar-se indissociável de sua própria imagem. A Vocação para a vida religiosa A partir do fato com o crucifixo, Pio Giannotti passa a expressar o desejo de consagrar-se inteiramente a Deus. Ainda aos 13 anos, dizendo-se tocado pelo testemunho dos filhos de São Francisco, ingressa no dia 17 de março de 1911 no Seminário Seráfico de Camigliano, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Mesmo optando por um caminho diferente do irmão que era padre diocesano, numa prova inconteste de personalidade própria, o jovem contou com pleno apoio da família. Com a vida de recolhimento, logo se identificou. Em dois anos, julho de 1915, emitiu os primeiros votos. Aos 17 anos, então, deixa o nome de batismo passando a adotar o de Damião, complementado pelo de sua cidade natal; Bozzano. Mas o curso dos acontecimentos provocaria uma mudança radical na vida do jovem. Convocado pelo país, Frei Damião vê-se obrigado a trocar o hábito pela farda de soldado. Eis que se desenrolava, a primeira guerra mundial e a Itália, embora apenas um ano depois do início das batalhas, entra para no conflito. Frei Damião foi enviado à localidade de Zara, zona de conflito direto. Foram três anos de serviço militar. Com o fim da guerra, em 1918 ele volta para o convento onde sela para sempre com o Senhor o compromisso de viver em castidade, em obediência e sem nada de próprio, conforme a Regra de São Francisco de Assis e as Constituições da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Formação Religiosa e Intelectual Em 1920, Frei Damião de Bozzano inicia o estudo da sagrada Teologia. Aluno aplicado, logo em seguida foi enviado à Universidade Gregoriana de Roma, onde conclui, com láurea, os estudos em Direito Canônico e Teologia Dogmática. Em 05 de agosto de 1923 é ordenado sacerdote na Igreja do antigo Colégio São Lourenço de Bríndisi, em Roma. Serviços prestados Da teoria à prática, o jovem sacerdote anseia por trabalhar os sólidos conceitos e aprendizados até então assimilados. Dois anos após a sua ordenação, agora soldado do Cristo, recebe a nomeação de vice-mestre de noviços de sua Província religiosa (Lucca-Itália). Em 1926, foi nomeado diretor e professor dos frades estudantes, cargo que exerceu até 1931, quando recebe a ordem que viria a dar novo curso à sua existência. Aos 33 anos, Frei Damião é enviado para o Brasil. No dia 28 de maio de 1931, partiu da cidade de Gênova, no navio Conte Rosso com destino ao nordeste brasileiro, desembarcando no porto do Recife, em Pernambuco, em 17 de junho de 1931. Obediente ao mandato de Cristo aos apóstolos: "Ide por todo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15), Frei Damião veio como missionário, juntamente com os Freis Inácio de Carrara e Bento de Terrinca. Sua primeira residência foi o Convento de Nossa Senhora da Penha no Recife, onde foi eleito Assistente (Conselheiro) da então Custódia Geral dos Capuchinhos de Pernambuco. As Santas Missões Fortalecido na fé que sempre professara é que o italiano de compleição franzina, mas de coragem e disposição descomunais, superando todas as dificuldades de adaptação ao clima quente e inóspito, da poeira das estradas, se embrenha nos sertões nordestinos para pregar o evangelho. Um trabalho que ocuparia 66 anos de sua longa vida e que não poderia ter outra alcunha se não: Santas Missões. A primeira foi no Sítio Riacho do Mel, município de Gravatá-PE, a 35 km da capital. Para melhor difundir sua mensagem, escreveu o livro "Em Defesa da Fé" e assim, como fiel filho de São Francisco, pregava, confessava, celebrava a Eucaristia e convidava o povo sertanejo à conversão e à mudança de vida. As Santas Missões eram um tempo forte de graça e conversão. Onde quer que chegasse, a cidade parava para ouvir e celebrar a Palavra de Deus proclamada pelo Frei. Era sempre recebido com festa e tratado com muito carinho, fato que ele próprio declarava. Porém, fazia questão de dizer que tudo aquilo não era para ele, mas para Deus de quem o povo o via como mensageiro. Não pregava a si mesmo, mas o Evangelho de Cristo. Mesmo precedido por outros abnegados Capuchinhos, Frei Damião desenvolveu um estilo próprio de evangelização. A Missão geralmente começava na segunda-feira. Ao cair da tarde, o missionário era recebido à entrada da cidade e conduzido, geralmente em carreatas até a Igreja Matriz, onde dirigia as primeiras palavras à multidão. À noite, rezava o Terço com o povo, fazia o grande sermão, seguido da bênção do Santíssimo Sacramento, e confissão para os homens até meia-noite ou mais. Nas primeiras horas do amanhecer, já por volta das 4 da manhã, com a campainha na mão, acordava os cristãos: "Vinde pais e vinde mães...", chamado com que arrebanhava as pessoas para a caminhada de penitência, seguida do canto do Ofício de Nossa Senhora ou das benditas Almas do Purgatório. Muitas vezes esquecendo-se das próprias necessidades, até mesmo da saúde, Frei Damião confessava mais de 12 horas por dia e celebrava com o povo o Sacramento do Perdão de Deus. Com carinho paterno, jeito terno e, às vezes severo orientava os corações para Cristo. Durante a semana da Missão, havia, ainda, encontros específicos com as mulheres, com os homens, com os jovens, catecismo para as crianças, visitas aos doentes e aos encarcerados. O encerramento dava-se no domingo com a procissão dos motoristas e bênção dos automóveis pela manhã e, à noite, o grande sermão com os últimos conselhos do missionário. O Estilo de Evangelização Frei Damião tinha uma pregação de conteúdo moral e apologético. Seu objetivo era demonstrar a verdade da doutrina cristã católica, defendendo-a diante de teses contrárias, sistematizando sua origem, credibilidade e autenticidade. Os sermões estavam sempre embasados no Livro dos Eclesiásticos, nos "Novíssimos": Morte, Juízo, Céu e Inferno, onde consta o conselho fundamental para a salvação: "Em todas as tuas obras, lembra-te dos teus novíssimos, e jamais pecarás" (Ecl. 7, 40). Assim, seguindo este fundamento, chamando a atenção dos fies para os conceitos de morte, juízo, céu e inferno, incitava-os a não pecarem. Usava os Santos, exemplos maiores de seguimento inconteste dos Novíssimos, como modelo. Dizia sempre que: "se o mundo anda tão mal, é porque pouco se medita ou mesmo não se cogita seriamente sobre os Novíssimos". Companheiros de Missões Nas incessantes caminhadas, o Peregrino de Deus contava com companheiros de missões a exemplo dos Freis: Antônio de Terrinca, Cipriano de Ponteccio, Eduardo de Strettoia, Félix de Pomezzana e aquele que por mais de 50 anos esteve ao seu lado; Frei Fernando Rossi que atualmente reside na Vila São Francisco, município de Quebrangulo-AL. Com a assistência de Frei Fernando, Frei Damião atendeu a inúmeras cidades dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio grande do Norte (onde fez parte da primeira Fraternidade, ou seja, do primeiro grupo de frades que residiram na capital potiguar), Alagoas (havendo residido em Maceió durante o período da 2ª guerra Mundial), Sergipe, Ceará e Piauí. Resistência, Doação, Dom da Escuta e Espiritualidade Frei Damião era de uma resistência fora do comum. Até 1990, pregou missões no mesmo ritmo, de segunda a domingo, de 10 de janeiro a 31 de dezembro, parando apenas quando estava doente e, mesmo no hospital, não deixava de atender ao povo. Arrastava multidões. Todos queriam ouvir sua voz e tocá-lo. Era querido pelo povo como um pai, um padrinho, alguém da família. Não falava simplesmente à multidão, mas ao coração de cada um em particular. Por isso, acolhia a todos sem distinção, do rico ao pobre, do letrado ao analfabeto, era irmão de todos e a todos exortava a viverem na amizade de Deus e a abandonarem o pecado. Ouviu a alma do nosso povo e não somente os pecados, mas as dores e as alegrias. Tornou-se solidário conosco, um de nós, nordestino como nós, para levar todos a Cristo. Jamais se separou do crucifixo, nem do rosário da mãe de Deus. Como autêntico franciscano, alicerçou sua vida missionária sobre os principais pilares da espiritualidade franciscana: a cruz, a eucaristia e Maria. Doença e Morte Durante muito tempo, Frei Damião sofreu de erisipela devido à má circulação sanguínea. E no ano de 1990, após ter sofrido uma embolia pulmonar, diminuiu o ritmo das Santas Missões, passando a realizá-las apenas nos finais de semana. Na simplicidade de um quarto, na casa que lhe fora construída como enfermaria, viveu seus últimos dias, cercado pelo carinho do seu povo que, aos milhares, vinha ao seu encontro. Mas, em 1997, sua saúde agravou-se bastante. Foi internado várias vezes no Real Hospital Português do Recife, sob os cuidados do Dr. Blancard Torres. A última Santa Missão realizou na cidade de Capoeiras-PE, em fevereiro de 1997. Depois, adoeceu novamente tendo que ser levado ao Hospital Sara Kubitschek, em Brasília-DF, para que lhe fosse confeccionada uma cadeira ortopédica que o ajudasse a respirar melhor. Em 12 de maio de 1997 foi novamente internado no Real Hospital Português, na capital pernambucana, mas fato inusitado, ele em dado momento foi encontrado rezando o rosário com o povo numa das salas do hospital. Uma última missão: rezar com o povo o rosário de Nossa Senhora. No dia seguinte, 13 de maio, sofreu um derrame cerebral sendo levado para a UTI. No dia 31, às 19:20h, Frei Damião partiu para a Casa do Pai, aos 98 anos de idade, cercado pela oração de seus confrades, da equipe médica que dele cuidara e sob a melodia de cânticos e hinos. Luto, Velório e Sepultamento O corpo de Frei Damião foi embalsamado e velado na Basílica de Nossa Senhora da Penha, no centenário bairro de São José no Recife. Os governos federal e estadual declararam luto oficial. Durante três dias de velório, mais de 300 mil pessoas enfrentaram filas quilométricas, chegando a passar até cinco horas para chegar ao local do velório e assim dar o último adeus ao tão querido Frade Capuchinho. Personagens de renome fizeram-se presente ao velório, desde clérigos, religiosos e religiosas, políticos, artistas a fiéis comuns. A morte do "Missionário do Nordeste" foi anunciada nos principais meios de comunicação do País e do exterior, especialmente na sua terral natal, a Itália, e até mesmo na Rádio Vaticano. No dia 04 de junho de 1997, o corpo de frei Damião foi levado em carro aberto até o Estádio do Arruda para a missa solene de despedida, presidida pelo arcebispo metropolitano de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, OC., concelebrada por dezenas de bispos e centenas de padres. Do estádio, em helicóptero, foi transportado para o Convento São Félix de Cantalice, no bairro do Pina, em Recife-PE, onde vivera seus últimos anos de vida. O sepultamente foi na capela dedicada à Nossa Senhora das Graças, sob cânticos, aplausos e pétalas de rosas. As Romarias e a Fama de Santidade Desde o sepultamento, sempre aos domingos, muitos fiéis, romeiros e romeiras, advindos dos mais diversos recantos do Nordeste e d'outras partes do País, alguns até do estrangeiro, acorrem ao túmulo de Frei Damião. No mesmo clima das Santas Missões, em festa e com muita devoção rezam e fazem súplicas a frei Damião para que interceda no alcance de uma graça. Dessa forma é que a fama de santidade de Frei Damião se robustece. Para os cristãos, ele é um modelo de seguimento de Jesus Cristo e de concretização do mandato do Senhor; "Sede santos como o vosso Pai do Céu é santo" (Mt 5,48). Aliada à crença popular, a santidade do Frei já era professada ainda na Itália pelos seus confrades contemporâneos, pois que destacava-se como frade piedoso e zeloso sacerdote, entregue à oração, à contemplação, numa profunda identificação com o carisma capuchinho de viver em fraternidade e segundo a forma do Santo Evangelho. No Brasil, onde toda essa bagagem foi esteio para suas realizações, destacou-se pela resistência que apresentava como confessor, por vezes chegando a ouvir os fies por 12 horas seguidas, pela sabedoria como pregador e convicção das verdades de fé que anunciava. Discurso que personificava através do próprio exemplo de vida, e também por sua identificação franciscana com os pobres e desvalidos do Nordeste, terra sofrida e marcada pelas intempéries do tempo e injustiças sociais. Por isso, como irmão, compadre, pai, valeu-se do dom da escuta, para acolher e ouvir a todos que o procuravam, na partilha sincera de suas vivências e nos sussurros aos pés do ouvido feitos por muitos que não tinham voz nem vez, mas que Frei Damião em prece a todos elevava a Deus. Por sua vida e obra, no coração dos nordestinos, Frei Damião já tem um altar, pois todos reconhecem a sua santidade, mas isso precisa ser analisado e reconhecido pela Santa Igreja a quem compete pronunciar-se oficialmente sobre a santidade de uma pessoa e apresentá-la como modelo ao mundo, inclusive dando-lhe as honras dos altares. Para isso é que desde 2003 está em trâmite o Processo de Beatificação e Canonização do Frei por todos conclamado como Apóstolo do nordeste. fonte: www.freidamiao.com.br

FESTA DE FREI DAMIÃO

HOMENAGEM O centenário de Luiz Gonzaga será lembrado na Festa de Frei Damião através de uma homenagem em reconhecimento ao talento e a postura do cantor que foi a expressão da voz e cultura do povo sertanejo. FONTE: WWW.FREIDAMIAO.COM.BR

Irlanda se prepara para celebração do 50º Congresso Eucarístico Internacional

"A Eucaristia: comunhão com Cristo e entre nós". Este é o tema do próximo Congresso Eucarístico Internacional, que terá a sua 50ª edição em Dublin, na Irlanda, de 10 a 17 de junho próximo. Em reportagem da agência ACI Digital, o Secretário-Geral do Congresso, padre Kevin Doran, revelou haver uma grande entusiasmo para o evento entre os católicos, mas também entre anglicanos e metodistas irlandeses. A proposta temática do Congresso foi apresentada em coletiva de imprensa no Vaticano no dia 11 de maio pelo arcebispo dom Piero Marini, presidente da Comissão Pontifícia para os Congressos Eucarísticos Internacionais, e de dom Diarmuid Martin, arcebispo de Dublin. A programação prevê para o último dia do Congresso uma mensagem do papa Bento XVI, gravada previamente em vídeo. São esperados 80 mil participantes de mais de cem países. A programação prevê 18 grandes conferências, e outros 150 grupos de discussões, com a exposição de testemunhos. Dois mil voluntários vão trabalhar no evento, que vai envolver as paróquias da cidade. “O encontro de Dublin vai se tornar um verdadeiro momento de comunhão com a Igreja local e permitirá penetrar na história e cultura daquele país, que soube dar muito para a missão evangelizadora no mundo”, observa dom Marini em entrevista à Rádio Vaticano. Ao reconhecer as dificuldades da Igreja em relação ao forte secularismo na Irlanda, o arcebispo de Dublin enfatiza o poder da reconciliação que tem a Eucaristia. “O 50º Congresso Internacional em Dublin será mais uma ocasião de renovação e de reconciliação. Será um evento que chama todos os católicos para a centralidade da Eucaristia na vida da Igreja, o verdadeiro ápice para o qual tendem todas as atividades da Igreja e a fonte da qual brota toda a sua vida”, declarou dom Martin. O Congresso será precedido por um seminário teológico, e o encerramento será com missa presidida pelo cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação dos Bispos e legado papal ao encontro. Fonte: CNBB

Curso de missiologia ressalta o valor do respeito à diversidade cultural e religiosa

Com o objetivo de capacitar agentes de pastoral para a ação e a animação missionária em suas comunidades, dioceses e projetos além-fronteiras, além de motivar os participantes à causa missionária, através de uma adequada fundamentação bíblica, histórica e teológica, acontece no Centro Cultural Missionário (CCM) em Brasília desde o dia 6 e segue até quinta-feira, 17, o 2º Módulo do Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral, para leigos, religiosos, diáconos e presbíteros engajados na animação missionária. O curso, realizado pelo CCM, em parceria com o Instituto de Filosofia Berthier (Ifibe) de Passo Fundo (RS), reúne quase 30 pessoas de várias regiões do Brasil. O tema deste módulo é "A comunidade em missão". O professor, mestre em história social, Sérgio Coutinho, abordou o tema "A missão ao longo dos séculos". Ele falou sobre a história e a visão de missão que a Igreja tem aprendido nesses dois séculos de caminhada, com um resgate dos três modelos missionários que aconteceram no fim do século passado, ainda bastante presentes no Documento de Aparecida (DAp). O professor Joachim Andrade, mestre em Ciências da Religião e Antropologia Social, abordou o tema "A missão da Igreja e as outras religiões". Ele realçou a importância de se conhecer a casa do outro mostrando como são as grandes religiões do mundo. Enfatizou que é fundamental haver um diálogo inter-religioso na convivência e enculturação. "Missionário é aquele que vai e, para realizar seu trabalho, precisa adentrar em outras culturas respeitando a manifestação de Deus já presente nessa cultura", disse ele. O membro da equipe de trabalho do Conselho Missionário Diocesano (Comidi) da arquidiocese de Curitiba (PR), João de Lima, que participa do curso, concorda com o professor Joachim e aponta a enculturação como um caminho indispensável para o trabalho missionário. "É importante a fala do professor Joachim sobre adentrar culturas, porque ao sair de seu lugar e ir para outros espaços, você precisa saber quem é esse Deus que está presente na cultura, como esse povo se relaciona com Ele. Pode ser estranho para nós, mas para esse povo, esse Deus já se manifestou e tem um significado e importância. Eu não posso fazer um julgamento que esse Deus seja menor", comentou. O missionário passsionista, padre João Carlos Pereira, mestre em Ciências da Religião e doutor em Sociologia, foi o responsável pelo tema "A missão de formar novas comunidades". Ele confrontou a temática desenvolvida pelo padre Joachim, sobre as várias tradições religiosas presentes no mundo, dentre elas o Cristianismo, e como se deve trabalhar a mensagem de Jesus na diversidade religiosa e cultural. Esse foi um ponto desse segundo módulo que marcou profundamente, segundo ele. "Nós trabalhamos a dimensão missionária das paróquias passando subsídios que possam ajudar os missionários a colocar em prática, nas bases a dimensão missionária tendo como base os três principais documentos da Igreja: DAp, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), e também o subsídio da Missão Continental. A partir deles estamos estudando a formação de novas comunidades, reestruturação de comunidades antigas nos modelos, nos moldes que nos pedem os documentos da Igreja. Esse foi o propósito desse nosso último módulo: fazer com que as comunidades paroquiais se tornem redes de comunidades que de fato sejam missionárias". O missionário também falou dos desafios de tornar as comunidades eclesiais mais próximas das pessoas. "O grande obstáculo é que nós ainda temos arraigado um modelo tradicional de Igreja que é centralizador, que concentra a força na mão do padre e suas atividades na Igreja matriz e isso distancia as pessoas. Nós ainda temos muito desse modelo presente na Igreja no Brasil". E apontou o caminho para fazer mudar esse modelo histórico. "Deve haver um forte empenho dos bispos, dos padres e dos missionários para que aja renovação das paróquias, distribuindo-as em comunidades menores. O ideal é ter métodos teóricos, da formação (ver, julgar e agir) e os métodos espirituais, que é o que nos faz diferente do primeiro e segundo setor da sociedade". De acordo com o padre Aluísio da Silva Ramos, da diocese de Nazaré (PE), "a missão de formar novas comunidades passa por caminhos que podem ser trilhados na nova busca que a Igreja está tentando empreitar para o anúncio do Evangelho, respeitando as outras culturas, as outras diversidades religiosas e formando comunidades abertas para a novidade que é Cristo, para nós e para o mundo". Para ele, o foco na abertura para o mundo e sua diversidade cultural e religiosa é um ponto chave da formação no CCM. "O curso tem despertado em mim o sentimento de ser aberto para a novidade que vem das outras tradições religiosas, do próprio Cristianismo e das outras culturas, sem olhar para essas realidades como ameaçadora, mas como enriquecedora do único projeto de Deus que é vida para todos". A irmã Roberta Martins Arias, da Comunidade Missionária Providência Santíssima, que mora em São Paulo (SP), avalia positivamente o curso e diz que vai levar para a prática o que aprendeu aqui ao longo desses onze dias de formação. "Para mim é uma experiência importante para eu levar para as bases e fazer crescer cada vez mais todo o trabalho que temos de comunidade, de missão junto ao povo, às comunidades e paróquias. Como membro de uma comunidade de vida que preza pela missão, trabalha com a missão, é importante conhecer as diversas realidades, maneiras de ser Igreja, de poder fazer com que a Missão aconteça. Portanto, todo o trabalho dos assessores, do CCM, é válido e deve ser mais divulgado e se tornar mais conhecido para se expandir cada vez mais para nossa Igreja", concluiu. FONTE: Assessoria de Imprensa Pontifícias Obras Missionárias – Fúlvio Costa

23 de mai. de 2012

Saiba um pouco mais sobre Zé Vicente uma das atrações do Pentecostes 2012

Zé Vicente é natural do Sítio Aroeiras, município de Orós, Ceará. Poeta, lavrador, compositor, cantor. Canta e compõe desde 1981, fazendo de suas criações e voz, expressão de identidade e afirmação cultural, não só para o povo brasileiro, mas também para os povos dos lugares por onde tem passado, na América Latina, na Itália, na África do Sul. Na sua caminhada conseguiu ser conhecido, respeitado e premiado – em 2002 recebeu o Prêmio Poesia e Liberdade, do Centro Alceu Amoroso Lima Para a Liberdade e Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, juntamente com a poetisa mineira Adélia Prado, servindo como referência a outros artistas, dentro do mesmo estilo. Em 1990, participou da fundação do Marca – Movimento de Artistas da Caminhada, presente hoje em vários Estados do Brasil. A idéia de ser uma “estrela, brilhando sozinha” não é a tônica do trabalho de Zé Vicente. Ele prefere deixar como marca um espaço para cooperação, para o brilho em constelação. Zé: artista, cidadão, ecologista, místico. Um apaixonado por seu Povo, sua Terra, Pátria, Planeta, suas Raízes Sagradas. Através das Oficinas de Arte-Vida, Zé Vicente vai sensibilizando pessoas com sua poesia e música criativas , em sintonia permanente com as grandes causas humanas, sociais e ecológicas do nosso tempo. Atualmente criou e coordena o Projeto Sertão Vivo,com Oficinas de Arte e educação ecológica, no meio rural de Orós-CE, seu município de origem. OBRAS DO AUTOR: CAMINHOS DA AMÉRICA (V. Filmes-SP, – 1987) FESTA DOS PEQUENOS (Paulinas – Comep, – 1989) ZÉ VICENTE – PRESENTE (Paulinas – Comep – 1994) SEMPRE VIDA (Paulinas – Comep – 1992 – de LP para CD) EM CANTO (com Babi Fonteles – 1991 – independente / reproduzido por Paulinas) ZÉ VICENTE – PRESENTE (Paulinas – Comep – 1995) PRESENTE – versão espanhol (Paulinas – Comep – 1995) SOL E SONHO (Paulinas – Comep – 1997) NAS HORAS DE DEUS, AMÉM (Paulinas – Comep – 1998) ZÉ VICENTE – NATIVO (Paulinas – Comep – 2000) TEMPOS URGENTES – Livro de Poesias com CD, em segunda edição (Paulinas – Editora, 2004) CANTAR (CD, com músicas sobre Cidadania e Ecologia, pelo UNICEF-CE, com Angela Linhares, Babi Fonteles, Mário Mesquita, participação especial de Patativa do Assaré. Produção independente, Zé Vicente participou da direção artística); no ano de 2001. GUASSUSSÊ, Canto da Memória (CD, com músicas sobre a história do Açude Orós e a resistência de um povo, parceria com a teatróloga e poetisa, Erotilde Honório, Fortaleza-Prod. Independente – 2002). JOSÉ DE NAZARÉ – Livreto em cordel sobre a história e a devoção popular ao Santo Padroeiro do Ceará (Produção independente/ março de 2003) DÁDIVAS – CD com músicas celebrativas – 2003. (Paulinas – COMEP) FORROZIM DE AMOR E LUTA – CD com músicas estilo pé-de-serra – 2005 – (independente) ESSA CHAMA NÃO SE APAGA – CD dos 25 anos de música –( Paulinas-COMEP – 2006 ) JANELAS – CD com músicas populares (Independente) -2010 O cantor Zé Vicente e o frei Damião Silva animaram os fiéis durante o encontro Pentecostes 2012 da Arquidiocese de Olinda e Recife no próximo domingo, 27. A partir das 14h, os cantores acolheram as pessoas com cânticos de louvor e que ressaltam o papel missionário de cada católico. O evento será realizado no Pátio do Carmo, no centro do Recife. Fonte: Acessoria de Comunicação da AOR

Patronos e intercessores da JMJ Rio 2013 serão anunciados no próximo domingo

O presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, presidirá no no Santuário da Penha a Santa Missa de Pentecostes, festa que ocorrerá no próximo domingo, 27. A celebração marcará o encerramento do Mês Mariano na Arquidiocese do Rio de Janeiro. Além disso, na ocasião serão anunciados os nomes do patronos e intercessores da JMJ Rio 2013. Ao final da missa haverá também a tradicional coroação da padroeira, Nossa Senhora da Penha. Um dos diretores executivos do Setor de Preparação Pastoral, o Padre Leandro Lenin avisou que os santos escolhidos como patronos tem a ver com a história e o tema da JMJ e com o Brasil. Os intercessores serão os modelos exemplares de juventude. “Quando pensamos em um santo da Igreja, temos nele um modelo seguro de alguém que, tão humano como nós, conseguiu seguir Jesus Cristo até as últimas consequências”, explicou o sacerdote. A festa de Pentecostes foi escolhida justamente por ser o Espírito Santo o grande impulsionador da vida de santidade nos discípulos de Cristo. Segundo o Padre Leandro, será apontada uma virtude bem aparente para cada patrono e intercessor, afim de que os jovens possam seguir o modelo que lhes é proposto. “Olhar para aquele santo vai inspirar a vida desses jovens e trazê-los para o dia a dia. Nós poderemos ter o ‘nosso santinho’ e ele, de fato, vai nos ajudar a ser melhores, não só pela intercessão espiritual dessa grande comunhão que temos com eles, mas acima de tudo, vendo que ele tão jovem se entregou. E por que eu também não conseguirei fazer isto?”, explicou. A oração do terço, às 14h irá abrir o evento. Logo depois, os jovens se dirigirão para a Concha Acústica do Santuário da Penha, onde será celebrada a Santa Missa. “Toda arquidiocese e também todo o Brasil e o mundo poderão descobrir ao final desta Santa Missa quem serão estes que nos ajudarão a caminhar com mais segurança nos dias da Jornada, e nos inspirar depois”, concluiu o sacerdote. (EPC) Fonte: Gaudium Press

Igreja reza pela unidade dos cristãos

Como acontece em todos os anos, na semana que precede a Solenidade de Pentecostes, as Igrejas membros do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), que representam o Conselho Mundial de Igrejas (CMI) no Brasil, celebram a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos(Souc). Consta ela de orações feitas em suas próprias comunidades e celebrações, às quais se acrescentam atividades orantes em conjunto. Mas, deve predominar a oração feita em cada Igreja ou comunidade que se preocupa com o cumprimento do sonho e desejo de Jesus: a união de todos os discípulos com Ele e entre si, como o Pai e Ele são um só, “para que o mundo creia que Tu me enviaste” (João, 17). Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos será lembrada em dois atos celebrativos. O primeiro deles, nesta quarta-feira, 23, na capela da Universidade Católica de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, centro do Recife, a partir das 18h. Na cidade de Vitória de Santo Antão, um culto ecumênico com a participação de representantes da igrejas Católica Romana e protestantes locais acontecerá na próxima sexta-feira, 25, às 19h. Uma oração foi composta para uso da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso e da Associação Fraterna de Igrejas Cristãs, a ser rezada nas missas, nos cultos, nas vigílias de Pentecostes, nas “Horas da Graça”, nos terços em família e nas celebrações da Palavra, em todas as Igrejas Cristãs: ORAÇÃO PARA A SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS Senhor Jesus Cristo, ainda nos soa nos ouvidos o teu desejo, ao anunciares que és o Bom Pastor: “Ainda tenho outras ovelhas que não são deste rebanho. É preciso que eu as chame, e elas ouvirão a minha voz, E HAVERÁ UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR” (João 10,16). Este teu sonho foi expresso na Ceia Pascal, em Tua Oração na qual recomendavas ao Pai a multidão dos que haveriam de crer em Ti: “Que todos sejam um, como Tu, ó Pai, estás em mim e Eu em Ti. E para que eles também estejam em Nós, a fim de que o mundo creia que Tu me enviaste.” (João 17,21). Muito mais do que um sonho, trata-se de um programa de vida, de um compromisso a ser assumido por todos nós, como parte de nossa missão de discípulos missionários: orar e trabalhar pela unidade entre todos os que estão unidos pela comunhão de “uma só fé, um só batismo, um só Senhor e Pai de todos”. Sabemos que, no passado, os pecados da ambição, da mistura entre o poder sagrado e o poder civil, das diferenças culturais entendidas como diferenças na interpretação da fé, rasgaram a unidade entre nós, causando rupturas, cismas dolorosos, divisões sem conta, que chegaram até hoje e continuam a confundir os cristãos. Nós, católicos romanos, incentivados pelo Concílio Vaticano II, pelo exemplo dos nossos Supremos Pastores, como: João XXIII, Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Eles foram e são testemunhas fiéis de ações e ensinamentos na prática do Ecumenismo, semeando a esperança de uma união a ser construida pelo próprio Espírito, na oração, na vivência da fraternidade e de ações em comum em prol da paz e da justiça na Humanidade. Também nos propomos, como indivíduos e como comunidades cristãs, a abraçarmos esta causa fundamental da Vida Cristã, na confiança de que “todos seremos transformados pela vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Cor. 15, 51.57). fonte: AOR

Paróquia da Madalena receberá as últimas apresentações do Religares Cânticus

A próxima sexta-feira, 25, será o último dia do Religares Cânticus – Corais Cantando Músicas Sacras. O evento que está completando 10 anos, encerrará a temporada 2012, na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Madalena, a partir das 19h30. Durante todo o mês de maio, cerca de 650 cantores de 30 grupos musicais diferentes se apresentaram em igrejas da Região Metropolitana do Recife. O festival é uma parceria da Associação Brasileira de Canto Coral (Abcantocoral), Federação de Coros de Pernambuco e Arquidiocese de Olinda e Recife. A cada ano o Religares Cânticus trabalha uma temática social. Nesta edição, em consonância com a Campanha da Fraternidade, o tema é “Saúde Pública, Direito de Todos”. A coordenação do evento alerta e conclama toda a sociedade para responsabilidade e o zelo na saúde começando em casa. De acordo com a presidente Federação de Coros de Pernambuco, Suely França, o Religare Cânticus procura também, resgatar os valores religiosos e culturais. “A música de boa qualidade faz bem à alma e alivia as tensões e nada melhor do que levá-la às comunidades de uma forma mais simples e acessível a todos”, afirmou. Com informações da Abcantocoral Fonte: Acessoria de comunicação da AOR