Um
dos santos mais amados e invocado no mundo inteiro,
protetor da humanidade, contra a fome, a peste e a guerra, São Sebastião, será
festejado pelo povo cabense, entre os dias 17 à 26, com o tema: “São Sebastião,
um testemunho de fé que nos arrasta para Deus”. A programação tem início na próxima
sexta-feira, 17, com a Procissão da Bandeira, às 19h, saindo a Capela de São
Miguel Arcanjo, na Sapucaia, onde os devotos seguirão para a Matriz de Santo
Antônio, no Centro do Cabo e participam da Celebração Eucarística de Abertura
da Festa. Durante todas as noites, vários sacerdotes, presidem a Santa Missa em
hora do Glorioso Co-padroeiro e no dia 26, a programação tem início logo às
05h, com alvorada festiva, às 10h a Missa Solene, presidida por Monsenhor
Josivaldo Bezerra, Vigário Episcopal do Vicariato Cabo e às 16h, os fiéis
participam da grandiosa Procissão com a Imagem do querido Mártir, percorrendo
as principais ruas do Centro e retornando a Matriz, onde acontece o
encerramento dos festejos a São Sebastião, com a Celebração Eucarística.
Conheça mais
sobre São Sebastião:
Era oficial da
guarda pretoriana do imperador Diocleciano. Denunciado
como cristão, foi condenado pelo imperador a ser atravessado por flechas.
Milagrosamente curado das flechadas, reapresentou-se com coragem diante do
tirano e increpou-o por sua impiedade. Foi então surrado até à morte, no circo
de Roma.
São Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi
criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo
Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais
tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser
considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo,
nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o
Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião
conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo
o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele.
Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, por estar contrariando o seu dever
de oficial da lei romana. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar
satisfações sobre o seu procedimento.
O imperador da época era o sanguinário Diocleciano, que lhe
dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no
seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião
não negou sua fé. O
imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e
o seu posto no exército romano. Ele não vacilou, manteve-se fiel a Cristo. A
sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a
flechadas.
Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali
mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto,
quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um
túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até
vê-lo curado.
Depois, ele mesmo
se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo
e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de
inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário
Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condená-lo, desta vez, ao
martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de
chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.
Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi
jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para
sepultá-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias
foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros,
construída pelo imperador Constantino. Naquele tempo em Roma a peste vitimava
muitas pessoas, mas a
terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras
ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa,
ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião
No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em
1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade
do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os
portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses
calvinistas.
Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra
e da cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Paróquia de Santo Antônio - Cabo
Festa de São
Sebastião – Co-padroeiro
Rua Vigário João Batista, nº 08
Fone/Fax: (81) 3521-9933
Fonte pesquisada:
www.derradeirasgracas.com
Ir. Josevânia
Alves – Pascom Vicariato Cabo
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