Entre os dias 07 e 11 de agosto, a família franciscana da
Paróquia de Santo Antônio, no Cabo, festeja Santa Clara de Assis, na Capela do
Abrigo São Francisco de Assis, no Bairro São Francisco.
Confira a
programação e participe:
Quinta-feira, 07 – Celebração Eucarística às 06h
Sexta-feira, 08 – Celebração Eucarística às 06h
Sábado, 09 – Celebração Eucarística às 19h com exposição das
relíquias dos Santos
Papas: João XXIII e João Paulo II
Segunda-feira, 11 – Celebração Eucarística em honra de Santa
Clara de Assis, às 19h, com exposição das relíquias dos Santos Papas: João XXIII e
João Paulo II
Conheça mais
sobre Santa Clara de Assis:
Santa Clara nasceu em 1193 ou em 1194, na cidade de Assis, filha
primogênita antes de outras duas irmãs. Sua família, por parte de pai, era uma
família de cavaleiros; por parte de mãe, Clara tinha também o sangue da
nobreza.Seu pai se chamava Favarone de Offreduccio, e sua mãe, Hortolana. Além
da nobreza de origem, a família era rica, possuidora de não poucos bens.
Como convinha a uma jovem da nobreza, Clara foi educada
para ser uma mulher da sociedade, mas sua mãe, mulher de profunda piedade
cristã, não se descuidou de transmitir-lhe também os ensinamentos da religião.
Assim, desde criança, Clara acompanhava os gestos caridosos de sua mãe para com
os pobres de Assis. E ela mesma, desde tenra idade, já se privava de iguarias
para, às escondidas, dá-las aos pobres.
Na idade de 17 para 18 anos, momento em que seus pais já estavam
preocupados em arranjar-lhe um bom casamento, Clara, sob pretexto de pensar
melhor sobre sua vida, postergava sempre a idéia de contrair matrimônio,
recusando com delicadeza os pretendentes que os pais lhe apresentavam.
Foi neste tempo que ouviu falar de Francisco, um jovem que
deixou família e riquezas para, com um grupo de companheiros – todos
considerados loucos
pela sociedade – simplesmente viver segundo o Evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Esta ideia a empolgou. Estava decidida: iria viver como
aqueles jovens. Depois de algumas conversas com Francisco, foi feito por ambos
um plano de fuga.
Deste modo, na noite do domingo de Ramos de 1211 (ou 1212),
Clara abandonava a casa e era conduzida à capela de Francisco e de seus
companheiros para, aí, depor suas ricas vestes e vestir o hábito da penitência.
Após esta breve cerimônia, Clara foi conduzida a um mosteiro de monjas
beneditinas.
Quando a fuga foi descoberta, os parentes foram ao encalço dela.
Tentaram de todos os modos possíveis convencê-la a voltar para casa. Mas ela,
agarrando-se à toalha do altar, tirou o véu que lhe cobria a cabeça tonsurada,
sinal de sua consagração a Deus. Os parentes viram que nada mais tinham que
fazer.
Duas semanas depois, nova fuga da casa de Favarone. Era a
segunda filha, Inês, que fugia e ia viver com Clara. Nova tentativa dos
parentes de conduzir de volta a segunda filha. Tudo em vão. Assim, a nova
comunidade fundada por Clara começava a crescer. Vieram em seguida suas antigas
companheiras: Pacífica, Benvinda de Perusa, Cecília de Gualtieri, Filipa de
Gislério, Cristiana de Bernardo e outras. Mais tarde veio também a outra irmã,
Beatriz, e finalmente sua mãe Hortolana.
Depois de mais de quarenta anos de vida no mosteiro, uma vida
escondida que, no entanto, irradiava por todas as regiões da Itália, Clara
faleceu aos 11 de agosto de 1253, sendo canonizada apenas dois anos depois de
seu falecimento.
FONTE: http://www.franciscanosmapi.org.br
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