24 de nov. de 2022

"Vocação: Graça e Missão" é o tema do Ano Vocacional 2023

 


O 3º Ano Vocacional do Brasil deseja promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias e na sociedade, para que sejam ambientes favoráveis ao despertar de todas as vocações, como graça e missão, a serviço do Reino de Deus. A iniciativa convida a todos a refletir e aprofundar o tema “Vocação: Graça e Missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”.

 

O 3º Ano Vocacional do Brasil irá celebrar os 40 anos do primeiro Ano Vocacional que aconteceu em 1983 cujo lema foi “Vem e segue-me”; o segundo Ano aconteceu em 2003 cujo tema foi “Batismo, fonte de todas as vocações” e o lema “Avançem para águas mais profundas”. Nesse ano de 2023, o Ano Vocacional traz como tema “Vocação: graça e missão” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”, inspirado no encontro de Lucas com os discípulos de Emaús.



O tema e o lema do Ano Vocacional foram definidos a partir de indicações provenientes dos vários organismos e comissões da CNBB envolvendo o povo de Deus. Foram considerados alguns critérios como a caminhada vocacional no país e seus eventos nacionais desde o primeiro ano vocacional realizado em 1983 e o contexto atual da Igreja neste caminho sinodal que estamos trilhando. Também foram levados em conta alguns aspectos da vida da sociedade marcada fortemente pela pandemida da Covid-19. 

No processo de escolha do tema surgiram várias sugestões: manifestaram um anseio muito forte por uma igreja mais unida, mais sinodal, mais diaconal e próxima das pessoas. Desejava-se que este ano vocacional trate da vocação no seu sentido mais profundo e mais amplo no âmbito pessoal e comunitário. 

Nas reflexões ficou evidente que a ocasião deveria promover com muita clareza a identidade das mais diversas vocações específicas da igreja, compreendida como um povo de vocacionados e vocacionadas, tendo o cuidado de superar tanto uma visão reducionista de vocação que seja excludente, uma visão clericalista, mas também evitar uma generalização que não impacta a pessoa, a quem na verdade Deus chama pelo nome. Vocação pessoal e igreja entendida como comunidade de vocacionados e vocacionadas são inseperáveis. Vocação pessoal e também a dimensão missionária do chamado.

O texto-base é fruto de um trabalho muito empenhativo e dedicado de várias pessoas que representam as Comissões da CNBB. Ele é dividido em três partes. Logo após a introdução nós temos a primeira parte que reflete sobre a vocação, todo o seu aspecto teológico, uma compreensão de que a vocação é ser chamado a ser povo de Deus, onde somos convidados a sermos discípulos missionários de Jesus, então trazemos referências do Concílio Vaticano II, da Conferência de Aparecida, textos inspirados no magistério do Papa Francisco.

A segunda parte é onde é refletida a dimensão bíblica, onde temos referências de vários textos do Evangelho para compreendermos que a vocação é dom, é graça. E na terceira parte iremos refletir sobre a dimensão missionária, onde o chamado de Deus nos coloca na perspectiva de caminharmos juntos, de estarmos unidos para fortalecer a esperança e, é claro, que o texto nos aponta desafios para promovermos a animação vocacional em nossas comunidades, dioceses ao longo desse ano. 


Encontramos no texto-base do 3º Ano Vocacional como objetivo geral o desejo de promover a cultura vocacional nas comunidades eclesiais, nas famílias, na sociedade para que sejam ambientes favoráveis no despertar de todas as vocações, como graça e missão à serviço do Reino de Deus.

Temos como tarefa buscar o cultivo da sensibilidade vocacional que favoreça a compreensão de que toda pastoral é vocacional; toda formação é vocacional; toda espiritualidade é vocacional. São palavras que o Papa Francisco nos escreveu na Exortação Apostólica Christus Vivit, no número 254. Esse é o objetivo do Ano Vocacional: fazer com que todos nós possamos ser conscientes de que o chamado é para todos e todas.

As atividades pastorais que realizamos, toda formação, toda espiritualidade é profundamente vocacional, porque ser cristão significa ser vocacionado, ser chamado a amar a Deus, a seguir Jesus Cristo e a servir o povo de Deus.


As atividades que estão sendo programadas certamente vão acontecer à nível local. É importante termos essa consciência de que tudo aquilo que formos vivenciar no ano de 2023 vamos ser chamados a nos deixar inspirar pelo tema e pelo lema do Ano Vocacional.

É claro que existe uma preocupação e um pedido para que possamos intensificar à prática da oração pelas vocações em todos os âmbitos seja no pessoal, familiar, comunitário. Nós temos como sugestão uma oração que foi feita especialmente para o 3º Ano Vocacional. Ela está disponível nas redes sociais, no site do Ano Vocacional.

Também temos o hino que foi composto especialmente para celebrarmos o 3º Ano Vocacional. É uma belíssima melodia e a letra é inspirada no Evangelho de São Lucas, no encontro de Jesus com os Discípulos de Emaús.

Temos diversos subsídios que estão sendo divulgados e comercializados pelas Edições CNBB, na qual as comunidades podem ter acesso, seja para celebrações litúrgicas, seja para encontros com os catequistas e catequizandos.

Que vocês possam estar em sintonia com toda essa grande iniciativa da Igreja no Brasil, onde todo mundo é chamado a fazer parte desse grande mutirão de oração e incentivo para que em cada paróquia, em cada diocese exista uma equipe de animação vocacional que envolva todas as lideranças, toda a comunidade.  (Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus e referencial do Serviço de Animação Vocacional/ Pastoral Vocacional)

 

Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a Missa de Abertura do Ano Vocacional aconteceu na Catedral de Olinda, na manhã do domingo (20), presidida por dom Fernando Saburido, arcebispo metropolitano e contou com a participação do vigário episcopal para o vicariato pessoal dos Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, padre Carlos Fred, SCJ, também de representantes das várias ordens e congregações religiosas presentes em nossa Arquidiocese.

Conheça o site: https://anovocacional.cnbb.org.br/

Na página é possível, ainda, fazer o download da logo, spots e fotos, bem como do hino e da oração.

Redes sociais

Acesse o Instagram (@anovocacional) e o Facebook do Ano Vocacional (anovocacional) e tenha acesso aos cards para redes sociais, banners e informações. 

Fonte: CNBB

Conselho Permanente da CNBB aprova atualização do Diretório de Comunicação

 

Foi aprovada, por unanimidade, a atualização do Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, o Documento 99 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Reunido a partir desta quarta-feira, 23, até amanhã, 24, o Conselho Permanente da CNBB decidiu positivamente em relação ao processo realizado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação e o Grupo de Reflexão em Comunicação (Grecom).

O bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte (MG) e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, ressaltou que o material aprovado não é um novo diretório, mas o mesmo documento aprovado em 2014 com as atualizações necessárias. São quatro as principais: incluir o magistério do Papa Francisco sobre comunicação; abordar novos elementos sobre a dinâmica de comunicação na atualidade, especialmente no que tange à comunicação digital; situar melhor a comunicação como uma realidade estratégica no processo de evangelização, e não apenas como ferramenta; e ajustar e harmonizar a linguagem, evitando contradições entre termos, parágrafos e assim por diante.

O doutor em Comunicação e atual coordenador do Grecom, Moisés Sbardelotto, contextualizou o trabalho feito pelo Grecom, no “esforço de qualificar e atualizar o Diretório”, considerando que a comunicação é um processo muito rápido e dinâmico. Além do magistério do Papa Francisco, Sbardelotto apontou como contribuições as reflexões sobre fenômenos atuais, como o período da pandemia, os aspectos negativos do ambiente digital, a desinformação, problemáticas novas que surgiram na última década e a necessidade de o diretório apontar luzes também do ponto de vista pastoral.

Colocado em votação, após ser encaminhado com antecedência aos bispos para contribuições e indicações de mudanças, o texto foi aprovado sem ressalvas, nem votos contrários. Dom Walmor destacou que o trabalho da Comissão e da Assessoria de Comunicação da CNBB tem aberto “um novo caminho” no contexto da comunicação estratégica.

Moisés Sbardelotto, doutor em Comunicação e membro do Grecom

Fonte: CNBB


18 de ago. de 2022

Papa: a aliança das pessoas idosas e das crianças salvará a família humana

 


"Dar testemunho de fé diante de uma criança é semear aquela vida, dar testemunho de humanidade e de fé é a vocação dos idosos. Dar às crianças a realidade que viveram como testemunho, dar o testemunho. Nós, velhos, somos chamados a isso, a dar testemunho, para que elas o levem em frente." Sabedoria, idosos com seu testemunho credível às crianças, às quais não se deve desmiticar a imagem de um Deus com cabelos brancos, que não é um símbololo bobo, mas uma imagem bíblica, nobre e terna.

Vatican News

“O testemunho dos idosos é credível para as crianças: os jovens e os adultos não são capazes de torná-lo tão autêntico, tão terno, tão pungente, como os idosos podem.”

São as últimas catequeses sobre a velhice, como anunciado pelo Papa na Audiência Geral da última quarta-feira. E na de hoje, Francisco de uma forma quase poética falou desta aliança entre os idosos e as crianças, aliança esta que salvará a família humana.

Sua inspiração são as palavras do sonho profético de Daniel que evocam uma visão de Deus misteriosa e ao mesmo tempo esplêndida, e que são retomadas no Livro do Apocalipse e se referem a Jesus Ressuscitado, que aparece ao Vidente como Messias, Sacerdote e Rei, eterno, onisciente e imutável e lhe diz: "Não temas! Eu sou o Primeiro e o Último, e o que vive. Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos. " Assim – disse o Papa - a última barreira de temor e angústia que a teofania sempre despertou desaparece: o que vive nos tranquiliza:

Neste entrelaçamento de símbolos há um aspecto que talvez nos ajude a entender melhor a ligação desta teofania com o ciclo da vida, o tempo da história, o senhorio de Deus sobre o mundo criado. E este aspecto tem a ver precisamente com a velhice.



Sala Paulo VI - Audiência geral

De fato, explicou, "a visão transmite uma impressão de vigor e força, nobreza, beleza e encanto. O vestido, os olhos, a voz, os pés, tudo é esplêndido. Seus cabelos, porém, são cândidos: como a lã, como a neve. Como os de um idoso".

O termo bíblico mais comum para indicar ancião – acrescentou - é "zaqen": de "zaqan", que significa "barba":

O cabelo branco é o símbolo antigo de um tempo muito longo, de um passado imemorável, de uma existência eterna. Não devemos desmitificar tudo para as crianças: a imagem de um Deus idoso com cabelos brancos não é um símbolo bobo, é uma imagem bíblica, nobre e também terna. A figura que no Apocalipse está entre os castiçais de ouro se sobrepõe à do "Antigo dos dias" da profecia de Daniel. É velho quanto toda a humanidade, e ainda mais. É antigo e novo como a eternidade de Deus.

O Santo Padre recorda que nas Igrejas Orientais, a festa da Apresentação do Senhor, celebrada em 2 de fevereiro, é uma das doze grandes festas do ano litúrgico. Ela destaca o encontro entre a humanidade, representada pelos idosos Simeão e Ana, com Cristo, o Senhor, o Filho eterno de Deus feito homem. "Um belo ícone dele pode ser admirado em Roma nos mosaicos de Santa Maria in Trastevere".

Na liturgia bizantina, o bispo reza com Simeão: 'Este é Aquele que nasceu da Virgem: é o Verbo, Deus de Deus, Aquele que se fez carne para nós e salvou o homem'. E continua: "Que se abra hoje a porta do céu: o Verbo eterno do Pai, tendo assumido um princípio temporal, sem deixar sua divindade, é apresento por sua vontade ao templo da Lei pela Virgem Mãe, e o ancião o toma em seus braços".



Sala Paulo VI - Audiência geral

O Papa recorda ainda as palavras que o bispo reza com Simeão na liturgia bizantina, palavras que expressam a profissão de fé dos quatro primeiros Concílios Ecumênicos, que são sagrados para todas as Igrejas. Mas – acrescentou - "o gesto de Simeão é também o mais belo ícone da especial vocação da velhice: apresentar as crianças que vêm ao mundo como um dom ininterrupto de Deus, sabendo que uma delas é o Filho gerado na intimidade mesma de Deus, antes de todos os séculos":

Assim, a velhice, encaminhada em direção de um mundo no qual finalmente poderá irradiar-se, sem obstáculos, o amor que Deus colocou na Criação, deve realizar este gesto de Simeão e de Ana, antes de partir:

A velhice deve dar testemunho - para mim este é o cerne, o mais central da velhice - a velhice deve dar testemunho às crianças da sua bênção: ela consiste na sua iniciação - bela e difícil - ao mistério de um destino à vida que ninguém pode aniquilar. Nem mesmo a morte. Dar testemunho de fé diante de uma criança é semear aquela vida, dar testemunho de humanidade e de fé é a vocação dos idosos. Dar às crianças a realidade que viveram como testemunho, dar o testemunho. Nós, velhos, somos chamados a isso, a dar testemunho, para que elas o levem em frente.

E o testemunho dos idosos – salientou - é credível para as crianças: "os jovens e os adultos não são capazes de torná-lo tão autêntico, tão terno, tão pungente, como os idosos podem":

Quando a pessoa idosa abençoa a vida que lhe vem ao encontro, deixando de lado todo o ressentimento pela vida que está partindo, é irresistível.  Não é amargurado porque ot empo passa e ele está por partir, não. É com aquela alegria do bom vinho, do vinho que ficou bom com os anos. O testemunho dos idosos une as idades da vida e as próprias dimensões do tempo: passado, presente e futuro, porque eles não são a memória, são o presente e também a promessa. É doloroso - e prejudicial - ver que as idades da vida são concebidas como mundos separados, em competição entre elas, cada um tentando viver às custas do outro. E isto não está certo. A humanidade é antiga, muito antiga, se olharmos para o tempo do relógio. Mas o Filho de Deus, que nasceu de uma mulher, é o Primeiro e o Último de todos os tempos. Isso significa que ninguém fica fora de sua eterna geração, fora de sua maravilhosa força, fora de sua proximidade amorosa.

Então, do próprio Francisco, uma afirmação também profética: "A aliança das pessoas idosas e das crianças salvará a família humana":

A aliança - e digo aliança - a aliança dos velhos e das crianças salvará a família humana. Onde as crianças, onde os jovens falam com os velhos, há um futuro; se não houver este diálogo entre velhos e jovens, o futuro não é claro. A aliança dos velhos e das crianças salvará a família humana. Poderíamos, por favor, devolver às crianças, que devem aprender a nascer, o testemunho terno dos idosos que possuem a sabedoria do morrer? Esta humanidade, que com todo seu progresso nos parece como um adolescente nascido ontem, será capaz de reavivar a graça de uma velhice que mantém firme o horizonte do nosso destino? A morte é certamente uma passagem difícil na vida, para todos nós: é uma passagem difícil. Todos nós partiremos, mas não é fácil. Mas a morte é também a passagem que encerra o tempo da incerteza e joga fora o relógio. Pois a beleza da vida, que não tem mais uma data de expiração, começa precisamente ali.

Fonte: Vatican News


37ª Assembleia do COMINA impulsiona a animação missionária e encaminha o 5º Congresso Missionário Nacional

 

No último domingo, 14 de agosto, terminou a 37ª Assembleia do Conselho Missionário Nacional (COMINA). Realizada durante a última semana, a assembleia reuniu 50 participantes, entre bispos, padres, religiosas, leigos e leigas que compõem os Conselhos Missionários Regionais (COMIREs), membros das comissões Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial  e Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diretor e secretários das Pontifícias Obras Missionárias (POM), representantes das instituições e organismos missionários membros do COMINA. O encontro teve como tema: “Ano Jubilar Missionário: Igreja em estado permanente de missão” e lema: “Sereis minhas testemunhas até os confins do mundo” At 1,8.

 

A assessora da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, irmã Sandra Amado, definiu a assembleia como um momento desejado de encontro de escuta e do saudável debate. Ela destacou os momentos de convívio descontraído e felizes, principalmente durante a noite cultural em que cantaram e dançaram a ‘alegria de ser missionários e missionárias, colaborando com a missão Deus’.

“A Igreja é missão porque colabora com a missão Deus no mundo. Deus é amor, ama a cada ser humano e envia a Igreja em missão aos confins do mundo. Ficamos todos impactados por este encontro sinodal entre irmãos e irmãs que doam a vida na missão com ardor e paixão: tudo, tudo pela missão”, sintetiza.

Oportunidade de encontro e animação

De acordo com o assessor da Comissão para a Ação Missionária da CNBB, padre Daniel Rocchetti, a assembleia traduziu-se numa oportunidade de reencontro e de animação entre os vários agentes missionários e dos diferentes regionais. “Oportunidade para escutarmos e colhermos as dúvidas e as angústias diante do desafio crescente do atuar missionário, já que mesmo antes da pandemia, alguns pontos tinham sido identificados e foram agravados pela crise sanitária. A assembleia do Conselho Missionário Nacional é sempre uma oportunidade de renovar nosso entusiasmo e emprenho missionários”, disse.

Ele aponta também que foi um momento importante de atualização da reflexão missiológica, para iluminar os desafios do mundo e do tempo atuais. Durante os quatro dias de encontro, foi feita uma avaliação dos trabalhos conduzidos pelos diferentes grupos em vista da realização da concretização do Programa Missionário Nacional (PMN). Como as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) 2019-2023, o PMN também sofreu adaptações nos prazos, com sua validade estendida para além do ano 2023.

5º Congresso Missionário Nacional

A 37ª Assembleia do COMINA também fez a partilha dos vários projetos missionários além fronteiras, das experiências do projeto das Igrejas Irmãs e a articulação das Campanhas Missionárias, com a prestação de contas das ultimas edições e a motivação para as próximas.

Uma novidade foi sobre a reflexão e a decisão do tema do 5º Congresso Missionário Nacional, marcado para os dias 11 a 15 de novembro de 2023, na arquidiocese de Manaus (AM).  O congresso nacional é promovido pelas POM, em parceria com os organismos do COMINA. O tema será: “IDE! Da Igreja Local aos confins do mundo” e o lema será “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24). O Tema ajudará na conscientização missionária além-fronteiras da Igreja local e o lema faz conexão com o Ano Vocacional 2023.

Partilha de projetos missionários Ad Gentes. Fotos: Renan Rosário

Fonte: CNBB

2 de ago. de 2022

Perdão de Assis: a indulgência plenária de São Francisco

 


Depois do tríduo que precede as 24 horas de indulgência plenária, a partir desta segunda (01/08) inicia o Perdão de Assis, o perdão que São Francisco pediu ao Papa Honório III que na Porciúncula pode ser obtido durante todo o ano, e desde 1966 foi estendido a todas as igrejas paroquiais e franciscanas

Depois de três dias de preparação para o Perdão de Assis com as meditações do Padre Mauro Galesini foi concluída a introdução da celebração da misericórdia proclamada por São Francisco.  Nesta segunda-feira, 1° de agosto, o Padre Massimo Fusarelli, Ministro geral da Ordem dos Frades Menores, preside a solene celebração eucarística que conclui a introdução ao meio-dia com a procissão da "Abertura do Perdão". Desde esse momento até a meia-noite de 2 de agosto, a Indulgência Plenária concedida na Porciúncula é estendida durante todo o dia a todas as igrejas paroquiais e franciscanas dos cinco continentes.

A história do perdão de Assis

O Perdão de Assis teve origem no século XIII. A história conta que uma noite no ano 1216 São Francisco estava imerso em oração na Porciúncula, (a pequena igreja dos franciscanos abrigada pela Basílica de Santa Maria dos Anjos em Assis) quando de repente uma luz brilhante inundou a igrejinha e acima do altar o humilde frade viu Cristo e sua Mãe cercados por uma multidão de anjos. Perguntaram-lhe o que ele queria para a salvação das almas e Francisco respondeu: "Rogo-lhes que todos os arrependidos e confessados que venham visitar esta igreja, obtenham o perdão amplo e generoso, com completa remissão de todos os pecados”. "O que você pede, frade Francisco, é grande", diz-lhe o Senhor, "mas de coisas maiores você é digno e maiores você terá. Aceito, portanto, sua oração, mas na condição de que você peça a meu vigário na terra esta indulgência". Assim o pobrezinho de Assis se apresentou ao Papa Honório III que o ouviu atentamente, deu sua aprovação e lhe perguntou: "Por quantos anos você quer esta indulgência?". E Francisco: "Santo Padre, eu não peço por anos, mas por almas. Eu quero, Santo Padre, se Vossa Santidade permitir, que todos aqueles que, confessados e contritos, e, como é seu dever, absolvidos pelo sacerdote, entrarem naquela igreja, sejam libertados do castigo e da culpa, no céu e na terra, desde o dia de seu batismo até o dia e a hora de sua entrada na referida igreja". O Pontífice respondeu: "Eis que a partir de agora concedemos que quem quer que venha e entre na referida igreja, devidamente confessado e arrependido, será absolvido da punição e culpa; e desejamos que isto seja perpetuado todos os anos, mas apenas por um dia, desde as primeiras vésperas, incluindo a noite, até as vésperas do dia seguinte". Foi assim que em 2 de agosto de 1216, juntamente com os bispos da Úmbria, Francisco anunciou ao povo reunido na Porciúncula: "Meus irmãos, quero enviar-vos a todos ao Paraíso!”

Ao longo dos séculos, a concessão sofreu muitas variações, até ser estendida a todos os dias para a Igreja da Porciúncula, enquanto que para as igrejas paroquiais e franciscanas somente no dia 2 de agosto. A disciplina atual foi estabelecida por Paulo VI em sua Carta Apostólica Sacrosancta Porziuncolae Ecclesia de 14 de julho de 1966, enviada ao Vigário Geral da Ordem dos Frades Menores, Irmão Constantino Koser, por ocasião do 750º ano da concessão da Indulgência da Porciúncula.

Fonte: Vatican News

26 de jul. de 2022

CNBB apresenta o cartaz da Campanha da Fraternidade 2023

 


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta a identidade visual da Campanha da Fraternidade 2023, que tem como tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). O concurso seguiu as orientações do edital e o parecer final para a escolha coube ao Conselho Permanente da CNBB. O cartaz escolhido foi produzido por Luiz Lopes Jr., de Brasília (DF).

“Vemos no cartaz o mapa do Brasil, país considerado o celeiro do mundo, mas que carrega uma grande contradição: a fome é real e atinge hoje cerca de 33,1 milhões de Brasileiros. Em destaque contemplamos as mãos que repartem e dão vida a solidariedade guiada pela fé. O arroz e o feijão, alimento do povo, passam pelas mãos de homens e mulheres que sabem que a solução do problema da miséria e da fome não está somente nos recursos financeiros mas na vida fraterna. Ninguém deve sofrer com a fome quando realmente vivemos como irmãos e irmãs. Eis o convite: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16)”.

Baixe (aqui) o cartaz.

Oração da CF 2023

Também foi aprovada pelos bispos do Conselho Permanente a oração da Campanha da Fraternidade 2023:

Pai de bondade,

ao ver a multidão faminta,

vosso Filho encheu-se de compaixão,

abençoou, repartiu os cinco pães e dois peixes

e nos ensinou: “dai-lhes vós mesmos de comer”.

Confiantes na ação do Espírito Santo,

vos pedimos:

inspirai-nos o sonho de um mundo novo,

de diálogo, justiça, igualdade e paz;

ajudai-nos a promover uma sociedade mais solidária,

sem fome, pobreza, violência e guerra;

livrai-nos do pecado da indiferença com a vida.

Que Maria, nossa mãe, interceda por nós

para acolhermos Jesus Cristo em cada pessoa,

sobretudo nos abandonados, esquecidos e famintos.

Amém

 

A CF 2023

Pela terceira vez a fome é tratada pela Igreja no Brasil, na Campanha da Fraternidade. A primeira foi em 1975, com o tema ‘Fraternidade é repartir’ e o lema Repartir o pão’, no clima do Ano Eucarístico que precedeu o Congresso Eucarístico Nacional de Manaus, que trazia o mesmo tema e lema e desejava intensificar a vivência da Eucaristia em nosso povo. A segunda foi em 1985, outro Ano Eucarístico, desta vez em preparação para o Congresso Eucarístico de Aparecida, com o lema ‘Pão para quem tem fome’.

Agora, em 2023, logo depois do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que se realizará em Recife, de 11 a 15 de novembro de 2022, sob o tema ‘Pão em todas as mesas’, a Igreja no Brasil enfrenta pela terceira vez o flagelo da fome. Com o lema que é uma ordem de Jesus aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

“É vocação, graça e missão da Igreja responder ao chamado e cumprir a ordem de Jesus, afirmamos no contexto do 3º Ano Vocacional que viveremos a partir de novembro deste ano. A fome é um instinto natural de sobrevivência presente em todos os seres vivos. Contudo, na sociedade humana, a fome é uma tragédia, um escândalo, é a negação da própria existência”.

Fonte: CNBB


Comissão Pastoral da Juventude da CNBB lança livro-documento: Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja”


A Comissão Episcopal Pastoral da Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) atenta à diversidade e aos anseios das juventudes reconheceu, nos últimos anos, sobretudo após a formação do Setor Diocesano de Juventude, a presença dos grupos jovens paroquiais em todo o Brasil. E mais ainda, que estes grupos apresentam características específicas, que vão muito além de se reunir nas paróquias, desmistificando, assim, a visão de que são grupos sem carisma simplesmente por não seguirem uma espiritualidade de carismas de grupos jovens conhecidos há mais tempo.

A partir desta observação e para realizar uma análise mais detalhada do carisma desta expressão juvenil, os representantes dos Grupos de Jovens Paroquiais na Comissão Episcopal, assessorados pela irmã Valéria Leal e pelo padre Watson Façanha realizaram em 2021 uma pesquisa em todo o Brasil.

O questionário foi enviado para todos os regionais da CNBB para garantir uma visão da expressão e não restrita somente à alguma região. As questões foram sobre a idade dos participantes, o tempo de existência do grupo, atividades desenvolvidas, quem realiza o acompanhamento do grupo, como ocorre a formação integral de líderes e participantes, os maiores desafios do grupo, a participação e apoio do Setor Juventude, como o grupo atua e as possíveis dúvidas em relação à estrutura/formação/organização.

O livro digital

Os membros da Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil, jovens voluntários membros do Setor Diocesano de Juventude e assessores adultos realizaram um estudo de documentos da Igreja e a análise das respostas destes questionários para escrever o documento lançado agora, cujo título é “Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja”.

Enquanto documento, o livro apresenta uma estrutura bastante simples: são seis capítulos desenvolvidos em tópicos. Entre os capítulos estão: “O grupo de Jovem Paroquial”, “Formação Integral”, “Metodologia do Grupo de Jovens Paroquial”, “Itinerário com Inspiração Catecumenal” e “Estrutura de Acompanhamemnto”.

“A pesquisa foi realizada justamente para identificar o carisma dos Grupos Jovens Paroquiais, muitos com mais de dez anos de existência. O livro sistematiza todas estas atividades e esclarece as dúvidas para aqueles que ainda não conhecem esta expressão juvenil, que inclusive já tem membros na Comissão Nacional da Pastoral Juvenil desde 2019 e realiza o Encontro Nacional dos Grupos Jovens Paroquiais, chamado Conecta. E em breve teremos mais informações sobre o próximo encontro!”, conta a jovem Tuane Krupek, uma das representantes da expressão na CEPJ.

Faça o download do livro aqui: Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja.

 

Faça parte da comunidade

Se você é coordenador ou assessor de um Grupo Jovem Paroquial, está convidado a participar do grupo do Facebook, escolhido como  meio de comunicação dos Grupos Jovens Paroquiais do Brasil todo: Sou jovem paroquial – Clique aqui.

Com informações de Tuane Krupe, da arquidiocese de Maringá (PR) e Cleomax Lobato da Silva , da arquidiocese de Belém (PA), representantes dos Grupos Jovens Paroquiais na Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional.

Fonte:  CNBB


5 de jul. de 2022

Campanha missionária 2022: "A Igreja é missão"


 Campanha Missionária lança materiais para animação do mês de outubro na Igreja do Brasil. “A Igreja é missão” será o tema que vai animar a Campanha Missionária de 2022, durante o mês de outubro nas dioceses de todo o Brasil. O tema está acompanhado da inspiração bíblica escolhida pelo Papa Francisco para o mês missionário: “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8)

“A Igreja é missão” será o tema que vai animar a Campanha Missionária de 2022, durante o mês de outubro nas dioceses de todo o Brasil. O tema está acompanhado da inspiração bíblica escolhida pelo Papa Francisco para o mês missionário: “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Em 2022, a Campanha Missionária completa seus 50 anos de história, celebrada em todo o Brasil com a vivência do Ano Jubilar Missionário.

Durante o mês missionário, as Arquidioceses, Dioceses e Prelazias são convidadas a motivar todo o Povo de Deus na organização da Campanha Missionária. Para isso, são disponibilizados materiais de animação (novena missionária, vídeos com testemunhos, cartazes, santinhos, mensagem do Papa, envelopes de coleta) que colaboram com a reflexão da mensagem, em unidade com toda a Igreja. O tema e o lema apresentados concluem o caminho de três anos em que se destacou a natureza missionária da Igreja, que não se reduz a uma dimensão ou em atividades: “A vida é missão”, em 2020, “Jesus Cristo é missão”, em 2021, e “A Igreja é missão”, em 2022.

Sobre o cartaz


A construção da arte da Campanha Missionária 2022 seguiu a intuição da janela que se abre para o mundo. Na janela e dentro do mapa do Brasil, aparecem rostos de missionários e missionárias Ad Gentes. As cores da arte seguem a identidade visual do Ano Jubilar Missionário que nos convida a uma grande explosão missionária aberta à universalidade, como propõe o Programa Missionário Nacional: para cada Regional da CNBB, um projeto Ad Gentes; e cada Igreja Particular assumir um projeto de Igrejas irmãs.

A beata Pauline Marie Jaricot está no centro deste cartaz, a grande motivadora do surgimento das Pontifícias Obras Missionárias (POM) como rede mundial de oração e solidariedade a serviço do Papa e das Igrejas locais. Nascida em Lyon em 22 de julho de 1799, ela fundou a obra da Propagação da Fé em 3 de maio de 1822. Pauline e algumas pessoas de Lyon viram a importância da universalidade da missão, e se organizaram para apoiar diversos missionários e missionárias. Desde os primeiros anos da obra, o desejo era claro: apoiar todos os missionários necessitados de ajuda espiritual e material.

Além do testemunho de Pauline, são apresentados na novena missionária testemunhos de cristãos leigos e leigas, da vida consagrada, de ministros ordenados, de povos originários, do Povo de Deus das Igrejas locais e dos invisibilizados que nos confins do mundo testemunham o Evangelho de Jesus Cristo, tendo o Espírito Santo como protagonista da missão.

Acesse todos os materiais da Campanha Missionária 2022 no site www.pom.org.br/cm2022

Quem organiza a Campanha Missionária?


As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. Colaboram nesta ação a CNBB por meio da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA). Porém, para a real efetivação do mês missionário nas comunidades, é indispensável que os Conselhos Missionários Diocesanos (COMIDI) e Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPA) articulem a distribuição do material nas paróquias e comunidades, bem como a organização de um calendário de atividades que animem a missão durante o mês.

Dia Mundial das Missões

Nos dias 22 e 23 de outubro, as Arquidioceses, Dioceses e Prelazias animam a Coleta Missionária em todo o Brasil. Nestes dias, as ofertas são integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Em 2021, este fundo colaborou com 1.050 dioceses pobres, nos territórios de missão nos cinco continentes, distribuindo mais de R$ 418 milhões, fruto das doações da coleta missionária. O Brasil contribuiu com a doação de mais de R$ 6 milhões. Foram ajudados projetos nas áreas de catequese, obras sociais, comunicação, cuidado pastoral para crianças, animação e formação missionária, educação escolar, proteção à vida e formação de seminaristas.

Saiba mais sobre essas doações no site www.pom.org.br/cm2022

Ano Jubilar Missionário


De maneira especial, neste ano, no âmbito internacional celebramos 400 anos de criação da Congregação para Evangelização dos Povos, 100 anos que o Papa Pio XI concedeu as Obras Missionárias um caráter Pontifício e a beatificação de Paulina Jaricot que há 200 anos fundou a Pontifícia Obra da Propagação da Fé. No âmbito nacional celebramos 50 anos de criação do Conselho Missionário Nacional (COMINA); 50 anos das Campanhas Missionárias; 50 anos dos Projetos Igrejas Irmãs; 50 anos do Conselho Missionário Indigenista (CIMI), 50 anos do Documento de Santarém, 60 anos do CCM e 70 anos da criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Fonte: Vatican News

23 de jun. de 2022

9 dados sobre são João Batista

Igreja celebra hoje (23) a natividade de São João Batista, antecipada por causa da solenidade do Sagrado Coração qde Jesus que será celebrada amanhã (24). Nove aspectos da sua vida talvez sejam pouco conhecidos.

1) Sua relação de parentesco com Jesus

No evangelho de são Lucas (Lc 1, 36), a mãe de João Batista, Isabel, é descrita como “parente” de Maria. Isso significa que elas tinham, provavelmente, alguma relação de parentesco de sangue.

Isabel, sendo uma pessoa mais velha, talvez tenha sido tia ou tia-avó de Maria. Em consequência, Jesus e João Batista eram primos, no sentido estrito ou amplo do termo.

2) Seu ministério começou um pouco antes que o de Jesus

São Lucas nos dá a data precisa do início do ministério de são João Batista: “No décimo quinto ano do império de Tibério César... a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a região do Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados” (Lc 3, 1-3).

A informação é importante porque o ministério de Jesus começou um pouco depois desses acontecimentos. Seu batismo teria acontecido no ano 29 ou ao começo do ano 30.

3) Foi o precursor que anunciou a chegada do Messias

João Batista foi o precursor e arauto do Messias. Sua missão foi preparar o caminho para a chegada do Cristo, chamando as pessoas ao arrependimento, à conversão e batizando-as com água.

Ele também veio para identificar o Messias. Disse: “Também eu não o conhecia, mas vim batizar com água para que ele fosse manifestado a Israel” (Jo 1, 31).

Quando João batizou Jesus, o reconheceu e disse: “Eu vi o Espírito, como pomba, descer do céu e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água, disse-me: ´Sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, esse é quem batiza com o Espírito Santo´” (Jo 1, 32-33).

4) Sua detenção afetou Jesus

Os evangelhos contam que João Batista e Jesus pregaram inicialmente na Judeia, perto de Jerusalém, na região sul de Israel. No entanto, João foi preso por Herodes Antipas, governador da Galileia e da Pereia, região que incluía uma parte do deserto próximo a Jerusalém.

São Mateus conta que, “ao saber que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galilea” (Mt 4, 12).

5) Ensinou sobre a moral no trabalho

Coletores de impostos e soldados questionaram são João Batista sobre o que deviam fazer para agradar a Deus. O profeta pediu-lhes que fizessem os seus trabalhos de maneira justa.

“Alguns publicanos vieram para o Batismo e perguntaram: ´Mestre, que devemos fazer?´ Ele respondeu: ´Nada cobreis além do que foi estabelecido´. Alguns soldados também lhe perguntaram: ´E nós, que devemos fazer?´ João respondeu: ´Não maltrateis a ninguém, nem tomeis dinheiro à força e contentai-vos com o vosso soldo?” (Lc 3, 12-14).

6) Não foi a reencarnação de “Elias”

No Evangelho, quando Jesus descreve João Batista como o “Elias” que viria se referia ao cumprimento da profecia de Malaquias (Ml 3, 24), que não deveria ser interpretada de um modo literal, como faziam os escribas da época.

Quando o anjo Gabriel anunciou o nascimento de João ao seu pai Zacarias, disse que ele apareceria “com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1, 17), ou seja, com a mesma força profética do Espírito Santo para realizar sua missão.

Assim foi João Batista, o precursor do Messias no Novo Testamento que, à semelhança de Elias no Antigo Testamento, preparou o caminho para a chegada do Senhor.

7) Era muito famoso

São João Batista atraiu multidões com sua predicação e com seu batismo. “Acorriam a ele Jerusalém e toda a Judeia e toda a região do Jordão” (Mt 3, 5).

O movimento iniciado por ele trouxe também seguidores de terras distantes. O livro dos Atos dos Apóstolos conta um pouco da história de Apolo, um cristão que chegou a Éfeso “versado nas Escrituras”, que “falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João” (At 18, 24-25).

Além do Novo Testamento, o historiador judeu Flávio Josefo, do século I d.C., também escreveu sobre a atuação do profeta.

8) O filho de “Herodes, o Grande” o assassinou

João Batista morreu mártir por ordem de Herodes Antipas, um dos filhos de Herodes, o Grande.

Após a morte do rei, Antipas herdou o governo das regiões da Galileia e da Pereia. Mas se havia casado com Herodíades, esposa de seu irmão Herodes Filipe I.

João Batista se opôs publicamente ao escândalo e Herodes Antipas decidiu prender João (Mt 14, 3), mas Herodíades o odiava e desejava a sua morte.

Embora tivesse o profeta sob custódia, Herodes Antipas o protegia e o admirava como pregador: “Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo, e até lhe dava proteção. Cada vez que o ouvia, ficava desconcertado, mas gostava de ouvi-lo” (Mc 6, 20).

Manipulado por Herodíades, Herodes Antipas decretou a morte de são João Batista. E mesmo depois da sua morte, o governador seguiu admirando-o. Quando começou a ouvir notícias sobre Jesus, pensou que Ele poderia ser João ressuscitado (Mc 6, 14) e tentou vê-lo com seus próprios olhos (Lc 9, 9).

9) Morreu por ódio

Herodíades, esposa de Herodes Antipas, odiava João pelas críticas públicas que ele fazia à sua união ilegítima. “João andava dizendo a Herodes: ´Não te é permitido ter a mulher do teu irmão´. Por isso, Herodíades o hostilizava e queria matá-lo, mas não conseguia” (Mc 6, 18).

Mas ela encontrou o momento e a forma de conseguir seu objetivo. Depois que sua filha Salomé deleitou Antipas com uma dança especial em sua festa de aniversário, Herodíades pôde manipulá-lo para que desse a ordem da morte de João por decapitação (Mc 6, 21-28).

Fonte: ACI Digital

Em nossa Paróquia de Santo Antônio - Cabo:

#SãoJoãoBatista Nesta quinta-feira (23/06), celebramos a Solenidade da Natividade de São João Batista.
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A Celebração Eucarística será na Capela do Sagrado Coração de Jesus, na Charnequinha, às 19h.
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Teremos como noiteiros, os movimentos, grupos, OFS e as Irmãs Franciscanas do Imaculado Coração de Maria.
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Convide a família e amigos e venha celebrar conosco.
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