13 de jan. de 2014

Fiéis festejam São Sebastião, no Cabo



Um dos santos mais amados e invocado no mundo inteiro, protetor da humanidade, contra a fome, a peste e a guerra, São Sebastião, será festejado pelo povo cabense, entre os dias 17 à 26, com o tema: “São Sebastião, um testemunho de fé que nos arrasta para Deus”.  A programação tem início na próxima sexta-feira, 17, com a Procissão da Bandeira, às 19h, saindo a Capela de São Miguel Arcanjo, na Sapucaia, onde os devotos seguirão para a Matriz de Santo Antônio, no Centro do Cabo e participam da Celebração Eucarística de Abertura da Festa. Durante todas as noites, vários sacerdotes, presidem a Santa Missa em hora do Glorioso Co-padroeiro e no dia 26, a programação tem início logo às 05h, com alvorada festiva, às 10h a Missa Solene, presidida por Monsenhor Josivaldo Bezerra, Vigário Episcopal do Vicariato Cabo e às 16h, os fiéis participam da grandiosa Procissão com a Imagem do querido Mártir, percorrendo as principais ruas do Centro e retornando a Matriz, onde acontece o encerramento dos festejos a São Sebastião, com a Celebração Eucarística.

Conheça mais sobre São Sebastião:

         Era oficial da guarda pretoriana do imperador Diocleciano. Denunciado como cristão, foi condenado pelo imperador a ser atravessado por flechas. Milagrosamente curado das flechadas, reapresentou-se com coragem diante do tirano e increpou-o por sua impiedade. Foi então surrado até à morte, no circo de Roma. 
São Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, por estar contrariando o seu dever de oficial da lei romana. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.
 O imperador da época era o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não vacilou, manteve-se fiel a Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas. 
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.
Depois, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condená-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.
Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepultá-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquele tempo em Roma a peste vitimava muitas pessoas, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião
No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas.
Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra e da cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Paróquia de Santo Antônio - Cabo
Festa de São Sebastião – Co-padroeiro
Rua Vigário João Batista, nº 08
Fone/Fax: (81) 3521-9933
Fonte pesquisada: www.derradeirasgracas.com

Ir. Josevânia Alves – Pascom Vicariato Cabo

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