31 de out. de 2018

Finados, a celebração da esperança cristã


A celebração do dia de Finados é uma oportunidade para fazermos uma reflexão sobre a vida

A nova vida, recebida no Batismo, não está sujeita à corrupção nem ao poder da morte. Para quem vive em Cristo, a morte é a passagem da peregrinação terrena à pátria do Céu, onde o Pai acolhe a todos os filhos, “de toda nação, raça, povo e língua” (Apocalipse 7,9).
É muito significativo e apropriado que, depois da festa de Todos os Santos, a Igreja nos faça celebrar a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos. Segundo a liturgia da Igreja, para os que crêem a vida não é tirada, mas transformada.
No Corpo místico de Cristo, as almas dos fiéis se encontram e superam a barreira da morte, rezando umas pelas outras, realizando na caridade um íntimo intercâmbio de dons. Nessa dimensão de fé, compreendemos a prática de oferecer pelos falecidos orações de sufrágio, de maneira especial a Santa Missa – memorial da Páscoa de Cristo que abriu aos que têm fé em Cristo a vida eterna.
Os primeiros vestígios de uma comemoração coletiva de todos os fiéis defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha), no séc. IX. O verdadeiro fundador da festa, porém, é Santo Odilon, abade de Cluny (França). A festa propagou-se rapidamente por todo estado francês e pelos países nórdicos. Foi escolhido o dia 2 de novembro para ficar perto da comemoração de todos os santos.
Muitos documentos dos primeiros séculos da Igreja nos garantem esta prática. Por exemplo, a Didaqué (ou Doutrina dos 12 Apóstolos), do ano 100, já mandava oferecer orações pelos mortos. Nas Catacumbas de Roma os cristãos rezavam sobre o túmulo dos mártires suplicando a sua intercessão diante de Deus. Tertuliano (†220), Bispo de Cartago, afirmava que a esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágio todos os dias aniversários de sua morte (De monogamia, 10).
Nos seus ensinamentos, o Papa João Paulo II ensinou-nos que “a Igreja do Céu, a Igreja da Terra e a Igreja do Purgatório estão misteriosamente unidas nessa cooperação com Cristo para reconciliar o mundo com Deus.” (Reconciliatio et poenitentia, 12) João Paulo ainda nos ensinou que “… os vínculos de amor que unem pais e filhos, esposas e esposos, irmãos e irmãs, assim como os ligames de verdadeira amizade entre as pessoas, não se perdem nem terminam com o indiscutível evento da morte. Os nossos defuntos continuam a viver entre nós, não só porque os seus restos mortais repousam no cemitério e a sua recordação faz parte da nossa existência, mas sobretudo porque as suas almas intercedem por nós junto de Deus” (02/11/94).
A celebração do dia de Finados é uma oportunidade para fazermos uma reflexão sobre a vida. Ela terminará para todos nós aqui neste mundo, é apenas uma questão de tempo. Além disso, para a eternidade não poderemos levar nada de material. Levaremos apenas o bem que tivermos feito para nós e para os outros. Logo, deve ser uma tomada de consciência de que ser feliz e viver bem não quer dizer acumular tesouros, prazeres ou glórias, mas fazer o bem e preparar uma vida eterna com Deus.
Texto: Canção Nova

23 de out. de 2018

Assessores da Infância e Adolescência Missionária, participam de encontro no Vicariato Cabo


A Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o Povo de Deus: "Crianças ajudam e evangelizam crianças". São crianças em favor de outras crianças.
Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípulos, a Infância e Adolescência Missionária tem em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se também em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do Evangelho.
No vicariato Cabo, a IAM está presente em várias paróquias, as crianças são acompanhada por assessores preparados e fiéis ao espírito missionário da Igreja. No sábado (03\11) haverá uma encontro de formação para novos e antigos assessores, será no Abrigo São Francisco de 8h30 às 12h.
Serviço:
Encontro de Formação para Assessores da IAM
Local: Abrigo São Francisco de Assis
Data: Sábado, 03 de novembro
Horário: 8h30 às 12h
Inscrições: 99627-8537

Garanta já sua cartela na secretaria paroquial e com os membros do Conselho de Pastoral Paroquial.


22 de out. de 2018

Coordenadores da Pastoral da Comunicação do Vicariato Cabo se reúnem domingo (04\11)




Como já lembra o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais do Vaticano, Dom Claudio Celli, "o desafio da Igreja hoje é dialogar com esta nova cultura digital. Não se trata de utilizar internet para evangelizar, mas evangelizar na internet, porque a Web é um lugar vital, uma realidade na qual vivem e habitam muitas pessoas", é neste objetivo que no próximo dia 04 de novembro (domingo), às 9h os coordenadores da pastoral da comunicação (Pascom) das paróquias do Vicariato Cabo, se reúnem nos estúdios da Web Rádio Vicariato Cabo, para planejar as atividades da referida comissão para 2019, que contemplará os 4 eixos da Pascom de acordo com o Diretório Nacional da Pascom: formação, espiritualidade, articulação e produção.
Serviço:

Reunião da Comissão de Comunicação do Vicariato Cabo
Data: 4 de novembro de 2018
Local: Centro Social Armínio Guilherme – Centro do Cabo
Horário: 9h

Comunidade de São Judas, celebra padroeiro



Refletindo o tema, “Fiel Apostolo, intercedei pelos leigos”, a comunidade de São Judas Tadeu, situada no centro do Cabo, festeja com todas as comunidades, grupos, movimentos seu querido padroeiro, de 25 à 28 de outubro, as celebrações acontecerão na Capela do Livramento sempre às 19h, já o enceramento domingo (28), a procissão sairá às 15h30 da referida capela em direção a no na Igreja Matriz onde acontecerá a Missa Solene em honra do querido apóstolo.
Conheça mais sobre São Judas:

São Judas Tadeu, nasceu em Caná de Galiléia, na Palestina. Era filho de Alfeu (ou Cleofas) e Maria Cleofas. O pai, Alfeu, era irmão de São José e a mãe, prima-irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas Tadeu era primo-irmão de Jesus, tanto pela parte do pai como da mãe. Um de seus irmãos, Tiago, também foi chamado por Jesus para ser apóstolo. Era chamado de Tiago Menor para diferenciar do outro apóstolo Tiago que, por ser mais velho que o primeiro, era chamado de Maior. Judas Tadeu tinha quatro irmãos: Tiago, José, Simão e Maria Salomé.
O relacionamento da família de Judas Tadeu com o próprio Jesus Cristo, pelo que se consegue perceber na Bíblia é o seguinte: Alfeu (Cleofas) era um dos discípulos a quem Jesus apareceu no caminho de Emaús, no dia da ressurreição. Maria Cleofas, uma das piedosas mulheres que tinham seguido a Jesus desde a Galiléia e permaneceram ao pé da cruz, no Calvário, junto com Maria Santíssima . Dos irmãos dele, Tiago foi um dos doze apóstolos, que se tornou o primeiro bispo de Jerusalém. José, apenas conhecido como o Justo. Simão foi o segundo bispo de Jerusalém, após Tiago. E Maria Salomé, a única irmã, foi mãe dos apóstolos Tiago Maior e João evangelista. É de se supor que houve muita convivência de Judas Tadeu com o primo e os tios. Essa fraterna convivência, além do parentesco, pode ter levado são Marcos a citar Judas e os irmãos como irmãos de Jesus (Mc 6,3).
A Bíblia trata pouco de Judas Tadeu. Mas, aponta o seguinte: Judas Tadeu foi escolhido por Jesus, para apóstolo. Quando os evangelhos nomeiam os doze escolhidos, consta sempre Judas ou Tadeu entre a relação. O livro dos Atos dos Apóstolos também se refere a ele (At 1,13). É citado especialmente nas Escrituras no episódio da santa Ceia, na quinta-feira santa, narrado por João evangelista (Jo 14,22). Nesta oportunidade, quando Jesus confidenciava aos apóstolos as maravilhas do amor do Pai e lhes garantia especial manifestação de si próprio, Judas Tadeu não se conteve e perguntou: ‘Mestre, por que razão hás de manifestar-te só a nós e não ao mundo?’ Jesus lhe respondeu afirmando que teriam manifestação dele todos os que guardassem sua palavra e permanecessem fiéis a seu amor. Sem dúvida, nesse fato, Judas Tadeu demonstra sua generosa compaixão por todos os homens, para que se salvem todos.
São Mateus e São Marcos citam-no com o nome de Tadeu, como se estivessem temerosos de usar o primeiro nome, já evitando a possível confusão com o nome do renegado traidor.
Mesmo assim a confusão se fez, e por muitos anos esse grandioso condutor da palavra divina ficou esquecido dos devotos, Até mesmo aqueles que procuravam deturpar a pureza de Maria agarravam-se na história de Judas Tadeu para sacrilegamente usar o termo ‘irmão’, como um pejorativo, contra a mais pura das mulheres.
A vida de São Judas Tadeu
Depois que os Apóstolos receberam o Espírito Santo, no Cenáculo em Jerusalém, iniciaram a construção da Igreja de DEUS, com a evangelização dos povos. São Judas iniciou sua pregação na Galiléia. Depois viajou para a Samaria e outras populações judaicas. Tomou parte no primeiro Concílio de Jerusalém, realizado no Ano 50. A seguir, foi evangelizar na Síria, Armênia e Mesopotâmia (atual Pérsia), onde ganhou a companhia de outro apóstolo, Simão, o ‘zelote’, que evangelizava no Egito.
A pregação e o testemunho de São Judas Tadeu e seus companheiros, foi realizado de modo enérgico e vigoroso, pedindo ao povo que destruíssem os falsos ídolos e aceitassem Jesus Cristo no coração, atraindo e cativando os pagãos e povos de outras religiões que se converteram ao cristianismo, quando foram alvo da inveja dos feiticeiros. Isso provocou a fúria invejosa de falsos pregadores, de feiticeiros e de ministros pagãos, que conseguiram incitar parte da população contra São Judas Tadeu e São Simão que foram trucidados a golpes de machado, no dia 28 de outubro do ano 70. Aráduas, cidade pertencente a Pérsia, foi o local do martírio de São Judas São Judas escolheu o martírio que o levaria à vida Eterna.
Certa vez, Santa Brígida estava orando, quando teve uma visão de Jesus. Este lhe disse: ‘Invocai com grande confiança ao meu apóstolo Judas Tadeu. Prometo socorrer a todos quantos por seu intermédio a mim recorrerem’.
São Judas Tadeu mostrou que sua adesão a JESUS CRISTO era completa e incondicional, testemunhando sua fé com doação da própria vida.
São Jerônimo nos assegura que o Apóstolo pregou e evangelizou Edessa, bem como em toda Mesopotâmia (Pérsia).
Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens segurando um livro, simbolizando a palavra que anunciou, e uma machadinha, o instrumento de seu martírio.
Suas relíquias atualmente são veneradas na Basílica de São Pedro, em Roma.
Santa Gertrudes e São Bernardo de Claraval entre muitos outros Santos, também foram fervorosos cultivadores do culto a SÃO JUDAS TADEU. Santa Gertrudes escrevendo sua biografia, conta que JESUS lhe apareceu aconselhando invocar São Judas Tadeu, até nos ‘casos mais desesperados’. A partir de então, cresceu a fé do povo na especial intercessão do Santo, principalmente nos ‘casos impossíveis’.
No texto grego São JUDAS é chamado LEBEU que significa: ‘LEB’ – CORDATO, BONDOSO, OU CORAJOSO. TADEU porém, vem da palavra siria ‘THAD’ que quer dizer: MISERICORDIOSO, BENIGNO.
Fonte: Canção Nova

Serviço:
Festa de São Judas Tadeu
Data: 25 à 18 de outubro de 2018
Local: Capela de Nossa Senhora do Livramento (próximo a Igreja Matriz)
Horário: 19h
Mais informações: 3521-9933
Pascom Santo Antônio - Cabo




16 de out. de 2018

Arquidiocese de Olinda e Recife, encerra Semana Missionária




Entre os dias 07 a 14 de outubro várias paróquias da arquidiocese de Olinda e Recife realizaram a Semana Missionária cada uma com uma programação própria de acordo com a sua realidade, momento forte da presença da Igreja na vida do povo e no testemunho dos leigos que estiveram visitando bairros que alto índice de violência e de pobreza material e espiritual, colégios, hospitais, postos de saúde, celebrações em praças públicas, procissões, ações sociais, tudo abraçado com muito ardor missionários pelas pastorais, grupos, movimentos e comunidades que junto com o conselho missionário, a juventude missionária e a Infância e Adolescência Missionária, fizeram da semana missionária um momento importante para o povo que sentiram a misericórdia de Deus como canal de graça e chamamento para reavivar a amizade com Cristo e a Igreja. As redes sociais estiveram coloridas de registros a cada dia das ações realizadas por cada paróquia, e como fruto já muitos testemunhos de famílias que aderiram ao projeto de “Igreja em saída” sendo sinal da presença missionária da Igreja nos lugares mais distantes e difíceis.
Para o encerramento no ultimo domingo (14) cada paróquia preparou uma celebração onde ficou expresso a alegria e gratidão de todos por este tempo especial vivido com maior intensidade nesta semana e que deve permanecer nas comunidades e nas famílias como fruto deste grande momento pedido pela arquidiocese e abraço com muito ardor pelas paróquias.
Texto: Ir. Josevânia Alves
Fotos:  Luiz Correia - Pascom Vicariato Cabo