Será amanha,01 de julho, o "FORRÓ DOS IDOSOS" do Abrigo São Francisco de Assis, as 15h, com Forró "Da Kaza".Venha participar conosco e trazer seu abraço fraterno aos nossos idosos!
30 de jun. de 2012
29 de jun. de 2012
IBGE divulga dados, CERIS mostra "Igreja viva"
De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os católicos permanecem sendo maioria, embora haja uma maior diversidade religiosa da população brasileira. Os dados mostram que 64,6% da população professa a fé católica, havendo 72,2% de presença neste credo no Nordeste, 70,1% no Sul e 60,6% no Norte do país. A proporção de católicos foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais.
A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.
CERIS mostra “Igreja Viva”
O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:
De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:
“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.
O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.
“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.
Alguns números da pesquisa
Paróquias
A análise mostra que outros 22,2% da população são compostos por evangélicos, 8% por pessoas que se declaram sem religião, 3% por outros credos e 2% por espíritas.
CERIS mostra “Igreja Viva”
O Censo Anual de 2010 realizado pelo Centro de Estatística e Investigações Sociais (CERIS) — entidade brasileira de pesquisa religiosa fundada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) — revelou uma “Igreja Viva”. É o que afirma a análise sociológica da evolução numérica da presença da Igreja no Brasil, feita pelo sociólogo Padre José Carlos Pereira, que também é colaborador do CERIS:
De acordo com o sociólogo, os dados apontam para o aumento do número de paróquias e para a criação de novas dioceses, mostrando uma Igreja em constante crescimento:
“Os teóricos da secularização dizem que a religião está fadada ao fracasso, mas o que vemos é o contrário, pois à medida que surge a necessidade da criação de mais paróquias e estas de serem setorizadas, ampliando, assim, o seu alcance, supõe-se que os resultados são de uma maior adesão religiosa, inclusive de pessoas afastadas”, especifica o texto.
O centro de estatísticas também apontou um crescimento considerável em relação às vocações sacerdotais e religiosas, confirmando no Brasil a tendência do aumento do número de sacerdotes diocesanos e religiosos no mundo — conforme divulgou o Setor Estatístico do Vaticano, na semana passada, ao afirmar que o número passou de 405 mil para 413 mil.
“O quadro geral mostra uma vitalidade da religião católica, por meio de um borbulhar de novas modalidades, ou novas formas de viver a fé católica, por meio das novas comunidades, novos movimentos eclesiais e da volta às origens dos ideais das primeiras comunidades cristãs, que tem refletido outro quadro estatístico, que é da evolução do número de presbíteros entre os anos de 1970 e 2010, conforme vemos na atual planilha do CERIS.Isso indica um retorno ao catolicismo dos afastados, mas também uma identificação maior daqueles que já praticavam o catolicismo, mas não se sentiam muito firmes, identificados com a doutrina católica. Sendo assim, por mais que se diga que houve aumento no número dos que se dizem sem religião, ou que cresceu o interesse e as adesões a novos grupos religiosos e a novas igrejas, a Igreja Católica se revela ainda mais estruturada e em franca expansão, com seus empreendimentos missionários como, por exemplo, os que foram propostos pela Missão Continental”, destaca a redação da análise.
Alguns números da pesquisa
Paróquias
Os dados revelam um crescimento vertiginoso no número de paróquias entre os anos de 1994 a 2010, em diversos Regionais da CNBB, com destaque para os regionais Leste 2 (de 1.263 para 1.722) e Sul 1 (de 1.651 para 2.431) , que correspondem ao Estado de Minas Gerais e Espírito Santo (Regional Leste 2) e ao Estado de São Paulo (Regional Sul 1), que são os dois maiores Regionais em número de paróquias e de contingente populacional.
Padres
Padres
Em 2000 eram 16.772 padres. Em 2010 chegou a 22.119 padres. A distribuição de padres por habitantes é outro fator levantado pela pesquisa. Em 2000 havia pouco mais de 169 milhões de habitantes e para cada sacerdote eram 10.123,97 habitantes. Dez anos depois havia aproximadamente 190 milhões de habitantes e cada padre teria o número de 8.624,97 habitantes.
A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.
A concentração do clero por regiões brasileiras, segundo a pesquisa do CERIS, mostrou que havia uma concentração maior na região sudeste em detrimento das outras regiões. Do total de padres no país a região sudeste concentrava quase metade dos sacerdotes, com 45%. O sul ficava com um quarto da população de padres, 25%, o nordeste 16%, o centro-oeste apenas 9%. Já o norte seria a região com menos padres, apenas 3%.
fonte: cnbb
Escolhida a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2013
Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, o CD da Campanha da Fraternidade traz o Hino da CF e o repertório quaresmal correspondente a cada ano. O hino poder ser executado em algum momento (mais adequado) da celebração, a critério da equipe de celebração e de quem preside. “Por exemplo, em algum momento da homilia – o que facilitará a vinculação da liturgia da palavra com a vida (tema da CF) – ou nos ritos finais, no momento do envio. Prioritariamente, o hino deve ser usado nos momentos de estudo e encontros de formação sobre a CF”, afirma o assessor de Música Litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala.
O hino da Campanha da Fraternidade de 2013 já foi escolhido. A CF 2013 terá como tema: “Fraternidade e Juventude”, e tem como lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O processo de escolha do hino passou por dois momentos: concurso para a letra e concurso para a música.
Na segunda quinzena de dezembro de 2011, representantes das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia, Juventude e Campanha da Fraternidade, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, escolheram a letra. Dentre as mais de 40 letras enviadas foi escolhida a do compositor Gerson Cezar Souza.
No final de maio deste ano, representantes das Comissões de Liturgia e Juventude, maestros convidados e o secretário geral da CNBB, escolheram a música.
“A CNBB recebeu mais de 100 contribuições e a equipe analisou cuidadosamente cada uma das composições levando em conta os critérios do concurso e as avaliações da CF deste ano”, disse o padre José Carlos Sala, ressaltando ainda a grande riqueza melódica, harmônica e rítmica em estilos, os mais variados, próprios da diversidade cultural do nosso país.
A música escolhida foi a dos compositores Gil Ferreira e Daniel Victor Santos.
Os bispos do Consep, reunidos em Brasília nos dias 19 e 20 de junho analisaram a composição e a aprovaram.
fonte: cnbb
Congresso Teológico marcará celebração do Ano da Fé e dos 20 anos do Catecismo
Três comissões episcopais da CNBB estão unidas na organização do Congresso sobre os 20 anos do Catecismo da Igreja Católica e o Ano da Fé. O evento está marcado para os dias 7 a 9 de setembro de 2012 na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba (PR).
Em mensagem dirigida aos bispos, presbíteros, diáconos, agentes de pastoral, formadores de seminários, professores e estudantes, os organizadores do Congresso apresentam a proposta do evento, que terá a participação do arcebispo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, dom Luis Francisco Ladaria.
As inscrições podem ser feitas no site da CNBB até o dia 19 de agosto, e o valor a ser pago é de R$ 100 (cem reais - não incluído alimentação nem hospedagem). Aos que desejarem um certificado de extensão universitária, deverão selecionar a opção no ato da inscrição, ao custo de R$ 10 (dez reais).
A seguir, a programação completa do Congresso. Para fazer a sua inscrição, clique aqui.
Dia 07 – sexta-feira
08h00 Recepção e Acolhida
08h30 Celebração das Laudes
08h50 Abertura
09h30 1ª conferência geral: Dom L.F. Ladaria: O Catecismo da Igreja Católica: história, atualidade e perspectivas
10h40 Intervalo
11h00 2ª conferência geral: Pe. Fr. Dr. Carlos Josaphat, OP - A Estrutura do Catecismo da Igreja Católica e a vida cristã
12h00 Almoço
14h00 1ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: Os Padres da Igreja no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Ms. Ulysses Roberto Lio Tropia – PUC-MG
Grupo II: A Revelação no Catecismo da Igreja Católica – Dr.a Maria Clara Bingemer – PUC-Rio
Grupo III: A tradução brasileira do Catecismo da Igreja Católica: memórias – S.E.R. Dom Albano B. Cavalin – Arcebispo Emérito de Londirna
Grupo IV: A noção de fé no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr Geraldo Luiz B. Hackman – PUCRS e Comissão Teológica Internacional
15h00 Intervalo
15h30 2ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: A liturgia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Gregório Lutz – PUCSP
Grupo II: A eclesiologia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Antonio J. Almeida – PUCPR
Grupo III: A recepção do Catecismo da Igreja Católica na América Latina – especialmente no Brasil – Pe. Dr. Luiz Alves de Lima, SDB – UNISAL - SP
Grupo IV: A fé como fundamento da espiritualidade Cristã – Dr. D. Bernardo Bonowitz, OCSO – Abade Trapista
16h30 Interação com os participantes
18h00 Celebração da Eucaristia com Vésperas: S.E.R. Dom Moacyr José Vitti
Dia 08 – sábado
08h30 Celebração da Eucaristia com Laudes: S.E.R. Dom Jacinto Bergmann
09h30 3ª conferência geral: Dom L.F. Ladaria: Ano da Fé: motivações, proposta e perspectiva
10h40 Intervalo
11h00 4ª. Conferência geral: Pe. Dr. Mário de França Miranda, SJ - A Fé Cristã: dimensões pessoal e eclesial
12h00 Almoço
14h00 3ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: A Sagrada Escritura no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Fr. Dr. Vicente – PUCPR
Grupo II: A Cristologia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Domingos Barbosa Filho – ICESPI
Grupo III: A concepção de catequese subjacente ao Catecismo da Igreja Católica – Prof.a Dr.a Elza Helena Soares – UNISAL-SP
Grupo IV: A Celebração do Mistério Cristão: ambiente natural da fé cristã - D. Edmar Peron – Bispo Auxiliar de São Paulo
15h00 Intervalo
15h30 4ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: O Magistério e o Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Antonio Luiz Catelan Ferreira
Grupo II: A Moral Cristã no Catecismo da Igreja Católica – S.E.R. D. Sérgio da Rocha
Grupo III: A Iniciação cristã no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Janison de Sá
Grupo IV: A Eucaristia no Catecismo da Igreja Católica: “pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo” – Pe. Dr. Francisco Taborda, SJ
16h30 Interação com os participantes
18h00 Vésperas
Dia 09 – Domingo
08h30 Celebração da Eucaristia com Laudes: S.E.R. Dom L.F. Ladaria
09h30 Apresentação de tópicos dos Grupos Temáticos
10h15 Intervalo
10h40 Conferência final: Dom Ladária: considerações finais
11h40 Celebração conclusiva e encerramento
fonte: cnbb
Em mensagem dirigida aos bispos, presbíteros, diáconos, agentes de pastoral, formadores de seminários, professores e estudantes, os organizadores do Congresso apresentam a proposta do evento, que terá a participação do arcebispo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, dom Luis Francisco Ladaria.
As inscrições podem ser feitas no site da CNBB até o dia 19 de agosto, e o valor a ser pago é de R$ 100 (cem reais - não incluído alimentação nem hospedagem). Aos que desejarem um certificado de extensão universitária, deverão selecionar a opção no ato da inscrição, ao custo de R$ 10 (dez reais).
A seguir, a programação completa do Congresso. Para fazer a sua inscrição, clique aqui.
PROGRAMA DO CONGRESSO SOBRE OS 20 ANOS DO
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA E O ANO DA FÉ
07 A 09 DE SETEMBRO DE 2012 – PUCPR – CURITIBA /PR
CRONOGRAMA
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA E O ANO DA FÉ
07 A 09 DE SETEMBRO DE 2012 – PUCPR – CURITIBA /PR
CRONOGRAMA
Dia 07 – sexta-feira
08h00 Recepção e Acolhida
08h30 Celebração das Laudes
08h50 Abertura
09h30 1ª conferência geral: Dom L.F. Ladaria: O Catecismo da Igreja Católica: história, atualidade e perspectivas
10h40 Intervalo
11h00 2ª conferência geral: Pe. Fr. Dr. Carlos Josaphat, OP - A Estrutura do Catecismo da Igreja Católica e a vida cristã
12h00 Almoço
14h00 1ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: Os Padres da Igreja no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Ms. Ulysses Roberto Lio Tropia – PUC-MG
Grupo II: A Revelação no Catecismo da Igreja Católica – Dr.a Maria Clara Bingemer – PUC-Rio
Grupo III: A tradução brasileira do Catecismo da Igreja Católica: memórias – S.E.R. Dom Albano B. Cavalin – Arcebispo Emérito de Londirna
Grupo IV: A noção de fé no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr Geraldo Luiz B. Hackman – PUCRS e Comissão Teológica Internacional
15h00 Intervalo
15h30 2ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: A liturgia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Gregório Lutz – PUCSP
Grupo II: A eclesiologia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Antonio J. Almeida – PUCPR
Grupo III: A recepção do Catecismo da Igreja Católica na América Latina – especialmente no Brasil – Pe. Dr. Luiz Alves de Lima, SDB – UNISAL - SP
Grupo IV: A fé como fundamento da espiritualidade Cristã – Dr. D. Bernardo Bonowitz, OCSO – Abade Trapista
16h30 Interação com os participantes
18h00 Celebração da Eucaristia com Vésperas: S.E.R. Dom Moacyr José Vitti
Dia 08 – sábado
08h30 Celebração da Eucaristia com Laudes: S.E.R. Dom Jacinto Bergmann
09h30 3ª conferência geral: Dom L.F. Ladaria: Ano da Fé: motivações, proposta e perspectiva
10h40 Intervalo
11h00 4ª. Conferência geral: Pe. Dr. Mário de França Miranda, SJ - A Fé Cristã: dimensões pessoal e eclesial
12h00 Almoço
14h00 3ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: A Sagrada Escritura no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Fr. Dr. Vicente – PUCPR
Grupo II: A Cristologia no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Domingos Barbosa Filho – ICESPI
Grupo III: A concepção de catequese subjacente ao Catecismo da Igreja Católica – Prof.a Dr.a Elza Helena Soares – UNISAL-SP
Grupo IV: A Celebração do Mistério Cristão: ambiente natural da fé cristã - D. Edmar Peron – Bispo Auxiliar de São Paulo
15h00 Intervalo
15h30 4ª conferência nos grupos temáticos
Grupo I: O Magistério e o Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Antonio Luiz Catelan Ferreira
Grupo II: A Moral Cristã no Catecismo da Igreja Católica – S.E.R. D. Sérgio da Rocha
Grupo III: A Iniciação cristã no Catecismo da Igreja Católica – Pe. Dr. Janison de Sá
Grupo IV: A Eucaristia no Catecismo da Igreja Católica: “pelas palavras de Cristo e pela invocação do Espírito Santo” – Pe. Dr. Francisco Taborda, SJ
16h30 Interação com os participantes
18h00 Vésperas
Dia 09 – Domingo
08h30 Celebração da Eucaristia com Laudes: S.E.R. Dom L.F. Ladaria
09h30 Apresentação de tópicos dos Grupos Temáticos
10h15 Intervalo
10h40 Conferência final: Dom Ladária: considerações finais
11h40 Celebração conclusiva e encerramento
fonte: cnbb
CNBB assina Carta das Religiões sobre cuidado da Terra
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil é signatária de uma Carta das Religiões sobre o cuidado da Terra. O documento foi elaborado e aprovado por iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso no espaço da Coalizão Ecumênica Inter-religiosa "Religiões por Direitos" durante a Cúpula dos Povos na Rio + 20.
Leia a Carta na íntegra:
CARTA DAS RELIGIÕES E O CUIDADO DA TERRA
No Espaço da Coalizão Ecumênica e Inter-religiosa "Religiões por Direitos", no quadro da Cúpula dos Povos na Rio+20 para a Justiça Social e Ambiental, contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns, os líderes religiosos do Brasil signatários, por iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de Religiões pela Paz, reuniram-se para debater a relação entre as religiões e as questões ambientais. Como resultado do diálogo, concordou-se que a agenda das religiões na atualidade não deve desconsiderar a agenda do cotidiano da vida das pessoas na sociedade e das exigências da justiça ambiental.
A agenda das religiões deve incluir os elementos que traçam os projetos do ser humano na busca de realização da sua existência e afirmar compromissos efetivos com a defesa da vida no planeta. Religiões, sociedade e meio ambiente não são realidades distanciadas, mas estreitamente correlatas. As tradições religiosas contribuem para a ampliação da consciência dos seus seguidores sobre os valores fundamentais da vida, pessoal, social e ambiental, orientando para a convivência pacífica e respeitosa entre os povos, culturas e credos, e destes com toda a criação.
Assim, é fundamental na agenda das tradições religiosas hoje:
a) Apresentar ao mundo o sentido da existência humana. A humanidade vive momentos de pessimismo, com sensação de fracasso e desânimo, sobretudo nas situações e ambientes de crises econômicas, de injustiças, de violência e de guerras.
Comprometemo-nos em fazer com que as nossas tradições religiosas afirmem de modo concreto o valor da vida de cada pessoa, independente da sua condição social, religiosa, cultural, étnica e de gênero, ajudando-as na superação dos problemas que lhes afligem no cotidiano, sejam eles de caráter sócio-econômico-cultural e político, sejam eles de caráter pisíquico-espiritual.
b) Afirmar juntos o valor sagrado da vida, sobretudo do ser humano, considerando as diferenças nas formas de compreensão e de explicitação desse valor.
Comprometemo-nos em promover um efetivo respeito pela dignidade da pessoa e dos seus direitos acima de interesses econômicos, culturais, políticos e religiosos. Afirmamos que crer em um Ser Criador implica em desenvolver uma espiritualidade que tenha compromisso com a promoção e defesa da vida human, pois o ser humano é a razão do serviço religioso que nossas tradições de fé oferecem ao mundo.
c) Promover a educação e a prática do respeito mútuo, do diálogo, da convivência pacífica e da cooperação entre as diferenças, fundamental no mundo plural em que vivemos.
Assumimos o compromisso de trabalhar para a convergência dos diferentes paradigmas culturais e religiosos dos povos, como uma possibilidade para melhor entendermos o mundo dentro de suas inter-relações e a convivência entre todos os seres humanos.
d) Explicitar mais e melhor o que já possuímos em comum. Nossas tradições já condividem valores religiosos, como a fé em um Ser Criador, o cultivo da relação com Ele, a compreensão da origem e do fim de cada pessoa.
Comprometemo-nos a partilhar as riquezas que possuímos para fortalecer as relações inter-religiosas que possibilitam a cooperação entre os credos na solução dos problemas que afligem o nosso país e o mundo em que vivemos.
e) Discernir juntos os valores que constroem a paz no mundo. Sabemos que a paz não é simples ausência da guerra, mas é fruto da justiça e da prática da caridade.
Comprometemo-nos na promoção da convivência pacífica entre os povos e o desenvolvimento do sentido da fraternidade e da solidariedade universal, superando todo fundamentalismo e exclusivismo, bem como o consumismo irresponsável que causam conflitos entre as pessoas e os povos.
f) Viver a compaixão para com os mais necessitados, empobrecidos e excluídos da sociedade.
Assumimos realizar juntos projetos sociais que fortalecem a solidariedade nas comunidades religiosas e na família humana.
g) Promover o valor e o cuidado da criação. Tomamos conhecimento das ameaças à vida do planeta, conseqüências dos interesses econômicos que constroem uma cultura utilitarista e consumista na sociedade em que vivemos.
Comprometemo-nos com o desenvolvimento de uma nova ética na relação com o meio ambiente, capaz de orientar novas atitudes defensoras de todas as formas de vida, sustentadas em políticas públicas de justiça ambiental e numa mística/espiritualidade que explicite a gratuidade e o dom da vida na criação.
h) Contribuir efetivamente para com as iniciativas ligadas à construção e promoção da cidadania.
Comprometemo-nos na qualificação de uma vivência religiosa dos membros de nossas tradições que favoreça o convívio social dos credos, a afirmação da tolerância e da liberdade religiosa.
i) Solicitar à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 reconhecer que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e crenças exigem o cuidado da Terra, e que a cooperação inter-religiosa é uma dimensão imprescindível para alcançarmos o desenvolvimento sustentável de toda a humanidade.
Enfim, propomos-nos a desenvolver novos comportamentos, com prevalência da ética da tolerância, da liberdade, do respeito, da dignidade, da convivência da diversidade cultural e religiosa, dos direitos humanos. São elementos de uma ética mínima que devemos afirmar tanto a partir de uma consciência ética secular, como da consciência das convicções religiosas que possuímos.
Rio de Janeiro, 19 de junho de 2012
Exmo. e Revmo. Dom Francisco Biasin
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso daConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Rev. Pe. Peter Hughes
Secretário Executivo do Departamento de Justiça e Solidariedade do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM)
Revmo. Dom Francisco de Assis da Silva
Primeiro Vice-presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC)
Rev. Dr. Walter Altmann
Moderador do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI)
Rev. Nilton Giese
Secretário Geral do Conselho Latino-americano de Igrejas ( CLAI)
Rabino Sergio Margulies
Representante da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ)
Sami Armed Isbelle
Diretor do Departamento Educacional e de Divulgação da Sociedade Beneficente Mulçumana do Rio de Janeiro (SBMRJ)
Ialorixá Laura Teixeira
Coordenadora Estadual do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileiras - Rio de Janeiro (INTECAB)
Irmã Jayam Kirpalani
Direitora Européia da Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris
Elias Szczytnicki
Secretário Geral e Diretor Regional de Religiões pela Paz América Latina e o Caribe
fonte: cnbb
Papa reconhece milagre de Nhá Chica e abre caminho para a beatificação
A cidade de Baependi (MG) acordou com um telefonema muito especial na manhã desta quinta-feira: era o postulador da causa de beatificação da Venerável Nhá Chica, Paolo Villotta. Da Itália, ele avisava que o Papa havia autorizado a promulgação do decreto que reconhece o milagre recebido por Ana Lúcia Meirelles por intercessão de Nhá Chica e a certeza de que a mineira de São João del Rei em breve será proclamada Beata.
Em entrevista à Rádio Vaticano, irmã Gertudres das Candeias, vice-diretora da Associação Beneficente Nhá Chica, descreveu o momento logo após receber a notícia:
“Eu estava fora de casa, hoje pela manhã, e as pessoas na rua começaram a me abraçar. Eu escutava foguetes, sinos. Quando eu cheguei em casa me disseram que foi um telefonema do postulador e a Igreja já estava cheia de gente. Então, nós começamos a agradecer, a rezar, a chorar, todos juntos na mesma alegria e emoção”.
Ana Lúcia Meirelles estava duplamente feliz já que a notícia do reconhecimento do seu milagre aconteceu justamente no dia de seu aniversário, comemorado dia 28 de junho.
“É uma emoção muito grande já que tudo isso acontece no dia do meu aniversário, mas principalmente pela nossa santa. Para mim, no meu coração, ela sempre foi santa”.
O Milagre
“Eu estava péssima, com hipertensão pulmonar. Tive uma isquemia na vista que me impossibilitou enxergar por alguns momentos. Uma isquemia transitória. Era um defeito congênito no coração que eu teria que operar por causa da hipertensão pulmonar e por causa do sangue que passava errado pelo coração. Então, a cirurgia foi marcada mas três dias antes eu tive febre e acabei não fazendo. Isso tudo, sob a proteção de Nhá Chica. Passados sete dias eu notei que eu só melhorava. Seis meses depois, por pressão dos médicos, eu voltei a fazer os exames pré-operatórios. E qual não foi minha alegria ao constatarem por um exame transesofágico que eu estava curada, sem hipertensão pulmonar e que já não havia mais aquela passagem de sangue que causava a hipertensão. Estou aqui há 17 anos, completamente curada, sem problema nenhum. Tudo isso sob a bênção da minha santa Nhá Chica”.
Bento XVI autoriza publicação de novos decretos da Congregação das Causas dos Santos
O papa recebeu em audiência privada, nesta quinta-feira, o prefeito da Congregação das Causa dos Santos, cardeal Angelo Amato. Durante o encontro, Bento XVI autorizou a Congregação a promulgar 18 decretos.
Além do reconhecimento do milagre de Nhá Chica, também foi reconhecido o milagre do venerável Luca Passi, fundador da Congregação das Irmãs Mestres de Santa Doroteia. Em breve, as datas das beatificações de ambos devem ser divulgadas.
Martírios
O papa reconheceu os seguintes martírios:
- Dos servos de Deus Emanuele Borras Ferre, bispo auxiliar de Tarragona e Agapito Modesto, do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs e 145 companheiros mortos por motivo de ódio à Fé, na Espanha, entre 1936 e 1939.
- Do servo de Deus Giuseppe Puglisi, sacerdote diocesano, nascido em Palermo (Itália) e morto, por motivo de ódio à Fé, em 1993.
- Do servo de Deus Ermenegildo da Assunção e cinco companheiros da Ordem da Santíssima Trindade mortos por motivo de ódio à Fé, em 1936 na Espanha.
- Da serva de Deus Vitória de Jesus, religiosa do Instituto Pio Calasanziano da Divina Pastora, morta em 1937, na Espanha, por motivo de ódio à Fé.
- Do servo de Deus Devasahayam Pillai, leigo indiano morto por motivo de ódio à Fé em 1752.
Virtudes Heróicas
O papa reconheceu ainda as seguintes virtudes heróicas:
- Do servo de Deus Sisto Riario Sforza, arcebispo de Nápoles, cardeal da Santa Romana Igreja, morto em 29 de setembro de 1877.
- Do servo de Deus Fulton Sheen, arcebispo de Newport (EUA) morto em Nova Iorque em 1979.
- Do servo de Deus Álvaro del Portillo y Diez de Sollano, bispo de Vita e Prelado da Prelatura Pessoal da Santa Cruz e da Opus Dei, nascido em Madri e morto em Roma em 1994.
- Do servo de Deus Ludovico Tijssen, sacerdote diocesano, holândes, morto em Sittard (Holanda) em 1929.
- Do venerável servo de Deus Cristóvão de Santa Catarina, sacerdote, fundados da Congregação e o Hospital Jesus de Nazaré de Córdoba, morto na mesma cidade em 1690.
- Da serva de Deus Maria do Sagrado Coração (Maria Giuseppa Fitzbach), viúva, fundadora das Servas do Coração Imaculado de Maria, chamadas Irmãs do Bom Pastor de Québec, morta no Canadá em 1885.
- Da serva de Deus Maria Agelina Teresa, fundadora da Congregação das Irmãs Carmelitanas para os idosos e enfermos, nascida na Irlanda do Norte e morta nos EUA em 1984.
- Da serva de Deus Maria Margherita (Adelaide Bogner). Monja professa da Ordem das Visitações, nascida e morta na Hungria em 1933.
- Da serva de Deus Ferdinanda Riva, irmã professa do Instituto das Filhas da Caridade, nascida na Itália e morta na Índia em 1956.
Em 10 de maio, Bento XVI havia autorizado a Congregação das Causas dos Santos a promulgar o Decreto sobre o martírio do Servo de Deus Giovanni Huguet y Cardona, Sacerdote Diocesano, nascido na Espanha e morto, por motivo de ódio à Fé, na Espanha em 1936.
fonte: cnbb
Arcebispos brasileiros recebem pálio de Bento XVI
Na manhã do dia 29, na Basílica de São Pedro, em Roma, sete arcebispos brasileiros receberam pela imposição do Papa Bento XVI o Pálio, símbolo de comunhão dos Metropolitas com o Sumo Pontífice. Cada arcebispo proferiu um juramento no qual se comprometeu a ser “sempre fiel e obediente” à Igreja Católica, ao Papa e aos seus sucessores.
Ao todo 44 arcebispos receberam o pálio, uma insígnia litúrgica de "honra e jurisdição" da Igreja Católica. Dentre eles, estão os seguintes brasileiros: dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC); dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ); dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO); dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP); dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI); dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG); dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).
Na cerimônia, Bento XVI afirmou que as falhas humanas estão na origem do “drama da história do próprio papado” e que a Igreja Católica é mais forte do que “as forças do mal”.
“O papado constitui o fundamento da Igreja peregrina no tempo, mas ao longo dos séculos assoma também a fraqueza dos homens, que só a abertura à ação de Deus pode transformar”, disse, na homilia da celebração.
Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente arcebispo de Taranto, Itália, foi um dos agraciados pelo título e descreveu a respeito da emoção sentida durante a cerimônia. “Receber o Pálio representa uma grande responsabilidade e uma grande alegria, porque o Papa, chamando-me aqui de volta à Itália depois de 27 anos de Brasil, me dá esta função de arcebispo da arquidiocese de Taranto e uma responsabilidade muito grande. O arcebispo metropolita, recebendo o Pálio, tem um vínculo mais estreito com o Santo Padre: um vínculo de fidelidade ao sucessor de São Pedro, um vínculo de viver a fé de maneira mais radical e profunda, como São Pedro viveu dando a vida por Cristo, e organizar a vida pastoral segundo a orientação do Papa, em comunhão com os bispos na Itália e no mundo”, afirmou.
O arcebispo de Niterói (RJ), dom José Francisco Rezende Dias, expressou seu sentimento de gratidão pela escolha de Bento XII. “É sempre emocionante encontrar o Santo Padre, mas a emoção é marcada também pela alegria e a gratidão pela escolha e a confiança que ele depositou em mim para que pudesse ser o arcebispo de Niterói. É um momento feliz e trago também no coração toda a Igreja arquidiocesana de Niterói em um sinal de comunhão com o sucessor de Pedro, o Papa Bento XVI, além da alegria e do compromisso de procurar sempre trabalhar em união e servir o povo nesta disposição de fidelidade, obediência e responsabilidade diante de todo o trabalho pastoral que me é confiado”, declarou.
fonte: cnbb
26 de jun. de 2012
Dom Mauro Cruz - OSB, se despede da Paróquia de Sto. Antonio -Cabo
Hoje, as 19h na Matriz de Sto. Antonio - Cabo, Missa de despedida de Dom Mauro Cruz - OSB.
Dom Mauro, é Monge Beneditino e desde fevereiro de 2011 estava n Paróquia de Sto. Antonio, como Vigário Paróquial, auxiliando o Monsenhor Josivaldo. Regressará para o Mosteiro em Brasília. Todos os paroquianos e amigos do religioso, estão convidados a participar!
Dom Mauro, é Monge Beneditino e desde fevereiro de 2011 estava n Paróquia de Sto. Antonio, como Vigário Paróquial, auxiliando o Monsenhor Josivaldo. Regressará para o Mosteiro em Brasília. Todos os paroquianos e amigos do religioso, estão convidados a participar!
Ir. Josevânia Alves
22 de jun. de 2012
FESTEJOS À SÃO JOÃO
A comunidade de Engenho Novo (Cabo - PE), realiza de 20 à 24, a festa de seu querido Padroeiro: São João. As Missas acontecem sempre as 19h na Capela e no dia 24, às 15h Procissão com a imagem do precursor de Jesus, e as 16h a Missa Solene, presidida por Dom Mauro Cruz.
Para quem quiser participar, haverá nesse dia, as 14h ao lado da Prefeitura, um ônibus para levar os devotos até a comunidade. Todos estão convidados
PARA REFLETIR
"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo.
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha."
Madre Teresa de Calcutá
Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo.
Não viva de fotografias amareladas...
Continue, quando todos esperam que desistas.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você.
Quando não conseguir correr através dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha."
Evangelho (Mateus 6,19-23)
Sexta-Feira, 22 de Junho de 2012
11ª Semana Comum
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 19“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e os ladrões assaltam e roubam. 20Ao contrário, juntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça e a ferrugem destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. 21Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
22O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho é sadio, todo o teu corpo ficará iluminado. 23Se o teu olho está doente, todo o corpo ficará na escuridão. Ora, se a luz que existe em ti é escuridão, como será grande a escuridão.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
fonte: cançãonova
São João Batista
Reflexões de Mons. Vitaliano Mattioli
Mons. Vitaliano Mattioli*
Como no céu estão muitas estrelas de varios tamanhos e luminosidades, assim entre os santos estão alguns que brilham de uma luz mais intensa. Um destes é São João Batista. Jesus disse falando dele: “Em verdade eu vos digo: entre todos os nascidos das mulheres, não surgiu quem fosse maior que João Batista” (Mt., 11, 11). Ele constitui o fim de uma época e o início duma outra, o ponto de encontro na historia do mundo: é o ultimo profeta do Antigo Testamento e o que iniciou o Novo apresentando o Cristo como o Messias esperado. O mesmo Jesus o chama de limite quando diz: “A lei e os profetas até João Batista” (Lc, 16,16).
A sua existência pode ser dividida em três etapas, que exprimem a sua semelhança com o Cristo. Por primeiro o encontro com Jesus antes de nascer. Duas mulheres se encontram; duas parentes: Maria, jovem, grávida de Jesus; Isabel, sua prima, idosa mas também ela grávida de João. Dois meninos ainda não nascidos que misteriosamente se encontram e se reconhecem. João ainda não fala, mas a sua mãe experimenta no seu corpo o relacionamento dos dois meninos: “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc., I,41). A vocação de João pode-se comparar com a vocação dum outro grande profeta: Jeremias. Ele diz: “Veio a mim a palavra do Senhor: antes de formar-te no seio de tua mãe, eu já te conhecia; antes de saíres do ventre, eu te consagrei e te fiz profeta para as nações” (Jer., I, 4-5). Nesta visita a presença do menino Jesus santifica o menino João e o elege consagrando-o para monstrar ao mundo o Messias.
A segunda etapa é um outro encontro. Todos dois agora têm 30 anos. Jesus inicia a sua missão e para João chegou o momento de apresentar o Messias esperado: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo., 1, 29). É o ponto mais alto da missão de João, mas tambem o momento da sua eclipse, da sua descida. A sua missão está para terminar. Admiramos a grande humildade junta à verdade. Não ha sedução de poder ou de interesse que tenha força de obscurecer a luz de sua consciência. Quando as pessoas perguntaram : “Quem es tu?”, ele com muita honestidade respondeu: “Eu não sou o Cristo. Eu sou a voz de quem grita no deserto” (Jo. 1, 19-23). Não era ele a luz; ele devia somente testemunhar a luz verdadeira. Diz o evangelista João: “Veio um homem, enviado por Deus, seu nome era João. Ele veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz” (João, 1, 6-7).
Ele era uma pessoa muita querida; muitos discipulos escutavam com devoção as suas palavras. Mas agora que Jesus inicia a sua missão ele convida o povo para escutar a palavra de Jesus. Ele era somente uma voz; Jesus ao contrario era a Palavra de Deus. Ele deve ir embora. A sua missão está terminada. Por isso diz: “É necessario que Ele cresça e eu diminua” (Jo. , 3,30).
A voz se faz muda. Em redor dele se faz o silêncio, que se conclue com o silêncio do cárcere.
A terceira etapa. A identificação com Cristo no testemunho e na morte. Jesus em frente a Pilatos disse: “Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade” (Jo., 18,37). Por isso foi condenado a morte. Tambem João chegou no mundo para testemunhar a verdade, que o único Messias é o Cristo. Mas tambem para testemunhar a verdade moral. Ao rei Herodes disse claramente: o teu comportamento não é conforme à moral natural. Por isso foi conduzido na prisão e matado, martire da verdade. Com a sua morte João preanuciou a morte de Jesus, que ofereceu a sua vida para testemunhar a verdade da sua divindade.
A voz de João ressoa até hoje. A sua mensagem tem uma grande atualidade.
O fim da sua vida foi de apresentar o Jesus como o Cristo, o Messias. Tambem hoje o povo deseja conhecer o Cristo. Mas precisa que alguem mostre o Cristo. Como cristãos comprometidos, São João nos convida a ser testemunhos de Cristo; mostrar o Cristo na sua totalidade, sem vergonha. Hoje o mundo precisa de Cristo, da sua pessoa, da sua doutrina, do seu carinho, do seu perdão. Esta é a nossa missão como batizados e como crismados: testemunhar Cristo e a sua doutrina na sua totalidade, sem medo.
Como João na realização desta sua missão encontrou a alegria e a felicidade, assim nós podemos chegar à verdadeira paz do coração somente vivendo integralmente a nossa realidade cristã.
João evitou qualquer compromisso com a verdade, com as exigências morais. Até a morte. Hoje se diz que a mensagem de Cristo, apresentada pela Igreja, é dura, que não é possivel escutá-la e pratica-la. Não devemos cair nesta tentação. Como João, tambem nós devemos ser coerentes e apresentar com a nossa vida a beleza da moral cristã, que não é uma moral de opressão mas de libertação. É a palavra de Cristo que nos liberta. A pertença ao Senhor requer o sentido profundo de referência e reconhecimento. Precisa coragem de fazer rupturas. Devemos recuperar a nossa personalidade e ter a força de monstrar a verdadeira autonomia, isto é viver um cristianismo integral. Sem medo. São João nos ofereceu o exemplo; nós devemos imitar-lo.
São João parece perder enfrente à violência do tirano Herodes. Ele pensava que matando o profeta tinha a capacidade de parar a sua voz. Mas na verdade tambem o tirano faleceu e permanece mudo. Ao contrario a voz e a mensagem de João ressoa tambem hoje e continua para sempre. A violência e a maldade nunca podem vencer. No final a verdade vence sempre. Os cristãos hoje são perseguidos; a Igreja parece morrer. Mas isso não é possivel. São João nos exorta: Não tenhais medo. Cristo é o vencedor. Ficais juntos com Ele e tambem vós como eu, sereis os vencedores.
* Mons. Vitaliano Mattioli, nasceu em Roma em 1938, realizou estudos clássicos, filosóficos e jurídicos. Foi professor na Universidade Urbaniana e no Pontificio Instituto São Apollinare de Roma e Redator da revista "Palestra del Clero". Atualmente é missionário Fidei Donum na diocese de Crato, no Brasil.
fonte: zenit
50 milhões de bíblias para crianças
Conquista é do Apostolado Familiar da Ajuda à Igreja que Sofre
"Sempre considerei um privilégio abrir o caminho da fé para os outros", afirma Maria Zurowsky, chefe do departamento internacional para o Apostolado Familiar da Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), comemorando a publicação da cópia número 50 milhões do livro "Deus fala aos seus filhos".
Em apenas trinta anos, a pequena bíblia ilustrada se tornou um dos mais importantes projetos da fundação pontifícia, que atinge milhões de crianças em mais de 140 países. "Recebemos muitos testemunhos encorajadores e tocantes do mundo todo: da República Democrática do Congo, da Ucrânia, do Peru, do Brasil". E em lugares onde os cristãos foram ou são perseguidos, como o Paquistão, o Iraque e a China, o livro é um sinal de esperança para muitos missionários e fornece suporte fundamental para a catequese das crianças.
O fundador da AIS, padre Werenfried van Straaten, queria "levar a Palavra de Deus para todas as crianças do mundo, inclusive para aquelas que, de tão pobres, não pudessem sequer se permitir um livro". O volume tem feito mais: oferece às crianças, e às vezes até aos seus pais, a oportunidade de aprender a ler.
A Bíblia da Criança, não raras vezes, é o único livro existente em casa e o único texto disponível no idioma nativo de diversos grupos étnicos de todo o planeta.
Em 2012, o número de traduções chegou a 172, com o lançamento de quatro novas edições: no idioma ch'ol, de uma pequena população indígena do estado de Chiapas, no México; em sesotho, uma das onze línguas oficiais da África do Sul e das duas do Lesoto; e em duas línguas do Quênia, o kikuyu e o pokot. Até o final do ano, é esperada a circulação de 500 mil novas cópias do livro.
Era 1979 quando a primeira Bíblia da Criança foi doada aos bispos da América Latina pelo padre Werenfried, durante a Terceira Assembleia Geral dos bispos em Puebla, no México.
"As crianças precisam desta bíblia para que a imagem de Jesus viva nos seus corações", afirmou então o monge premonstratense. O livro contém uma seleção de textos da escritura sagrada adaptados pela teóloga alemã Eleanor Beck, a fim de tornar a linguagem mais acessível. As leituras são acompanhadas por desenhos da religiosa espanhola Miren Sorne, que, nos seus muitos anos de trabalho no Peru, descobriu o quanto as figuras facilitam a compreensão do texto bíblico.
O sucesso das ilustrações levou a AIS a imprimi-las também como pôsteres. "É uma bíblia especial para a catequese dos pequeninos", diz Maria Zurowsky.
Duas novidades ainda são esperadas para este ano: um livro com páginas e imagens maiores, para as crianças com dificuldades de leitura, e um quebra-cabeça que representará o Sermão da Montanha.
fonte: zenit
Ano da fé
Eventos com a presença do Papa
A Santa Sé divulgou ontem durante uma conferência de imprensa o calendário de eventos do Ano da Fé, a partir de 11 de outubro deste ano até 24 de novembro de 2013. Apresentamos aqui aqueles em que o Papa Bento XVI estará presente.
A abertura solene do Ano da Fé, na Praça de São Pedro em 11 de outubro de 2012, e por ocasião do 50 anos do início do Concílio Vaticano II: será uma missa concelebrada por todos os Padres Sinodais, os Presidentes das Conferências Episcopais do mundo e os Padres do Concílio ainda vivos quem puderem participar.
Em 21 de outubro de 2012, será a canonização de seis mártires e confessores da fé: Jacques Barthieu, padre jesuíta, missionário martirizado em Madagascar (1896); Pedro Calungsod, catequista leigo, mártir nas Filipinas (1672); Giovanni Battista Piamarta, sacerdote testemunho de fé na educação da juventude (1913); madre Marianne (Barbara Cope) testemunha de fé na colônia de leprosos de Molokai (1918); Maria do Monte Carmelo, religiosa na Espanha (1911); Catalina Tekakwitha, leiga indígena mohawk do Canadá, primeira santa pele vermelha, convertida ao catolicismo (1680); e Anna Schäffer, leiga da Baviera, testemunha do amor de Cristo a partir de seu leito de sofrimento (1925).
25 de janeiro de 2013: celebração ecumênica na basílica de São Paulo Fora dos Muros em caráter solene.
Sábado, 2 de fevereiro: celebração para os consagrados ao Senhor na religião, na Basílica de São Pedro.
Domingo de Ramos, 24 de março, dedicado aos jovens que se preparam para a Jornada Mundial da Juventude.
Domingo 28 de abril, dedicado aos jovens que receberão a Confirmação. O Santo Padre conferirá a um pequeno grupo de jovens.
Domingo, 5 de maio. Será dedicado à fé e à piedade popular; uma forma peculiar da fé do povo e a vida das confrarias.
A Vigília de Pentecostes, 18 de maio, é dedicada a todos os movimentos, antigos e novos, com peregrinação ao túmulo de São Pedro. "Na praça de São Pedro pediremos ao Senhor que envie-nos ainda, e em tal abundância, o seu Espírito para que se renovem os prodígios como nos primeiros dias da Igreja primitiva."
Festa de Corpus Christi, domingo 02 de junho, com uma solene adoração eucarística simultânea em todo o mundo.
No domingo, 16 de junho: testemunha do 'Evangelho da vida’ em defesa da dignidade da pessoa humana desde a concepção à morte natural.
Domingo 7 de julho.Em São Pedro: conclusão da peregrinação de seminaristas, dos noviços e noviças e daqueles que estão a caminho.
De 23 a28 de Julho: Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.
29 de setembro, dedicado aos catequistas. Recordará também os vinte anos desde a publicação do Catecismo da Igreja Católica.
Domingo, 13 de Outubro, na presença de todas as realidades marianas, para indicar que a Virgem Maria, Mãe de Deus pode realizar autênticas maravilhas.
Domingo, 24 de Novembro. Será realizada a jornada conclusiva do Ano da Fé.
Haverá muitas outras iniciativas, como as dos Dicastérios que celebrarão os 50 anos do Concílio, com várias conferências e atividades culturais.
Não faltarão grandes eventos de caráter cultural, arte, literatura e música, onde tantos homens e mulheres manifestaram genialidade e fé. Dentre estes a exposição no Castel Sant'Angelo de 7 de Fevereiro a 1 de maio com obras particulares sobre a figura do apóstolo Pedro e um grande concerto na Praça de São Pedro no sábado, 22 de Junho.
fonte: zenit
Pessoa e economia verde
Reflexões sobre a Rio+20
*Dom Walmor Oliveira de Azevedo
É uma convicção incontestável a importância de cuidar do verde e de se investir em ideias que gerem valor. Mais importante ainda é situar bem no centro dessas ideias a pessoa humana. Sem essa centralidade há sempre o risco de se obter avanços pouco significativos. Também será mais difícil atingir metas ousadas no contexto das urgências sociais e políticas desse tempo.
Ora, os graves problemas ecológicos exigem uma mudança efetiva de mentalidade levando as pessoas a adotarem novos estilos de vida. Se não houver uma evolução nesse caminho, não se avançará a passos largos em nenhuma das direções apontadas por ideias inteligentes. Só a pessoa detém a propriedade de buscar o verdadeiro, o belo e o bom, com a capacidade de gerar comunhão com o outro, influenciando, consequente e determinantemente, sobre as opções de consumo, poupança e investimentos.
Fica claro que se a economia verde se pautar simplesmente na lógica do lucro não será possível alcançar os resultados que a realidade contemporânea está urgindo. O comportamento de cada pessoa é determinante para desacelerar o processo de esgotamento dos recursos naturais, exigindo da sociedade contemporânea a revisão de conceitos sobre produção e consumo.
É óbvia a importância da tecnologia e da inovação. Tem o seu lugar próprio o lucro. Contudo, não pode ser a força que preside todos os processos sob pena de impedir aberturas e compreensões que permitam situar e respeitar a centralidade da pessoa. É indispensável alavancar a ciência da sustentabilidade com uma antropologia assentada em princípios e valores consistentes para evitar decepções nas expectativas e nos compromissos de governos, empresas e todos os segmentos que são decisivos nos rumos da sociedade.
A rentabilidade, capítulo dessa questão, o respeito às leis e o arcabouço complexo dos engenhos técnicos e estratégicos devem ter como raiz e horizonte uma antropologia que considera a pessoa como referência central. É preciso evitar relativizações perigosas e altamente prejudiciais à vida, que deve ser respeitada em todas as suas etapas, da fecundação ao declínio com a morte natural.
É necessária uma antropologia que impulsione o desabrochamento de uma autêntica espiritualidade. Nesse sentido, é importante compreender, admitir e viver a vida como dom, relacionando-se com a natureza, bem da criação para todos, segundo lógicas permeadas pelo sentido de gratuidade. A natureza deve ser tratada como poderoso recurso social que pode alavancar, equilibradamente, um desenvolvimento humano integral.
É interpelador saber que a atividade econômica não resolverá todos os problemas sociais. A lógica mercantil não é suficientemente forte para isso. O agir mercantil não pode seguir, neste caso, um caminho distante que desconhece a força do agir político. A centralidade de cada pessoa evoca uma cidadania capaz de produzir energias morais indispensáveis para se garantir a busca da sustentabilidade na justiça.
Este é o olhar para a hermenêutica do documento final da Conferência Rio+20 e dos clamores da Cúpula dos Povos. Um olhar emoldurado por uma adequada antropologia para o caminho proposto. Com a autoridade e configuração, por exemplo, da antropologia cristã, fica enfraquecido o volume significativo das presenças, nações e dirigentes, passíveis de desculpas. Todos devem assumir as metas necessárias e mais corajosas. Assim, com o passar do tempo, a Rio+20 poderá ser considerada o grande evento mundial.
A economia verde, concebida à luz da centralidade de cada pessoa, deve ser agora uma grande força de princípios no enfrentamento da crise vivida pela civilização atual. Adverte bem o Santo Padre Bento XVI, na Encíclica Caritas in Veritate, quando diz que é urgente repensar nossa relação com a natureza, dada por Deus como ambiente de vida. Desejamos o exercício de um governo responsável para guardar a natureza, fazê-la frutificar e cultivá-la, com formas novas e tecnologias avançadas.
*Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte
fonte: zenit
15 de jun. de 2012
Festa do Sagrado Coração de Jesus
"Embora
o Sacratíssimo Coração de Jesus seja honrado na primeira sexta-feira de cada mês
do ano, hoje (sexta-feira) nós celebramos a Solenidade do Sagrado Coração de
Jesus.
A
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus remonta ao século XI, depois ao longo do
século XVI, havia uma devoção particular ao Sagrado Coração muitas vezes ligada
à devoção às Cinco Chagas de Nosso Senhor. A Primeira Festa do Sagrado Coração
foi comemorada no dia 31 de agosto de 1670, em Rennes, na França, graças aos
esforços do Padre Jean Eudes (1602-1680). De Rennes, a propagação da devoção
espalhou-se, mas tão sómente depois das visões de Santa Margarida Maria Alacoque
(1647-1690) é que se tornou universal.
Em
todas essas visões, o Sagrado Coração de Jesus desempenhou um papel central. Nas
aparições Nosso Senhor deu à Margarida Maria Doze Promessas àqueles que
venerassem Seu Sagrado Coração. No dia 16 de junho de 1675, durante a
oitava da Festa de Corpus Christi, numa aparição, Jesus Cristo pediu a Santa
Margarida Maria , que pedisse para que a Festa do Sagrado Coração fosse
celebrada na sexta-feira após a oitava (ou oitavo dia) da Festa de Corpus
Christi,ou 19 dias após o domingo de Pentecostes, em reparação pela ingratidão
dos homens para com o Seu Santo Sacrifício . Esta devoção está, pois,
intimamente ligada ao Santo Sacrifício da Missa.
A
devoção ao Sagrado Coração de Jesus tornou-se bastante popular após a morte de
Margarida Maria, em 1690. Embora inicialmente a Igreja tivesse dúvidas sobre a
validade das visões, antes ainda de 1765 a Festa já era celebrada oficialmente
na França. Quase 100 anos depois, em 1856, o Papa Pio IX, a pedido dos Bispos
Franceses, estendeu a festa à Igreja Universal.
“Na
linguagem Bíblica” , embora a palavra coração “indique o centro da pessoa, onde
os seus sentimentos e intenções habitam”, o Coração do Redentor representa além
de tudo o Seu Amor por toda a humanidade, a Sua Misericórdia Infinita. Praticar
a devoção ao Sagrado Coração de Cristo, portanto , significa adorar aquele
Coração que nos amou até o fim, que foi trespassado por uma lança e do alto da
Cruz derramou sangue e água, uma fonte inesgotável de vida nova.
A
Festa do Sagrado Coração de Jesus é antes de tudo uma chamada Eucaristica,
porque na Hóstia Sagrada , Nosso Senhor está verdadeiramente presente e Ele
oferece a cada um de nós Seu Coração, Seu Amor Misericordioso. Passar o tempo na
presença Eucarística do Senhor , adorá-LO, é a melhor expressão da Devoção ao
Seu Sagrado Coração.
“Eís o
Coração que amou a humanidade!”
O
mais profundo desejo do Coração de Jesus é que descubramos o quanto Ele nos ama,
e a extensão de Seu terno Amor por todas as criaturas que, arrefecidas por seu
egoísmo, olham somente para dentro de si, e parecem ter até medo de se deixarem
ser amados incondicionalmente por Seu Criador, que nada pede e ama por pura
gratuidade.
Muitas
vezes, ao longo de toda história, os Sumos Pontifices lembraram a humanidade
que, sem Nosso Senhor, a vida não tem significado real, e o homem ainda tateia
no escuro para encontrar a si mesmo!
Como a
sociedade, a cultura, a economia, a política hoje precisam abrir-se a este
Sagrado Coração! Quanto necessita redescobrir o Coração Misericordioso, o Amor
Infinito de Deus que se revela em nossas vidas quando nos abrimos para Ele. É
verdade que quanto mais o homem se cerca de mil coisas, mais ele perde o
principal, mais ele se distancia de Deus, menos ele corresponde a este Amor
amando-O.
Nesta
festa devemos ter atenção em Jesus presente na Santíssima Eucaristia e devemos
refletir sobre o Amor incondicional de Deus e sobre a Misericórdia Infinita
simbolizada pelo Seu Coração.È preciso aproximar-mos de Jesus e é por meio da
Adoração Eucarística que somos “abertos” apartir de dentro pelo Seu trabalho
invisível em nós. A Santíssima Eucaristia, celebrada e adorada, como a Igreja
nos ensina, é o maior e mais eficaz tesouro da nossa salvação, um tesouro
infinito que deve ser salvaguardado com profundo respeito e profunda
devoção.
È
extremamente necessário lembrarmos aqui que perto do Coração do Filho é o
Coração da Mãe a quem a Igreja celebra no dia após a solenidade do Sagrado
Coração de Jesus.
Diz o
Santo Padre : “ O Coração que se assemelha ao de Cristo mais do que qualquer
outro é, sem dúvida, o Coração de Maria, Sua Mãe Imaculada, e por isso mesmo a
liturgia os detém juntos para a nossa veneração”.
Confiemos
o mundo inteiro, o Santo Padre, nossa Santa Igreja, todo o Clero, nossa Diocese,
nossa comunidade, nossa família , nosso coração, todo nosso ser e missão aos
Sacratíssimos Corações de Jesus e Maria, para que todos juntos
possam experimentar o Amor misericordioso de Deus e conheçam a verdadeira
Pai.
ORAÇÃO
- “Ó Coração de Jesus, vimos consagrar-Lhe as nossas pessoas e nossas
vidas. Entregamos as nossas ações, nossos desejos, nossos problemas e os nossos
sofrimentos. Entregamos-Lhe nossa Santa Igreja, o Santo Padre, todo o
Clero,nossas Dioceses, nossas Comunidades, nossos benfeitores, nossos amigos e
inimigos, nossas famílias , nossa missão e todo nosso ser. Queremos viver
somente para honrá-LO , amá-LO e trazer-Lhe Glória. Fizemos uma decisão e não
queremos mudar: o de pertencermos totalmente a Vós, fazer tudo por Vosso Amor, e
renunciar de todo o coração a tudo que possa desagradá-LO. Tú serás sempre o
coração do nosso desejo. E o objetivo dos nossos esforços será sempre para Te
amar cada vez mais e torná-LO também conhecido, amado e servido pelas almas às
quais nos enviar. Por isso , Vos levamos , Ó Sagrado Coração de Jesus, como o
principal objeto do nosso amor, como Aquele que protege nossas vidas, guarda
nossos apostolados, nossa missão e como Aquele que prevê um remédio para a nossa
incompetência, nossa infidelidade, e nossa instabilidade. Vós também sois a
nossa satisfação diante de todas as deficiências em nossas ações, porque Tú és
Aquele que responde por nós, És também nosso poderoso auxílio durante toda a
vida e nosso refúgio seguro na hora da nossa morte. Vós sois o amigo fiel e
íntimo do nosso coração. O único que não nos engana nem trai. Vós sois também
nossa riqueza”.
Fonte: flordocarmelo
Dia dos Namorados, comemorado com 22 Casamentos Comunitário
No último dia 12 de junho, "Dia dos Namorados", a Paróquia de Sto. Antônio, celebrou com o Casamento Comunitário de 22 casais, fruto do trabalho juntamente com a Pastoral Familiar
Conselho Indigenista Missionário lança relatório sobre violência contra povos indígenas no Brasil
Nesta quarta feira, 13 de junho, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançou os dados de 2011 do Relatório Anual de Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil. O evento foi realizado no auditório Dom Helder Câmara da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
No lançamento estiveram presentes o presidente do Cimi e bispo da Prelazia do Xingu (PA), dom Erwin Krautler; o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, professora da PUC/SP, assessora antropológica do Cimi e coordenadora do relatório, Lúcia Helena Rangel. Também estavam presentes as lideranças indígenas o cacique Nailton Pataxó Hã-Hã-Hãe (BA), e o presidente da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (AM), Jader Marubo.
Na abertura do evento, dom Leonardo se referiu ao presidente do CIMI, como um símbolo na atuação na causa indígena. “Dom Erwin tem significado na luta e presença cidadã perante esses povos”, disse. O secretário geral ainda manifestou que a publicação contribua com a diminuição das injustiças, a que são submetidos os índios. “Que esse livro ajude na dignificação desses irmãos e irmãs, e que acorde a sociedade para situação dos povos indígenas”, afirmou.
Dom Erwin, em sua apresentação, citou o evento Xingu+23, que marca os 23 anos da primeira vitória dos povos indígenas contra o projeto de barramento do rio em 1989, após o histórico 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu. “Há 23 anos lutamos e nos empenhamos para que esse projeto monstruoso não seja implantado. Belo Monte será fatal para os povos indígenas do Xingu”, disse.
O presidente do Cimi também descreveu como “inimaginável” a situação no estado do Mato Grosso onde há altos índices de mortalidade infantil e de suicídios de jovens. De acordo com o relatório, entre 2000 e 2011, foram registrados 555 suicídios de índios no Mato Grosso do Sul. Em 2011, 45 indígenas se suicidaram, e, em 2010, 42 casos de suicídio. A incidência está entre jovens de 14 a 18 anos e adultos entre 21 e 30 anos, sendo de maioria do povo Guarani Kaiowá, maior etnia do país.
Dom Erwin também lembrou do índio Galdino Jesus dos Santos queimado vivo por cinco jovens de classe média, em Brasília. “Faz 15 anos que incendiaram vivo Galdino, uma de nossas lideranças. No ‘terreiro’ do governo”, enfatizou.
O presidente da União dos Povos Indígenas do Vale do javari, Jader Marubo também descreve a situação de sua região, como carente de todo tipo de assistência por parte do estado. “Venho de uma terra onde temos total abandono público, onde a CAD 12 dias morre um índio”, declarou. O cacique Nailton Pataxó Hã-Hã-Hãe, da Bahia, também disse ser “uma testemunha viva de 30 anos de lutas, massacre, opressão e torturas” de seu povo. “Morreram 30 lideranças”, desabafou.
A coordenadora do relatório, a professora Lúcia Helena Rangel, trouxe à tona a situação de vulnerabilidade dos povos indígenas. “As epidemias matam muito e a prevenção seria possível. Isso é nitidamente, desassistência. Um gripe que não é Tratada, se torna uma pneumonia”, exemplificou. “Há muitas comunidades isoladas, sendo alcançadas pelas motosserras e pelos tratores”, ilustrou.
Dom Erwin finalizou a apresentação, explanando sobre o significado da terra para as populações indígenas e porque o índio se torna “entrave para o que o governo entende por desenvolvimento”. “Para o índio, terra é sobrevivência, para a sociedade, é mercadoria”, finalizou.
FONTE: CNBB
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