1) Sua relação de parentesco com Jesus
No evangelho de são Lucas (Lc 1, 36), a mãe de João Batista, Isabel, é
descrita como “parente” de Maria. Isso significa que elas tinham, provavelmente,
alguma relação de parentesco de sangue.
Isabel, sendo uma pessoa mais velha, talvez tenha sido tia ou tia-avó de
Maria. Em consequência, Jesus e João Batista eram primos, no sentido estrito ou
amplo do termo.
2) Seu ministério começou um pouco antes que o de Jesus
São Lucas nos dá a data precisa do início do ministério de são João
Batista: “No décimo quinto ano do império de Tibério César... a palavra de Deus
veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a região do
Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados”
(Lc 3, 1-3).
A informação é importante porque o ministério de Jesus começou um pouco
depois desses acontecimentos. Seu batismo teria acontecido no ano 29 ou ao
começo do ano 30.
3) Foi o precursor que anunciou a chegada do Messias
João Batista foi o precursor e arauto do Messias. Sua missão foi
preparar o caminho para a chegada do Cristo, chamando as pessoas ao
arrependimento, à conversão e batizando-as com água.
Ele também veio para identificar o Messias. Disse: “Também eu não o
conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel” (Jo
1, 31).
Quando João batizou Jesus, o reconheceu e disse: “Eu vi o Espírito, como
pomba, descer do céu e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas aquele que
me enviou a batizar com água, disse-me: ´Sobre quem vires o Espírito descer e
permanecer, esse é quem batiza com o Espírito Santo´” (Jo 1, 32-33).
4) Sua detenção afetou Jesus
Os evangelhos contam que João Batista e Jesus pregaram inicialmente na
Judeia, perto de Jerusalém, na região sul de Israel. No entanto, João foi preso
por Herodes Antipas, governador da Galileia e da Pereia, região que incluía uma
parte do deserto próximo a Jerusalém.
São Mateus conta que, “ao saber que João fora preso, Jesus retirou-se
para a Galilea” (Mt 4, 12).
5) Ensinou sobre a moral no trabalho
Coletores de impostos e soldados questionaram são João Batista sobre o
que deviam fazer para agradar a Deus. O profeta pediu-lhes que fizessem os seus
trabalhos de maneira justa.
“Alguns publicanos vieram para o Batismo e perguntaram: ´Mestre, que
devemos fazer?´ Ele respondeu: ´Nada cobreis além do que foi estabelecido´.
Alguns soldados também lhe perguntaram: ´E nós, que devemos fazer?´ João
respondeu: ´Não maltrateis a ninguém, nem tomeis dinheiro à força e
contentai-vos com o vosso soldo?” (Lc 3, 12-14).
6) Não foi a reencarnação de “Elias”
No Evangelho, quando Jesus descreve João Batista como o “Elias” que
viria se referia ao cumprimento da profecia de Malaquias (Ml 3, 24), que não
deveria ser interpretada de um modo literal, como faziam os escribas da época.
Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de João ao seu pai Zacarias,
disse que ele apareceria “com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1, 17), ou
seja, com a mesma força profética do Espírito Santo para realizar sua missão.
Assim foi João Batista, o precursor do Messias no Novo Testamento que, à
semelhança de Elias no Antigo Testamento, preparou o caminho para a chegada do
Senhor.
7) Era muito famoso
São João Batista atraiu multidões com sua predicação e com seu batismo.
“Acorriam a ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a região do Jordão” (Mt 3, 5).
O movimento iniciado por ele trouxe também seguidores de terras
distantes. O livro dos Atos dos Apóstolos conta um pouco da história de Apolo,
um cristão que chegou a Éfeso “versado nas Escrituras”, que “falava e ensinava
com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João” (At
18, 24-25).
Além do Novo Testamento, o historiador judeu Flávio Josefo, do século I
d.C., também escreveu sobre a atuação do profeta.
8) O filho de “Herodes, o Grande” o assassinou
João Batista morreu mártir por ordem de Herodes Antipas, um dos filhos
de Herodes, o Grande.
Após a morte do rei, Antipas herdou o governo das regiões da Galileia e
da Pereia. Mas se havia casado com Herodíades, esposa de seu irmão Herodes
Filipe I.
João Batista se opôs publicamente ao escândalo e Herodes Antipas decidiu
prender João (Mt 14, 3), mas Herodíades o odiava e desejava a sua morte.
Embora tivesse o profeta sob custódia, Herodes Antipas o protegia e o
admirava como pregador: “Herodes respeitava João, sabendo que era um homem
justo e santo, e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava
desconcertado, mas gostava de ouvi-lo” (Mc 6, 20).
Manipulado por Herodíades, Herodes Antipas decretou a morte de são João
Batista. E mesmo depois da sua morte, o governador seguiu admirando-o. Quando
começou a ouvir notícias sobre Jesus, pensou que Ele poderia ser João
ressuscitado (Mc 6, 14) e tentou vê-lo com seus próprios olhos (Lc 9, 9).
9) Morreu por ódio
Herodíades, esposa de Herodes Antipas, odiava João pelas críticas
públicas que ele fazia à sua união ilegítima. “João andava dizendo a Herodes:
´Não te é permitido ter a mulher do teu irmão´. Por isso, Herodíades o
hostilizava e queria matá-lo, mas não conseguia” (Mc 6, 18).
Mas ela encontrou o momento e a forma de conseguir seu objetivo. Depois que sua filha Salomé deleitou Antipas com uma dança especial em sua festa de aniversário, Herodíades pôde manipulá-lo para que desse a ordem da morte de João por decapitação (Mc 6, 21-28).
Fonte: ACI Digital
Em nossa Paróquia de Santo Antônio - Cabo:
#SãoJoãoBatista Nesta quinta-feira (23/06), celebramos a Solenidade da Natividade de São João Batista.
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A Celebração Eucarística será na Capela do Sagrado Coração de Jesus, na Charnequinha, às 19h.
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