26 de jul. de 2022

CNBB apresenta o cartaz da Campanha da Fraternidade 2023

 


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta a identidade visual da Campanha da Fraternidade 2023, que tem como tema “Fraternidade e fome”, e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). O concurso seguiu as orientações do edital e o parecer final para a escolha coube ao Conselho Permanente da CNBB. O cartaz escolhido foi produzido por Luiz Lopes Jr., de Brasília (DF).

“Vemos no cartaz o mapa do Brasil, país considerado o celeiro do mundo, mas que carrega uma grande contradição: a fome é real e atinge hoje cerca de 33,1 milhões de Brasileiros. Em destaque contemplamos as mãos que repartem e dão vida a solidariedade guiada pela fé. O arroz e o feijão, alimento do povo, passam pelas mãos de homens e mulheres que sabem que a solução do problema da miséria e da fome não está somente nos recursos financeiros mas na vida fraterna. Ninguém deve sofrer com a fome quando realmente vivemos como irmãos e irmãs. Eis o convite: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16)”.

Baixe (aqui) o cartaz.

Oração da CF 2023

Também foi aprovada pelos bispos do Conselho Permanente a oração da Campanha da Fraternidade 2023:

Pai de bondade,

ao ver a multidão faminta,

vosso Filho encheu-se de compaixão,

abençoou, repartiu os cinco pães e dois peixes

e nos ensinou: “dai-lhes vós mesmos de comer”.

Confiantes na ação do Espírito Santo,

vos pedimos:

inspirai-nos o sonho de um mundo novo,

de diálogo, justiça, igualdade e paz;

ajudai-nos a promover uma sociedade mais solidária,

sem fome, pobreza, violência e guerra;

livrai-nos do pecado da indiferença com a vida.

Que Maria, nossa mãe, interceda por nós

para acolhermos Jesus Cristo em cada pessoa,

sobretudo nos abandonados, esquecidos e famintos.

Amém

 

A CF 2023

Pela terceira vez a fome é tratada pela Igreja no Brasil, na Campanha da Fraternidade. A primeira foi em 1975, com o tema ‘Fraternidade é repartir’ e o lema Repartir o pão’, no clima do Ano Eucarístico que precedeu o Congresso Eucarístico Nacional de Manaus, que trazia o mesmo tema e lema e desejava intensificar a vivência da Eucaristia em nosso povo. A segunda foi em 1985, outro Ano Eucarístico, desta vez em preparação para o Congresso Eucarístico de Aparecida, com o lema ‘Pão para quem tem fome’.

Agora, em 2023, logo depois do 18º Congresso Eucarístico Nacional, que se realizará em Recife, de 11 a 15 de novembro de 2022, sob o tema ‘Pão em todas as mesas’, a Igreja no Brasil enfrenta pela terceira vez o flagelo da fome. Com o lema que é uma ordem de Jesus aos seus discípulos: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).

“É vocação, graça e missão da Igreja responder ao chamado e cumprir a ordem de Jesus, afirmamos no contexto do 3º Ano Vocacional que viveremos a partir de novembro deste ano. A fome é um instinto natural de sobrevivência presente em todos os seres vivos. Contudo, na sociedade humana, a fome é uma tragédia, um escândalo, é a negação da própria existência”.

Fonte: CNBB


Comissão Pastoral da Juventude da CNBB lança livro-documento: Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja”


A Comissão Episcopal Pastoral da Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) atenta à diversidade e aos anseios das juventudes reconheceu, nos últimos anos, sobretudo após a formação do Setor Diocesano de Juventude, a presença dos grupos jovens paroquiais em todo o Brasil. E mais ainda, que estes grupos apresentam características específicas, que vão muito além de se reunir nas paróquias, desmistificando, assim, a visão de que são grupos sem carisma simplesmente por não seguirem uma espiritualidade de carismas de grupos jovens conhecidos há mais tempo.

A partir desta observação e para realizar uma análise mais detalhada do carisma desta expressão juvenil, os representantes dos Grupos de Jovens Paroquiais na Comissão Episcopal, assessorados pela irmã Valéria Leal e pelo padre Watson Façanha realizaram em 2021 uma pesquisa em todo o Brasil.

O questionário foi enviado para todos os regionais da CNBB para garantir uma visão da expressão e não restrita somente à alguma região. As questões foram sobre a idade dos participantes, o tempo de existência do grupo, atividades desenvolvidas, quem realiza o acompanhamento do grupo, como ocorre a formação integral de líderes e participantes, os maiores desafios do grupo, a participação e apoio do Setor Juventude, como o grupo atua e as possíveis dúvidas em relação à estrutura/formação/organização.

O livro digital

Os membros da Coordenação Nacional da Pastoral Juvenil, jovens voluntários membros do Setor Diocesano de Juventude e assessores adultos realizaram um estudo de documentos da Igreja e a análise das respostas destes questionários para escrever o documento lançado agora, cujo título é “Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja”.

Enquanto documento, o livro apresenta uma estrutura bastante simples: são seis capítulos desenvolvidos em tópicos. Entre os capítulos estão: “O grupo de Jovem Paroquial”, “Formação Integral”, “Metodologia do Grupo de Jovens Paroquial”, “Itinerário com Inspiração Catecumenal” e “Estrutura de Acompanhamemnto”.

“A pesquisa foi realizada justamente para identificar o carisma dos Grupos Jovens Paroquiais, muitos com mais de dez anos de existência. O livro sistematiza todas estas atividades e esclarece as dúvidas para aqueles que ainda não conhecem esta expressão juvenil, que inclusive já tem membros na Comissão Nacional da Pastoral Juvenil desde 2019 e realiza o Encontro Nacional dos Grupos Jovens Paroquiais, chamado Conecta. E em breve teremos mais informações sobre o próximo encontro!”, conta a jovem Tuane Krupek, uma das representantes da expressão na CEPJ.

Faça o download do livro aqui: Grupo Jovem Paroquial: jeito jovem de ser Igreja.

 

Faça parte da comunidade

Se você é coordenador ou assessor de um Grupo Jovem Paroquial, está convidado a participar do grupo do Facebook, escolhido como  meio de comunicação dos Grupos Jovens Paroquiais do Brasil todo: Sou jovem paroquial – Clique aqui.

Com informações de Tuane Krupe, da arquidiocese de Maringá (PR) e Cleomax Lobato da Silva , da arquidiocese de Belém (PA), representantes dos Grupos Jovens Paroquiais na Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional.

Fonte:  CNBB


5 de jul. de 2022

Campanha missionária 2022: "A Igreja é missão"


 Campanha Missionária lança materiais para animação do mês de outubro na Igreja do Brasil. “A Igreja é missão” será o tema que vai animar a Campanha Missionária de 2022, durante o mês de outubro nas dioceses de todo o Brasil. O tema está acompanhado da inspiração bíblica escolhida pelo Papa Francisco para o mês missionário: “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8)

“A Igreja é missão” será o tema que vai animar a Campanha Missionária de 2022, durante o mês de outubro nas dioceses de todo o Brasil. O tema está acompanhado da inspiração bíblica escolhida pelo Papa Francisco para o mês missionário: “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8). Em 2022, a Campanha Missionária completa seus 50 anos de história, celebrada em todo o Brasil com a vivência do Ano Jubilar Missionário.

Durante o mês missionário, as Arquidioceses, Dioceses e Prelazias são convidadas a motivar todo o Povo de Deus na organização da Campanha Missionária. Para isso, são disponibilizados materiais de animação (novena missionária, vídeos com testemunhos, cartazes, santinhos, mensagem do Papa, envelopes de coleta) que colaboram com a reflexão da mensagem, em unidade com toda a Igreja. O tema e o lema apresentados concluem o caminho de três anos em que se destacou a natureza missionária da Igreja, que não se reduz a uma dimensão ou em atividades: “A vida é missão”, em 2020, “Jesus Cristo é missão”, em 2021, e “A Igreja é missão”, em 2022.

Sobre o cartaz


A construção da arte da Campanha Missionária 2022 seguiu a intuição da janela que se abre para o mundo. Na janela e dentro do mapa do Brasil, aparecem rostos de missionários e missionárias Ad Gentes. As cores da arte seguem a identidade visual do Ano Jubilar Missionário que nos convida a uma grande explosão missionária aberta à universalidade, como propõe o Programa Missionário Nacional: para cada Regional da CNBB, um projeto Ad Gentes; e cada Igreja Particular assumir um projeto de Igrejas irmãs.

A beata Pauline Marie Jaricot está no centro deste cartaz, a grande motivadora do surgimento das Pontifícias Obras Missionárias (POM) como rede mundial de oração e solidariedade a serviço do Papa e das Igrejas locais. Nascida em Lyon em 22 de julho de 1799, ela fundou a obra da Propagação da Fé em 3 de maio de 1822. Pauline e algumas pessoas de Lyon viram a importância da universalidade da missão, e se organizaram para apoiar diversos missionários e missionárias. Desde os primeiros anos da obra, o desejo era claro: apoiar todos os missionários necessitados de ajuda espiritual e material.

Além do testemunho de Pauline, são apresentados na novena missionária testemunhos de cristãos leigos e leigas, da vida consagrada, de ministros ordenados, de povos originários, do Povo de Deus das Igrejas locais e dos invisibilizados que nos confins do mundo testemunham o Evangelho de Jesus Cristo, tendo o Espírito Santo como protagonista da missão.

Acesse todos os materiais da Campanha Missionária 2022 no site www.pom.org.br/cm2022

Quem organiza a Campanha Missionária?


As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar a Campanha Missionária, realizada sempre no mês de outubro, na Igreja de todo o Brasil. Colaboram nesta ação a CNBB por meio da Comissão Episcopal para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (COMINA). Porém, para a real efetivação do mês missionário nas comunidades, é indispensável que os Conselhos Missionários Diocesanos (COMIDI) e Conselhos Missionários Paroquiais (COMIPA) articulem a distribuição do material nas paróquias e comunidades, bem como a organização de um calendário de atividades que animem a missão durante o mês.

Dia Mundial das Missões

Nos dias 22 e 23 de outubro, as Arquidioceses, Dioceses e Prelazias animam a Coleta Missionária em todo o Brasil. Nestes dias, as ofertas são integralmente enviadas às Pontifícias Obras Missionárias (POM) que as repassam ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo.

Em 2021, este fundo colaborou com 1.050 dioceses pobres, nos territórios de missão nos cinco continentes, distribuindo mais de R$ 418 milhões, fruto das doações da coleta missionária. O Brasil contribuiu com a doação de mais de R$ 6 milhões. Foram ajudados projetos nas áreas de catequese, obras sociais, comunicação, cuidado pastoral para crianças, animação e formação missionária, educação escolar, proteção à vida e formação de seminaristas.

Saiba mais sobre essas doações no site www.pom.org.br/cm2022

Ano Jubilar Missionário


De maneira especial, neste ano, no âmbito internacional celebramos 400 anos de criação da Congregação para Evangelização dos Povos, 100 anos que o Papa Pio XI concedeu as Obras Missionárias um caráter Pontifício e a beatificação de Paulina Jaricot que há 200 anos fundou a Pontifícia Obra da Propagação da Fé. No âmbito nacional celebramos 50 anos de criação do Conselho Missionário Nacional (COMINA); 50 anos das Campanhas Missionárias; 50 anos dos Projetos Igrejas Irmãs; 50 anos do Conselho Missionário Indigenista (CIMI), 50 anos do Documento de Santarém, 60 anos do CCM e 70 anos da criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Fonte: Vatican News